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Exclusivo Glorioso 1904 - “Tenho a certeza que Noronha Lopes e Benitez vão-me apoiar”

João Diogo Manteigas dá a primeira grande entrevista enquanto candidato a Presidente do Benfica ao nosso jornal. Em primeira mão e em discurso direto, em texto corrido, em vídeo e áudio saiba tudo, só aqui no seu Glorioso 1904. Começa a Guerra do Trono

Exclusivo Glorioso 1904 - João Diogo Manteigas, candidato à Presidência do Benfica falou de Benitez e Noronha Lopes
Exclusivo Glorioso 1904 - João Diogo Manteigas, candidato à Presidência do Benfica falou de Benitez e Noronha Lopes

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O sol vai alto, a contenda está lançada. João Diogo Manteigas desembainhou a espada, empunha-a agora contra dívidas e tempestades e vai lutar pelo desiderato mais alto, a cadeira do poder mais desejada no desporto nacional. Temos o primeiro candidato à Presidência do maior, do Sport Lisboa e Benfica, e temo-lo aqui na casa dos Benfiquistas, onde queremos também ter Rui Costa (primeiro convite para entrevista da história do Glorioso 1904, “comme il faut” devido à sua condição de Presidente) e quaisquer outros candidatos.



João Diogo Manteigas não deixa nada por dizer nesta grande entrevista. Fala-nos de objetivos, da falta de empenho em manter João Neves, do erro da renovação de Roger Schmidt, do pulso fraco de Bruno Lage, do descontrolo das dívidas e dos custos com fornecedores, e da incapacidade de Rui Costa cortar com o passado.  


Os Lannister, os Stark, os Targaryen e os Baratheon estão de lâminas afiadas. É série que vai estar no ar por 13 meses. Começou a Guerra do Trono.


Glorioso 1904. O que o leva a candidatar-se à Presidência do Benfica? 

João Diogo Manteigas. O que me leva a candidatar é muito simples. Diria que é a emoção, ambição e desejo. Um misto. Emoção por causa do sentimento de Benfiquista que eu tenho há muito tempo. Ambição porque quero aplicar aquilo que sei, o meu conhecimento todo dos últimos 17 anos em termos práticos e, pela minha experiência profissional, no universo do Benfica. E a parte mais sentimental de querer servir todos os Benfiquistas, Sócios e adeptos. Portanto, é um mundo muito específico, mas enquadro-me perfeitamente para o poder servir”. 

G. Com 43 anos, será um dos candidatos mais jovens à Presidência do Benfica. A juventude aqui não é uma desvantagem?

JDM. "É extremamente positivo. Não consigo retirar pontos negativos. Compreendo que seja um tema controverso, mas o tema é controverso devido aos atuais Estatutos do Benfica. Ou seja, existe muito o tema da idade, sem necessidade. Esses Estatutos foram alterados em 2010, propositadamente para este efeito, entre outros. A minha idade não tem nada de negativo, é extremamente positivo. Já tenho experiência de alguns anos, também, não sou propriamente um jovem. Quando for candidato, tenho 43 anos de idade e há outros exemplos em clubes e sociedades desportivas em Portugal. Para mim, faz todo o sentido o Benfica, quando virar a página, vire uma página para um contexto mais jovem, sim, mas obviamente experimentado, profissionalizado. As últimas Presidências não tiveram nada de novo em termos daquilo que é mais emoção, mais virtude, mais vontade, mais capacidade, porque isso também é fruto da idade. Aos 40 anos é quando se tem maior capacidade para trabalhar". 

G. As pós-graduações em direito desportivo e o MBA em liderança e gestão desportiva tinham como objetivo último a Presidência?

JDM. Confesso que sim. Ou seja, estamos aqui a falar de um tema que me é muito querido, porque desde há muitos anos que sempre ambicionei chegar a este ponto. Foi minha intenção pessoal desde sempre a formação especializada na área desportiva, porque efetivamente, no Benfica, o seu núcleo é o desporto; na sua transversalidade, não é só o futebol, há as modalidades, e, também, a parte institucional. Ainda assim, essa era a minha ambição, acabei por fazê-lo e especializar-me várias vezes, até porque são cursos repetidos ao longo dos anos. Fui-me atualizando. Ao mesmo tempo, precisava de alguma formação fora da caixa, daquilo a que estava habituado, fora também do trabalho. Por outro lado, a minha experiência profissional não é só desporto. Desde que me formei, trabalhei sempre em todas as áreas de direito. 

G. Uma coisa são diplomas académicos, outra é a prática. Quais as experiências que o tornam apto para o cargo?

JDM. "Desde o momento em que me quis formar em direito desportivo, fiz por começar a trabalhar também dentro da área. Não havia praticamente nenhum trabalho, na altura; havia muita teoria. Temos muitas boas cabeças em Portugal que pensaram em direito do desporto e foram implementando, com os governos de 1996 para a frente, alguns diplomas produtivos. Portanto, apanhei uma onda em que comecei a trabalhar em direito do desporto quando ele praticamente não existia no mercado. Isso fez com que, desde há 17 anos, conseguisse representar federações, associações, clubes, treinadores, jogadores, representei tudo e mais alguma coisa na FIFA. Por acaso, curiosamente, no TAD não, porque tenho conflitos de interesses. Acabo sempre por ser advogado ou conselheiro de organizações e depois não posso ser o advogado desses conflitos quando surgem. Portanto, intencionalmente, quis meter-me a trabalhar com as pessoas que precisavam disso. Na altura, os clubes praticamente não tinham departamento jurídico. Hoje têm e grandes. Havia muito trabalho externo. Foi um nicho de mercado que se foi criando e, felizmente, estive no início desse nicho de mercado. Havia poucas cabeças que pensavam nisso. Tive o prazer de as conhecer todas. Isso também me empurrou para continuar a trabalhar com esta área de mercado". 

