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Após receção ao Sporting, Conselho de Disciplina faz cofres do Benfica 'tremer' com multa pesada
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0Fotografia de Benfica
Clube da Luz comunicou decisão à CMVM, na quarta-feira, dia 17 de abril
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0A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Benfica decidiu aumentar o valor da emissão da divida dos 35 milhões de euros para os 50 milhões, na passada quarta-feira, dia 17 de abril, o último dia permitido para o aumento da mesma.
As águias divulgaram a sua decisão à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), através de um comunicado oficial. A agência governamental rapidamente divulgou a decisão encarnada, destacando que o Glorioso realizou a sua decisão no limite do tempo.
Posto isto, a SAD do Benfica emite 10 milhões de obrigações, sendo que cada uma custa cinco euros. A CMVM revelou que o mínimo adquirível é de 50 títulos, que representa 2.500 euros. O juro aumenta então para os 5,1%, ganhando uma maturidade de emissão de três anos.
Além da oferta de subscrição, a operação vai contar uma oferta de troca, onde será possível substituir as obrigações que foram emitidas em 2021 e que tinham como prazo final 28 de julho de 2024. Estas obrigações em questão ficam com data de reembolso 23 de abril de 2027.
A SAD do Benfica afirma ainda que a operação vai reverter num elevado encaixe económico, avaliado em 48.382.770 milhões de euros. Todavia, será necessário esperar cerca de três anos para avaliar os resultados da nova emissão de divida.
Comunicado foi emitido esta quarta-feira, dia 17de abril, através dos meios de comunicação
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0O Movimento Servir o Benfica voltou a pronunciar-se, esta quarta-feira, através de u comunicado oficial, expondo que dois associados do clube foram impedidos de marcar presença na iniciativa organizada pelos encarnados para comemorar os 50 anos do 25 de abril, onde foi apresentado o livro 'A Cartilha da Benficofobia'.
De acordo com o grupo de associados, o autor do livro, João Malheiro, terá convidado os dois adeptos acima mencionados, que acabaram por não conseguir marcar presença no evento público, que decorreu no Museu Cosme Damião.
"No dia 16 de Abril, na tertúlia "Benfica Sempre pela Liberdade", iniciativa organizada pelo Clube para comemorar os 50 anos do 25 de Abril, foi apresentado o livro 'A Cartilha da Benficofobia’, escrito pelo consócio João Malheiro, sendo o prefácio da sua autoria", começou por referir .
"De acordo com informação pública, dois associados, convidados pelo autor do livro para estar presentes nesta tertúlia, não foram autorizados a fazê-lo pelos serviços do Sport Lisboa e Benfica, o que não só é uma afronta aos valores do pluralismo que reconhecidamente marcaram a história gloriosa do Sport Lisboa e Benfica, como uma grave contradição ao espírito da própria iniciativa", completou o Movimento, que deixou em seguida algumas questões.
"Na qualidade de sócios do Sport Lisboa e Benfica, foi com perplexidade, consternação e indignação que tomámos conhecimento deste facto. Assim, solicitamos a V. Exa. um esclarecimento urgente sobre os seguintes pontos: 1) Qual o motivo para o impedimento da presença destes associados? 2) Quem foi o responsável por esta decisão que conspurca a história de pluralismo do clube? A Direção? A Mesa da Assembleia Geral? O Conselho Fiscal? O Departamento de sócios? O Gabinete da Presidência? Um outro funcionário do clube?", questionou o Movimento Servir o Benfica.
"A conquista da liberdade em Portugal foi feita há 50 anos, mas essa liberdade já existia no Sport Lisboa e Benfica desde a sua fundação, pelo que é inaceitável qualquer recuo ou tentativa de limitação dos direitos dos sócios por parte de qualquer Órgão Social ou funcionário do Sport Lisboa e Benfica", referiu.
"As últimas duas décadas já foram suficientemente vergonhosas no que à democracia no Clube diz respeito e não podemos permitir um novo retrocesso. Solicitamos rápidos e urgentes esclarecimentos de V.Exa. e, confirmando se a veracidade dos factos, o afastamento imediato do responsável ou responsáveis por esta decisão. Quem não conhece a história do Clube não é digno de o representar, seja na qualidade de dirigente, atleta ou funcionário. Viva o Sport Lisboa e Benfica", concluiu o Movimento Servir o Benfica.
Técnico sueco está em fim de vida devido a doença oncológica e tem sido alvo de várias distinções
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0Sven-Goran Eriksson foi para muitos um treinador revolucionário que veio iluminar os tempos de escuridão que assombravam o futebol português nos anos 80. É o caso de Rui Dias do jornal Record, que fez uma homenagem à memória do sueco que, estando em fim de vida devido a cancro em fase terminal, merece ser elogiado pelo que fez enquanto ainda vive e não depois da morte, como é infelizmente costume.
"Alavancou um novo futebol em Portugal: modernizou-o, renovou os seus alicerces, potenciou jogadores e aproximou o Benfica do ideal estético e filosófico de que os adeptos são os principais defensores". Rui Dias considera que Eriksson "não era apenas a imagem dos títulos que conquistou: Sven-Goran Eriksson foi o ideólogo de um novo ciclo, que desbloqueou trauma persistente (descobriu os 30 metros que faltavam); introduziu os parâmetros funcionais de uma grande equipa (pressão, intensidade, confiança, convicção); pôs fim a receios infundados (equipa sempre corajosa e ofensiva), e foi rosto de esperança e sucesso pela construção de uma entidade respeitadora da história benfiquista, cuja influência se alargou a todo o futebol português. Construiu um império emocional indestrutível".
O jornalista relembra como o técnico comandou Bento, Pietra, Nené, Humberto, Alves, António Bastos Lopes, Shéu, Filipovic e os jovens Veloso, Carlos Manuel, José Luís, Chalana, Diamantino e Álvaro sabendo que "a qualidade à disposição não lhe permitia ser minimalista. Impossível vê-lo realizado depois de vitórias sofridas, explicadas pelos valores de pragmatismo, inteligência tática, estratégia ou até a estrelinha que costuma acompanhar os campeões. Só lhe interessava a essência do estilo, dos padrões criativos e do permanente sentido de aventura, que estimulava os valores adjacentes de exaltação, intensidade, confiança e autoestima".
Dias alerta para como Eriksson cativou o plantel do Benfica que lhe foi dado ao transformar o treino "tantas vezes penoso, inócuo e desinteressante para os jogadores, em aulas apetecíveis de enriquecimento pessoal. O cerimonial do trabalho diário convenceu os intérpretes da sua importância no crescimento individual e coletivo, em sessões inovadoras, menos rotineiras, mais curtas e intensas, nas quais a bola era companhia inseparável".
Antes da morte do sueco, o colunista dá-lhe o valor que merece, que normalmente só vem depois do pior: "Eriksson é o príncipe que abriu horizontes, estimulou padrões estéticos, inspirou seguidores e encontrou saída para os labirintos de desolação que atrofiavam o futebol português. É bonito ter sentido em vida o reconhecimento, a paixão e o agradecimento que, por norma, só crescem e se solidificam na forma de glórias póstumas".
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