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Em noite de desastre para Bernardo Silva e Rúben Dias na Liga dos Campeões, Guardiola explica substituições: "Não dava para mais"
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0O Benfica venceu, na passada quarta-feira, dia 2 de novembro, o Maccabi Haifa, por 6-1, subindo assim ao primeiro lugar do grupo H, ultrapassando o PSG. Como os encarnados conquistaram o pódio, esperam-se vários tubarões para a próxima fase, nomeadamente Liverpool e Dortmund.
Apesar da igualdade de golos marcados e sofridos com o clube francês, a competição atribuiu a superioridade à equipa com mais golos fora, colocando os encarnados no topo da tabela, permitindo assim que os dois os clubes portugueses (Benfica e Porto) conseguissem passar na prova mais exigente da Europa. Assim sendo, ambas as equipas vão defrontar os segundos lugares dos restantes grupos.
O sorteio da próxima fase está marcado para a próxima segunda-feira, dia 7 de novembro, pelas 11h00 e já existe uma lista de possíveis adversários do Glorioso.
Liverpool (2.º do Grupo A)
Club Brugge (2.º do Grupo B)
Inter Milão (2.º do Grupo C)
Eintracht Franfurt (2.º do Grupo D)
AC Milan (2.º do Grupo E)
RB Leipzig (2.º do Grupo F)
Borussia Dortmund (2.º do Grupo G)
O Benfica aguarda agora saber quem será o seu rival na próxima fase, passando assim a fase grupos com um total de 14 pontos, 16 golos marcados, sete sofridos e zero derrotas.
Fotografia de Benfica
Ex atleta deixou uma mensagem alusiva ao insucesso do Clube da Luz
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0O antigo avançado francês, Jean-Pierre Papin, vencedor da Bola de Ouro em 1991, concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, esta quinta-feira, dia 18 de abril, onde o embate entre o Benfica e o Marselha foi tema. O antigo atleta, agora treinador do Marselha B, desejou que as águias passem "um mau bocado".
"Espero que o Benfica passe um mau momento. É um jogo muito complicado para ambas as equipas. Mas tentar obter um resultado em Marselha, no Orange Vélodrome, diante de 65 mil pessoas... Vai ser muito difícil para o Benfica. Este golo marcado por Aubameyang na primeira mão mantém-nos vivos, um jogo da Liga Europa é disputado com raiva, com coração", começou por avaliar o francês.
Papin continua destacando os adeptos do Marselha: "A questão nem se coloca, obviamente os adeptos vão pressionar a equipa da melhor forma possível! Estou até convencido de que será o melhor ambiente da temporada porque queremos e devemos qualificar-nos para estas meias-finais. Uma partida dos quartos-de-final da Liga Europa, em Marselha, perante esta multidão incrível, é sempre excecional".
"Ocupo duas funções no Olympique de Marseilha, em primeiro lugar sou embaixador do clube, é uma posição que me convém perfeitamente e que me permite representar o OM da melhor forma possível. Em segundo lugar, sou também o treinador da equipa B, o que me permite estabelecer a ligação com estes jovens atletas olímpicos, transmitir-lhes a cultura do OM, a minha experiência e ajudar estes jovens jogadores a progredir", continuou explicando as suas tarefas no conjunto francês.
"Fizemos dois grandes jogos, apesar de termos sido menos bons em Lisboa, foram dois jogos de grande qualidade e ficámos muito frustrados com o resultado. Fomos batidos por um lance com a mão, mesmo que o nosso amigo Vata não queira admitir. Para mim ele meteu a mão e a TV também disse que ele meteu a mão, cabe-lhe admitir que meteu a mão [risos]. Na altura não existia VAR, o bandeirinha não podia intervir... mas não há arrependimentos exceto não ter podido defrontar o Milan em 1990", termina sobre a eliminatória entre Benfica e Marselha, em 1990.
Importa recordar que, a turma de Roger Schmidt volta a entrar em campo no próximo dia 18 de abril, quinta-feira, para defrontar o Marselha. Os encarnados vão disputar o duelo a valer para a segunda mão dos quartos de final da Liga Europa, no reduto francês, Orange Vélodrome, sendo que pontapé de saída está agendado para as 20h00.
Apesar da dificuldade, avançado internacional uruguaio tem objetivo bem definido
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0Para além do Benfica, também o Liverpool de Darwin Núñez vai a jogo nesta quinta-feira, dia 18 para os quartos de final da Liga Europa. O ex avançado encarnado tem uma montanha pela frente depois de perder 3-0 em casa com o Atalanta na primeira mão da eliminatória e se vencer vai ter de defrontar a sua antiga equipa.
