Nuno Campilho
Biografiado Autor

24 Abr 2024 | 06:00

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Nuno Campilho

Foi-se a Taça da Liga, foi-se a Taça de Portugal, foi-se a Primeira Liga (alguém ainda acredita que o Sporting perde 8 pontos em 4 jogos?!) e, agora, foi-se a Liga Europa!

Foi-se a Taça da Liga, foi-se a Taça de Portugal, foi-se a Primeira Liga (alguém ainda acredita que o Sporting perde 8 pontos em 4 jogos?!) e, agora, foi-se a Liga Europa!

Aquilo que alguns gostavam de apelidar como a ‘salvação da época’ (que expressão mais manhosa, que eu detesto e faço tudo por não utilizar), perdeu-se no poste e na mão do guarda-redes do Marselha, qual (in)justiça muito pouco poética, que pôs um guarda-redes português a roubar-nos uma Liga Europa ao serviço de uma equipa espanhola e agora põe um guarda-redes espanhol ao serviço de uma equipa francesa, a tirar-nos a hipótese de chegar às meias-finais da mesma competição.

Falar de sorte, na lotaria dos penaltis (mais uma expressão manhosa), é quase tão incompreensível quanto falar de capacidade técnica e competência para ter ganho um jogo no tempo regulamentar, algo que estava mais que ao alcance da equipa do Benfica. Equipa... pois... não é bem o mesmo que ter jogadores de topo amuados e jogadores jeitosos empenhados, é, mesmo, funcionar como equipa. Neste aspeto, não há como tirar mérito ao Sporting, pois, com aqueles jogadores (salvo honrosas exceções), se não funcionassem como equipa, lá repetiam o 4º lugar da época passada.


Posto isto e após mais uma debacle (já lhes perdi a conta), cresce a contestação ao sr. alemão e nem a exibição segura e descontraída em Faro contribuiu para acalmar os ânimos. Aliás, pelo que se viu, muito antes pelo contrário.

Estiveram bem os adeptos que se insurgiram no final do jogo no estádio de São Luís? Lá hão-de ter as suas razões e a maior parte delas até podem ser legitimas, mas daí até àquele regabofe, sujeitam-se a não ser distinguidos de entre energúmenos e acéfalos, que passaram de despejar a bílis para cima de um teclado, para a reservar para uma chuva de impropérios à entrada de um túnel.


Vai daí e tentando rivalizar com a acefalia destes adeptos, o sr. Schmidt deve ter-se esquecido que é alemão – rigoroso, pragmático e racional – e decidiu virar português, mesmo que não articule qualquer palavra na língua de Camões, a não ser benfiquistas, e foi passional, emotivo e espontâneo. Fica-lhe bem? Por acaso até fica, mas teria dado jeito que tal o tivesse contagiado um pouco mais cedo a tempo de ter tirado as mãos dos bolsos em tempo útil. Assim sendo, e sem prejuízo de também eu o compreender e admitir que pudesse repetir, exatamente, o que ele disse, refugio-me no facto de não ser treinador do Benfica e, como tal, não ser forçado a ter tanto tento naquilo que digo, embora nunca me irão ver naquelas figuras animalescas mascaradas de amor ao Benfica. Aquilo não é amor, é ódio e só é aceitável pela proximidade que se costuma identificar entre esses dois sentimentos.

Em resumo, se é para irem fazer aquelas figuras, fiquem em casa! Eu posso dizê-lo – o Klopp também o disse – mas, chamuscado (ou será já todo queimadinho?), mais valia o treinador do Benfica ter feito Roger and out e continuar a ser o alemão que sempre foi, para o bem, e para o mal.

Já nada nos vale, a não ser o orgulho, vencer todos os jogos até final do campeonato, manter o 2º lugar e rezar para que o Bayer Leverkusen vença a Liga Europa, para podermos garantir o acesso direto à próxima edição da Liga dos Campeões.

E não pensem que sobrar-nos o orgulho é pouco, pois, de entre sermos Gloriosos, Místicos, também sermos orgulhosos é um fim em si mesmo, o que, por sinal, contrasta indelevelmente com as reações dos adeptos após o jogo com o Farense.

Se o Benfica somos Nós, então não sejamos parvos!! O sr. Schimdt será sempre só mais um dos que passou por cá e que deve sentir esse Orgulho, para que possa, no fim (seja lá ele quando for) dizer o mesmo que Marcello Caetano disse ao Salgueiro Maia na manhã do dia 25 de abril, agora que se avizinha a efeméride dos 50 anos dessa data libertadora, “espero que me tratem com a dignidade com que sempre vivi”.


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