Em final de contrato com o Benfica, há novidades sobre futuro de Di María

Quase um mês depois de ter sido apresentado como o novo treinador do emblema grego, Rui Vitória, antigo timoneiro do Benfica, voltou a sorrir, depois do Panathinaikos somar nova vitória importante a contar para a liga helénica. Desde que assumiu o leme da equipa, o português somou até ao momento três triunfos e uma derrota em quatro encontros, entre campeonato grego e Liga Conferência.

O mais recente triunfo aconteceu no último domingo, da 24 de novembro, encontro a contar para a 12ª jornada da Superliga grega, onde os pupilos do ex técnico das águias se deslocaram ao Panetolikos Stadium, reduto do Panetolikos, onde derrotaram a formação da casa por 2-1. Rui Vitória apresentou o seguinte onze que, contou com a presença de um antigo médio ligado ao Benfica: Dragowski; Vagiannidis, Ingason, Jedvaj e Mladenovic; Cerin, Arão, Tete, Ounahi e Djuricic; Jeremejeff. Fotis Ioannidis, que chegou a ser apontado ao Sporting, foi ausência devido a uma lesão no tendão de Aquiles.

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O duelo entre as duas formações helénicas foi renhido e bem disputado, contudo, a equipa forasteira entrou melhor na partida e chegou primeiro ao golo, graças ao remate bem colocado de Filip Djuricic, que não se singrou no Glorioso, a formação de Rui Vitória foi para o intervalo a vencer por 1-0. Depois de ter chegado à vantagem a partir do minuto dez.

O segundo período começou com uma reação rápida da parte do Panetolikos, a equipa da casa não se deixou afetar pela desvantagem no marcador e alcançou o empate à passagem do minuto 53, após um tiro certeiro de Bouzoukis. Motivados pelo golo que devolveu a igualdade no ativo, os anfitriões continuaram à procura do segundo golo, mas nunca acontecia. O panathinaikos teve mais sorte e foi feliz, os visitante repuseram a vantagem no marcador, depois de Arão concluir um passe feito por Bakasetas, o cronómetro já passava para além dos 90 minutos de jogo, selando uma vitória para os visitantes.

Com este triunfo, a formação orientada por Rui Vitória ultrapassou o Aris e o AEK Atenas na classificação e ocupou o terceiro lugar, com 22 pontos, apenas a um ponto do Paok, que ocupa o segundo lugar e a dois pontos do líder, o Olympiakos. Já o Panetolikos permaneceu na sexta posição, com os mesmos 18 pontos. O português somou a terceira vitória consecutiva na Superliga grega.

Jorgelina Cardoso, a mulher de Di María, através de uma publicação nas redes sociais, declarou-se ao avançado do Benfica e pelo meio revelou que este podia ter, recentemente, rumado à China e à Arábia Saudita.

"Já não encontro palavras para te elogiar. Estou convencida de que usaste cada pedra que te foram tirando para conseguires construir o muro em que te converteste. Aguentei mil e uma vezes para que as más energias não fossem atrás de ti, quis que me atingissem a mim. E hoje enche-me de orgulho ver tudo o que construíste, enche-me de orgulho saber que envias uma mensagem de perseverança e luta a cada menina ou menino que te vê como um exemplo. Sei que chegas até eles", pode ler-se na publicação.

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Jorgelina Cardoso - Há uns anos podias ter ido para a China, depois para a Arábia Saudita, mas sempre escolheste com o coração

"Sou muito feliz por ver-te feliz com as minhas filhas, e elas com muita honra carregam o teu nome, adoram-te e idolatram-te. Obrigada por nos dares tantas alegrias, dentro e fora de campo. Não sei o que fiz noutra vida para ter tamanho troféu em casa. A única coisa que sei é que este troféu é para ser defendido com capa e espada. Há uns anos podias ter ido para a China, depois para a Arábia Saudita, mas sempre escolheste com o coração. E eu cá estou e estarei sempre, ao teu lado, onde o teu coração me levar. Amo-te com todas as minhas forças", escreveu Jorgelina. 

Já o craque argentino, respondeu na zona dos comentários da publicação: "A minha vida inteira são vocês, e sem vocês não seria nada. Esta construção foi algo que fizemos juntos, tal como cada momento das nossas vidas. Obrigado por me acompanhares em cada decisão, por me apoiares em cada momento e por te colocares à minha frente quando mais precisei. Como sempre te disse, 'és tudo o que há de bom na minha vida'. Amo-te muito".

Esta temporada, com a camisola do Benfica, Ángel Di María – atualmente avaliado em 3 milhões de euros – marcou presença 15 encontros: nove na Liga Portugal Betclic, quatro na Liga dos Campeões, um na Taça de Portugal e um na Taça da Liga. Nos 959 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o argentino apontou oito golos e fez três assistências.

Ao todo, com a camisola do emblema encarnado, Ángel Di María contabiliza 188 partidas disputadas, 40 tiros certeiros e 41 assistências. O antigo internacional argentino conquistou um Campeonato Nacional (2009/10) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023).

Confira aqui a publicação: 

Depois de mais um jogo soberbo, onde o toque mágico de Ángel Di Maria se fez notar uma vez mais, a nação Benfiquista pode muito bem ficar rendida ao talento nato do camisola 11 do Benfica. Depois de uma exibição de encher o olho e de um hat-trick, que ajudou o Glorioso a derrotar o Estrela Amadora por sete bolas a zero, o camisola 11 tem sido alvo de rasgados elogios, vindos de todas as partes. Os mais recentes elogios são escritos por Catarina Pereira, na mais recente coluna de opinião.

A editora-executiva do jornal A Bola, fez questão de salientar que ‘Fideo’ goza de um estatuto de estrela maior no Glorioso, o que por vezes, pode significar problemas para o restante plantel às ordens de Bruno Lage. “Ángel Di Maria já tem 36 anos e não gosta muito de defender. Quando está em campo, parece que obriga os colegas a jogar para ele e por ele. É uma estrela, pois claro, e já se sabe como elas muitas vezes se impõem, com todos os problemas que isso traz”, começou por escrever.

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Contudo, a jornalista não deixa de apontar que, apesar do estatuto do camisola 11 do Clube da Luz, o Benfica não pode depender apenas dele e deve olhar para outras soluções viáveis, como o caso de Andreas Schjelderup: “Eternizar o argentino no plantel e no onze titular é não dar oportunidade aos outros e um clube formador e vendedor não se pode dar ao luxo de renovar contratos com um senhor desta idade e não pensar no futuro”, uma observação mais direcionada a gestão ou falta da mesma, durante a passagem de Roger Schmidt.

“É impossível um adepto do Benfica não gostar de Di Maria, nas tornou-se palpável esta mania de reduzir a um elemento qualquer de equipa, com qualidades e defeitos mais reais do que o seu futebol”, apontou a editora-executiva na coluna de opinião, afirmando que, Di Maria não pode ser posto acima do Benfica mas ao mesmo tempo, não merece ser reduzido ao insignificante papel de apenas mais um às ordens de Bruno Lage.

Ao terminar o texto, Catarina Pereira escreve que, apesar de toda a contestação e sentimentos mistos em torno do craque do Clube da Luz, os Benfiquistas devem se sentar e apreciar o génio do argentino, enquanto atua pelo Glorioso: “Aproveitemos enquanto cá está, as queixas que fiquem para os adversários que o veem jogar assim e não sabem o que fazer para o travar… e deixem-se de contas em relação à idade e à recuperação física, porque isto é Desporto, mas também é Magia”.