Para o Atalanta, este é um dos jogos mais importantes da sua história. Depois de humilharem o Liverpool em Anfield na primeira mão, Gasperini mantém-se cauteloso: "para nós é como se estivesse 0-0. Espero o melhor Liverpool possível e estamos a falar de um clube que recuperou uma desvantagem de três golos numa final da Liga dos Campeões perante uma equipa de lendas" [AC Milan em 2005].
"Nada está decidido e vamos ter de jogar muito bem, até porque no fim de semana passado o Verona marcou-nos dois golos em quatro minutos" relembrou. Já Jürgen Klopp, quer apenas evitar um resultado pesado: "Se conseguirmos virar, fantástico. Se não, pelo menos que falhemos da maneira mais bonita".
Os dois clubes encontraram-se uma única vez, em 2020, na fase de grupos da Liga dos Campeões. Os reds venceram por 5-0 com hattrick de Diogo Jota que deve começar no banco neste jogo. Se conseguissem repetir o feito, Darwin Núñez pode ter um regresso à Luz, caso o Benfica passe hoje frente ao Marselha.
Nesta temporada, Darwin Núñez - avaliado em 70 milhões de euros - regista 47 partidas, 18 golos e 13 assistências, naquela que é a segunda temporada ao serviço dos reds. Na passada época, alinhou em 42 partidas, somando 15 golos e quatro assistências.
Pelo Glorioso, onde envergou o Manto Sagrado de 2020 a 2022, totalizando duas temporadas ao serviço do Clube da Luz, o avançado uruguaio marcou presença em 85 partidas, tendo somado 48 tiros certeiros e ainda faturando 15 assistências.
Técnico sueco está em fim de vida devido a doença oncológica e tem sido alvo de várias distinções
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0Sven-Goran Eriksson foi para muitos um treinador revolucionário que veio iluminar os tempos de escuridão que assombravam o futebol português nos anos 80. É o caso de Rui Dias do jornal Record, que fez uma homenagem à memória do sueco que, estando em fim de vida devido a cancro em fase terminal, merece ser elogiado pelo que fez enquanto ainda vive e não depois da morte, como é infelizmente costume.
"Alavancou um novo futebol em Portugal: modernizou-o, renovou os seus alicerces, potenciou jogadores e aproximou o Benfica do ideal estético e filosófico de que os adeptos são os principais defensores". Rui Dias considera que Eriksson "não era apenas a imagem dos títulos que conquistou: Sven-Goran Eriksson foi o ideólogo de um novo ciclo, que desbloqueou trauma persistente (descobriu os 30 metros que faltavam); introduziu os parâmetros funcionais de uma grande equipa (pressão, intensidade, confiança, convicção); pôs fim a receios infundados (equipa sempre corajosa e ofensiva), e foi rosto de esperança e sucesso pela construção de uma entidade respeitadora da história benfiquista, cuja influência se alargou a todo o futebol português. Construiu um império emocional indestrutível".
O jornalista relembra como o técnico comandou Bento, Pietra, Nené, Humberto, Alves, António Bastos Lopes, Shéu, Filipovic e os jovens Veloso, Carlos Manuel, José Luís, Chalana, Diamantino e Álvaro sabendo que "a qualidade à disposição não lhe permitia ser minimalista. Impossível vê-lo realizado depois de vitórias sofridas, explicadas pelos valores de pragmatismo, inteligência tática, estratégia ou até a estrelinha que costuma acompanhar os campeões. Só lhe interessava a essência do estilo, dos padrões criativos e do permanente sentido de aventura, que estimulava os valores adjacentes de exaltação, intensidade, confiança e autoestima".
Dias alerta para como Eriksson cativou o plantel do Benfica que lhe foi dado ao transformar o treino "tantas vezes penoso, inócuo e desinteressante para os jogadores, em aulas apetecíveis de enriquecimento pessoal. O cerimonial do trabalho diário convenceu os intérpretes da sua importância no crescimento individual e coletivo, em sessões inovadoras, menos rotineiras, mais curtas e intensas, nas quais a bola era companhia inseparável".
Antes da morte do sueco, o colunista dá-lhe o valor que merece, que normalmente só vem depois do pior: "Eriksson é o príncipe que abriu horizontes, estimulou padrões estéticos, inspirou seguidores e encontrou saída para os labirintos de desolação que atrofiavam o futebol português. É bonito ter sentido em vida o reconhecimento, a paixão e o agradecimento que, por norma, só crescem e se solidificam na forma de glórias póstumas".
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