Dupla de titulares do Benfica tem viagem marcada e José Mourinho não quer acreditar

José Mourinho não é um grande apreciador das qualidades de Andreas Schjelderup. Neste Exclusivo Glorioso 1904, o nosso Jornal revela que, apesar de todo o talento do extremo, que é reconhecido pelo técnico português, a situação do internacional norueguês nas águias pode vir a complicar-se nas próximas semanas.

O avançado norueguês até começou bem a temporada, com dois golos e duas assistências nos nove jogos disputados pelo Benfica em 2025/26. No entanto, revelamos neste Exclusivo Glorioso 1904 que José Mourinho estará à procura de outro perfil para os elementos da manobra ofensiva das águias, o que pode acabar por 'tramar' Schjelderup.

José Mourinho tem demonstrado preferência, ao longo da sua carreira, por extremos e avançados que tenham a capacidade e compromisso para ajudar a equipa na manobra defensiva, um fator que o treinador português valoriza muito, mas que Schjelderup não tem evidenciado no tempo que passou no Benfica. De resto, o norueguês já tinha sentido este problema com Bruno Lage.

Outro fator que costuma ser importante para José Mourinho é o da capacidade física dos jogadores. Em comparação com os concorrentes para a sua posição, Andreas Schjelderup é o que mostra menos qualidades nesse plano, o que também pode jogar contra o extremo encarnado.

De resto, as preferências de José Mourinho já se fizeram notar na primeira partida aos comandos do Benfica. O treinador português deixou, mesmo, cair Andreas Schjelderup do 11 inicial, preferindo avançar com um quarteto ofensivo composto por Aursnes, Sudakov, Ivanovic e Pavlidis, opção que se deverá repetir por mais vezes no futuro. A recuperação de Lukebakio também vai significar menos espaço para o norueguês.

André Villas-Boas comentou, nesta terça-feira, o regresso de José Mourinho ao Benfica, desmentido alguns rumores sobre uma eventual ligação ao Porto. Numa visita à Unidade Local de Saúde de Gaia e Espinho para a formalização de protocolo de cooperação para a Inclusão através do Desporto, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia do Porto, o líder do Porto anteviu o clássico que se aproxima e disse acreditar que a receção ao português - que já implementou várias mudanças - não será a melhor.

André Villas-Boas: "Neste momento é um rival, é o treinador do Benfica"

"Neste momento é um rival, é o treinador do Benfica, a história do Porto também se tornou grandiosa por vencer precisamente contra o seu maior rival e nesse sentido o José Mourinho, a partir de agora, terá a receção que terá qualquer treinador do nosso principal rival, ou seja, o treinador do Benfica", começou por dizer André Villas-Boas. 

Quando questionado sobre se havia equacionado José Mourinho para o comando técnico do Porto, o presidente do emblema nortenho deu uma certeza: "Não, de todo e em absoluto. Nunca foi uma hipótese. Eu acho que o José Mourinho tem uma história com o Porto que será sempre eterna. Poderia ele também ser eterno no Porto, mas é sobretudo um profissional do futebol, pelo que tem de tomar as suas decisões enquanto profissional e seguir o seu caminho".

André Villas-Boas: "A partir daí não lhe posso desejar boa sorte"

Sobre a forma como José Mourinho comunicou que tinha assumido o comando técnico do Benfica, André Villas-Boas deixou uma retificação: "Não foi um telefonema, foi apenas uma mensagem, portanto, a comunicar-me que ia ser treinador do nosso rival e a partir daí não lhe posso desejar boa sorte, portanto, esse é o seu destino de vida, foi a mensagem e a minha resposta, 'é o teu destino de vida, um grande abraço’". 

No que toca ao primeiro encontro do Porto com o Benfica esta temporada, marcado para o dia 5 de outubro e a contar para a oitava jornada da Liga Portugal, André Villas-Boas não espera uma receção calorosa a José Mourinho no dragão: "Seguramente que não". 

Enquanto o Benfica se prepara para receber o Rio Ave esta terça-feira, dia 23 de setembro, o Sporting já garantiu três pontos na Liga Portugal Betclic ao vencer o Moreirense por 3-0 na sexta jornada da competição. No entanto, o que saltou à vista não foi a vitória dos leões, mas sim um lance de Ricardo Mangas que poderia ter rendido cartão vermelho ao jogador. 

Na jogada em causa, Ricardo Mangas protagoniza uma entrada com pouca cautela nas costas de Dinis Pinto, acabando por pisar o calcanhar do futebolista do Moreirense com os pitons da sua chuteira. O lance valeu o cartão amarelo ao lateral esquerdo do Sporting, que poderia muito bem ter visto o cartão vermelho tendo em conta a gravidade da pisadela. 

Apesar do resultado avultado, os três golos do Sporting foram alcançados nos últimos 45 minutos da partida. Das três ocasiões em que o clube de Alvalade colocou a bola no fundo, duas delas foram graças a penáltis assinalados a seu favor. 

A primeira parte da partida ficou marcada pela baixa eficácia verde e branca. Apesar das sucessivas ocasiões que poderiam ter terminado em golo do Sporting, o guarda-redes do Moreirense segurou o nulo até ao intervalo. 

Na segunda parte, depois de já ter desperdiçado algumas ocasiões, o Sporting chegou ao golo, por Luis Suárez, após penálti sofrido por Francisco Trincão. O conjunto verde viria a beneficiar de outra grande penalidade, aos 90'. Trincão sofreu nova infração, e desta vez, foi Pote a marcar o 2-0 na marca dos 11 metros. Já muito perto do fim, Fotis Ioannidis carimbou o 3-0 final.

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