Atleta formado no Benfica deixa ‘farpa’ no Arménia - Portugal: “Até jogarem lá…”

A cumprir calendário com a seleção da Ucrânia, que na passada sexta-feira, 5 de setembro, perdeu o primeiro jogo com a França. Georgiy Sudakov foi muito criticado pela sua postura defensiva. No entanto, nem todos consideram que o novo médio-ofensivo do Benfica seja totalmente culpabilizado pela situação.

Yevhen Levchenko: “Toda a nossa defesa mudou para o flanco direito para bloquear os adversários e uma série de erros aconteceu”

Fortemente criticado por não ter ajudado a defender na sequência do primeiro golo dos franceses, o antigo avançado começou por frisar que toda a equipa foi apanhada em falso: “Naquele momento estávamos um pouco confusos. Toda a nossa defesa mudou para o flanco direito para bloquear os adversários e uma série de erros aconteceu”.

Apesar de reconhecer que Georgiy Sudakov teve parte da culpa na situação do 1-0 a favor da França, o antigo internacional ucraniano aponta que a culpa ‘não morre solteira’: “Sim, Sudakov não correu e não voltou como deveria. Mas não é apenas culpa dele”.

Yevhen Levchenko: “Portanto, é errado soltar todos os cães em Sudakov”

O antigo avançado, que fez parte da sua carreira nos Países Baixos, apontou que ninguém soube reagir ao contra-ataque conduzido pelo extremo do Bayern Munique: “Muitos de nossos jogadores não viram Olise a correr e apenas olharam para a bola. Portanto, é errado soltar todos os cães em Sudakov”.

Na presente temporada, Georgiy Sudakov – avaliado em 32 milhões de euros – realizou, até ao momento, 10 encontros: cinco na fase de qualificação da Liga Europa, três no Campeonato Nacional e dois nas pré-eliminatórias da Liga Conferência. Nos 763 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o médio fez duas assistências.

Na tarde deste domingo, 7 de setembro, a equipa de futebol feminino do Benfica dá o pontapé de saída da temporada, com a realização da Supertaça, frente ao Torreense. Na antevisão do encontro, o novo treinador das encarnadas, Ivan Baptista, não assumiu o favoritismo e destacou o mérito do adversário.

Ivan Baptista: “O favoritismo não muda nada a nossa maneira de abordar o jogo”

Presente na conferência de imprensa, no Estádio António Coimbra da Mota, o treinador do Benfica, que faz a sua estreia oficial pelas águias, revelou que o jogo vai ser um desafio ao seu grupo de trabalho: “Ainda não fui ver as casas de apostas, atribuirem-nos ou não o favoritismo não muda nada a nossa maneira de abordar o jogo ante um bom adversário que tem muito mérito”.

De seguida, o técnico, que chamou uma jovem jogadora de 16 anos, admitiu que o apoio dos adeptos, seja no estádio, ou em qualquer lado, deixa a equipa mais confiante: “A pressão diária dos mais de 400 mil sócios e milhões de adeptos faz-nos dar sempre o nosso melhor diariamente e tentar ganhar os jogos”.

Rute Costa: “O Torreense foi um osso duro de roer na época passada, criou-nos algumas dificuldades”

Já Rute Costa, uma das guarda-redes do Benfica, que também marcou presença na conferência, destacou a qualidade do emblema do Oeste: “O Torreense foi um osso duro de roer na época passada, criou-nos algumas dificuldades. É o reflexo do aumento da qualidade da Liga BPI, o que nos obriga a crescer. Mas, não acredito em mossas passadas”.

Por outro lado, Gonçalo Nunes, treinador do Torreense, que fez a antevisão ao lado do homólogo do Benfica, reconheceu a qualidade das águias, contudo, frisa que a equipa tem muita ambição: “Temos muita confiança naquilo que fizemos até aqui e no nosso grupo, o que nos aumenta a confianca no que podemos fazer”.

Na última noite, 6 de setembro, Portugal entrou com o pé direito na qualificação para o Mundial de 2026, com uma goleada por 5-0, diante da Arménia. Titular na equipa das quinas, João Neves não escondeu a felicidade pela conquista dos três pontos, mas o ex Benfica também falou do ‘homenagem’ a Diogo Jota.

João Neves: “Ele vai estar sempre no meio de nós em todos os jogos. Foi muito bonito marcar ao minuto 21”

Em declarações à imprensa nacional, no final do encontro, o antigo camisola 97 dos encarnados começou por destacar que foi uma excelente vitória: “Não creio que tenha sido fácil. Nós sabíamos que iríamos apanhar aqui uma equipa muito boa e aguerrida no contra-ataque e nos duelos e nós conseguimos igualar isso com determinação”.

Depois de um minuto de silêncio dedicado a Diogo Jota, André Silva e Jorge Costa, Neves abordou o momento em que Portugal fez o segundo golo da partida, em cima do minuto 21: “Ele vai estar sempre no meio de nós em todos os jogos. Foi muito bonito marcar ao minuto 21".

João Neves: “O futebol é um jogo coletivo e tanto eu como ele pensamos mais na equipa do que em nós”

Depois de ter sido utilizado a lateral, o ex-Benfiquista foi convidado a comentar a decisão de Roberto Martínez e disse o seguinte: “Eu jogo no meio-campo mas cabe ao míster decidir a minha posição. Dou sempre o melhor de mim pois penso sempre primeiro na equipa".

Por fim abordou a sua parceria com Vitinha, com quem partilha as tarefas do meio-campo, tanto com a camisola de Portugal, como no PSG: “Como toda a gente sabe, gosto muito dele, tem qualidade para dar e para vender. Estou ao lado dele para me apoiar e vice-versa. O futebol é um jogo coletivo e tanto eu como ele pensamos mais na equipa do que em nós”.