A equipa do Benfica fechou o ano de 2023 em beleza com uma vitória, por 3-0, frente ao Famalicão, no Estádio da Luz, com Arthur Cabral (31'), Rafa Silva (85') e Petar Musa (88') a marcarem pelos campeões nacionais. Nuno Campilho partilhou a sua visão sobre o encontro com o Glorioso 1904, antevendo também o ano de 2024 que se avizinha.
Os encarnados entraram em campo sem algumas peças-chave como são os casos de Ángel Di Maria e Nicolás Otamendi, que tiveram direito a umas férias prolongadas, ausências que, segundo o conhecido adepto do Clube da Luz, se fizeram notar. "Pelas suas características e pela relevância que têm para a equipa, até para além das suas qualidades futebolísticas, fazem sempre falta, seja qual for o jogo", referiu.
"O Di Maria pela sua qualidade técnica e de improvisação, para além da sua excelente capacidade finalizadora; já em relação ao Otamendi, ele é um líder e é o líder da equipa, dentro e fora do campo", complementou ainda.
Porém, Nuno Campilho prefere destacar o excelente papel daqueles que suprimiram a ausência dos craques, sendo eles jogadores não tão experientes que demonstraram um bom nível. "Tanto o Tiago Gouveia, como o Tomás Araújo, não comprometeram e estiveram muito bem, sobretudo este último. Quanto à ausência do Tengstedt, não se fez notar por aí além, até porque o Arthur Cabral cumpriu e até fez o primeiro golo".
Sobre o avançado brasileiro que fez a sua estreia a marcar no Campeonato Nacional e logo no Estádio da Luz, Nuno Campilho recusa fazer prognósticos futuros, mas enfatiza a evolução do camisola 9 das águias. "Parece-me estar francamente melhor, se compararmos com os primeiros jogos, cada vez mais enquadrado com a equipa e cada vez mais disponível para fazer um trabalho, por vezes inglório e muito desgastante, de pressão sobre a defesa adversária".
Por fim, com o ano de 2023 a terminar com quatro triunfos consecutivos da equipa comandada por Roger Schmidt, Nuno Campilho diz esperar para 2024 "um Benfica cada vez mais consolidado na sua forma de jogar, em constante pressão sobre os adversários, e também com maior acerto na finalização", não deixando, no entanto, de notar "alguma quebra física e desconcentração na equipa" na segunda parte do duelo frente ao Famalicão. Sinais de alerta que, concerteza preocupam os Benfiquistas em certa medida, mas que não suplantam a esperança de que 2024 seja ainda melhor para o Benfica do que foi 2023, sendo para isso necessário passar pelo Marquês no mês de maio do ano que agora começa.
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