Em jogo de sentido único, ex Benfica sofre no Pafos - Bayern Munique

Daniel Siebert foi o árbitro escolhido pela UEFA para dirigir a partida entre o Chelsea e o Benfica, que terminou com o triunfo dos londrinos por uma bola a zero. Apesar do trabalho positivo em Stamford Bridge, a abordagem feita pelo alemão, no ponto de vista de Pedro Henriques, foi exagrada, face ao elevado número de cartões que o juiz de 41 anos mostrou ao longo dos 90 minutos.

Pedro Henriques: "Num jogo de Champions, 10 amarelos e um vermelho são números pouco normais"

Na edição desta manhã, 1 de outubro, o jornal A Bola publicou a análise feita pelo esoecialista, onde considerou que se tratou de uma partida intensa e com vários momentos de destaque. No ponto de vista positivo, o antigo árbitro explica que Siebert esteve bem nos principais acontecimentos que marcaram o duelo.

No entanto, Pedro Henriques considera que também houve algumas situações menospositivas a ter em conta, nomeadamente no ponto de vista disciplinar: "Num jogo de Champions, 10 amarelos e um vermelho são números pouco normais, para um árbitro que já tinha tido registo idêntico no jogo entre o Fenerbahçe e Benfica". 

Pedro Henriques: "Num critério tão apertado que o árbitro teve, onde mostrou dez amarelos, este lance tinha também de ter sanção disciplinar"

Destacando alguns dos momentos da partida, o antigo árbitro considerou que, em ambos o casos, não houve grande penalidade a favor do Benfica, tal como foi pedido no ao minuto 21 e 48. Antes, Pedro Henriques afirma que ao houve nenhuma situação irregular no lance do golo do Chelsea: "No autogolo de Richard Ríos, que deu a vantagem ao Chelsea, não há qualquer infração à lei do fora de jogo, nomeadamente de Alejandro Garnacho no momento em que a bola lhe é passada (cruzamento) por Pedro Neto. Tudo legal".

Por outro lado, o antigo juiz considera que a expulsão de João Pedro foi acertada, contudo, frisa que o brasileiro deveria ter saída aos 75 e não nos descontos: "O desinteresse em disputar a bola, o só ter corrido e olhado para Otamendi, a intencionalidade de ir contra o central encarnado para o derrubar e o contacto que existiu no queixo, para além do peito, é uma abordagem antidesportiva e incorreta, e num critério tão apertado que o árbitro teve, onde mostrou dez amarelos, este lance tinha também de ter sanção disciplinar".

Numa edição da Liga dos Campeões, onde o Benfica irá contar com vários reencontros. O primeiro deles aconteceu na passada terça-feira, 30 de setembro, quando as águias curzaram caminho com Enzo Fernández, médio do Chelsea. Praticamente dois anos depois da transferência para os londrinos, os adeptos encarnados ainda não esqueceram o sucedido e fizeram questão de o demonstrar ao argentino.

Perante uma presença hostil, face à sua saída tumultuosa do Clube da Luz, ao fim de apenas seis meses, o camisola 8 dos londrinos protagonizou uma situação tensa com os adeptos das águias à passagem do minuto 40, onde foi fortemente assobiado pelos Benfiquistas. Em resposta, o argentino virou-se para as bancadas e aplaudiu.

No entanto, escreve o jornal Record, na edição de hoje, 1 de outubro, o gestio da parte do antigo camisola 13 das águias não caiu bem aos adeptos, que o interpretaram como uma provocação, o que levou a que alguns deles atirassem alguns objetos na direção do jogador, algo que pode deixar o Benfica em maus lençóis.

Quem também não ficou indiferente foi José Mourinho, Pelo que se conseguiu perceber, o timoneiro das águias assistiu ao sucedido e, na sequência dos arremessos, que pode merecer uma multa da parte da UEFA, o Special One levantou-se do banco de suplentes e dirigiu-se aos Benfiquistas, pedindo que os mesmos parassem com aquele comportamento.

Recorde-se que o Chelsea acabou por vencer o encontro, beneficiando de um autogolo protagniado por Richard Ríos, ainda durante a primeira parte da partida. No final do encontro, o internacional colombiano teve uma atitude acertada, chegando-se à frente da restante equipa e pediu desculpas aos adeptos que estavam presentes nas bancadas do Stamford Bridge.

Enzo Maresca não ficou indiferente ao que aconteceu no relvado de Stamford Bridge, onde o Benfica acabou por sair derrotado pelo Chelsea. No final do encontro, o treinador italiano fez uma análise detalhada do encontro e assumiu que os londrinos tiveram momentos distintos nas duas partes do encontro, revelando que a equipa chegou a passar dificuldades.

Enzo Maresca: "No final sofremos para ganhar um jogo que era importante ganhar"

Em declarações à Sport TV, no final da partida, o timoneiro dos londrinos reconheceu que o Cgelsea esteve por cima, contudo, teve momentos complicados: "Foi muito difícil, primeira parte muito melhor, pois controlámos e marcámos um golo, até poderíamos ter marcado mais, mas segunda parte baixámos um pouco e no final sofremos para ganhar um jogo que era importante ganhar".

De seguida, o treinador italiano, que assumiu o comando técnico da equipa londrina na temporada anterior, explicou que era essencial conquistar os 3 pontos: "Era importante ganhar, temos muitos lesionados, muitos jogadores a jogar todo o tempo, outros a jogar com problemas, baixar o rendimento também é consequência desse fator".

Enzo Maresca: "A equipa estava a merecer quando marcou, mas na segunda parte o Benfica esteve melhor"

No entanto, apesar de assumir que a sua equipa esteve melhor nos primeiros 45 minutos, Maresca não pôde deixar de falar sobre a reação dos pupllos de José Mourinho: "Mas na primeira parte controlámos bem, a equipa estava a merecer quando marcou, mas na segunda parte o Benfica esteve melhor".

Por fim, questionado pela Sport TV em reação à interação com José Mourinho, Enzo Maresca esclareceu prontamente o que aconteceu com o técnico do Benfica: "Simplesmente cumprimentámo-nos e agradeceu as minhas palavras. Mas mereceu-as pelo que fez no futebol, é um privilégio defrontá-lo".