G. Diga-nos as três principais metas para cumprir no seu mandato caso seja eleito.

JDM. "Há metas e objetivos. É extremamente importante debater e pensar no Benfica. Há duas premissas essenciais. Nunca houve, na história do Benfica, tempo e calma para pensar e debater junto dos Sócios e dos adeptos. Não interessam, ou não me interessa a comunicação social em torno daquilo que é o habitual durante o dia que é o futebol, o jogo jogado, as táticas, as técnicas, os árbitros. Não é isso que é o interessante. Hoje em dia, os Benfiquistas começaram a pensar noutras coisas, sobretudo agora nos últimos dois/três anos, no mandato do atual Presidente do Benfica. Têm mais acesso à informação. Portanto, as premissas que estão em cima da mesa são: pensar e debater no Benfica e, acima de tudo, olhar para esta candidatura, não só para mim, mas para quem está comigo, e não associarem a qualquer tipo de interesses ou de objetivos secundários. É uma campanha completamente despida dessa intenção; é uma candidatura para debater com quem quiser debater connosco. Queremos desmistificar aqui algum caminho de oposição, e certamente serei acusado disso e percebo. Mas é uma questão de comunicação. A sensação que se tem é exatamente que isto é uma oposição, mas não é. Não é oposição absolutamente nenhuma. É abrir um caminho para que quem quiser falar e debater no Benfica, transversalmente, tenha aqui uma pessoa com quem o fazer". 

G. Voltando às metas…

JDM. "Algo essencial que me preocupa bastante é a dívida. Não é só a dívida da SAD, mas também a dívida do Clube. A segunda (meta), obviamente, é a desportiva. E a terceira é dar mais poder aos Sócios e aos adeptos. A primeira, recentemente, soubemos pelo Relatório e Contas da SAD, e não é nada que não fosse previsível. É possível fazer-se projeções à medida que os mandatos vão avançando. Há que estruturar, imediatamente, tudo aquilo que é o passivo e a dívida global da SAD, mas assente no modelo desportivo que vai ter de ser reconfigurado. Depois, a dívida do clube, que é algo que me toca pessoalmente e que tive de oportunidade de falar sobre isso na Assembleia Geral de junho, e, inclusivamente, fruto dessa intervenção, o Benfica contactou-me para explicar-me o universo da dívida do Benfica. Fiquei ainda mais preocupado". 

G. Pode concretizar?

JDM. "O Clube, que é uma associação, não tem fins lucrativos, tem uma exposição gigantesca (à dívida), que a qualquer momento pode colapsar se não houver um estudo de viabilidade económica para ser executado. Preocupa-me bastante. O segundo objetivo é o desportivo. Mesmo com todas as mudanças que têm de ser feitas, o desporto tem de se manter o objetivo principal: tem de se ganhar. A primeira tendência em que as pessoas pensam é ‘mas se ele vai reconstruir tudo e reconfigurar tudo, se calhar, vamos desinvestir para não conseguirmos, depois, ter os títulos’. É o contrário. Há uma reestruturação, tendo sempre como objetivo principal ganhar e manter essa sustentabilidade desportiva. A terceira (meta) tem a ver com os Sócios. Nós temos percebido ao longo deste mandato que a alteração aos Estatutos chegou tarde, a auditoria chegou tarde. Quando foi bandeira e premissa eleitoral por parte de quem lá está. Há temas demasiados significantes e intensos que devem ser do interesse dos Sócios e quero dar essa possibilidade de abrir (a porta aos Sócios). Não é só uma auditoria. É uma questão de a transparência ser um ativo extremamente tangível, porque as pessoas têm de ter acesso a essa informação e não sou eu que a tenho de avaliar. Basicamente, tenho de abrir essa porta, fazer a transparência e entregá-la aos Sócios". 

 “Nasci Benfiquista”

G. Uma candidatura destas, calculamos, não se faz sem apoios fortes: quem está por detrás da sua candidatura?

JDM. Neste preciso momento, o que vos posso dizer é que isto tem vindo a ser preparado há algum tempo. Não nasceu ontem. Não nasceu no último ano. É uma vontade minha já de há algum tempo e, ao longo dos anos, fui-me preparando. Neste momento, em termos institucionais, e é algo só mais à frente verão, porque, como temos aqui um ano e um mês praticamente, importa, também, não ter tudo em cima da mesa para, mais tarde, mostramos e, provavelmente, mostrar até mais aquilo que queremos fazer. Há que abrir, também, uma porta a uma coisa: a partir do momento em que lançamos esta candidatura, certamente, mais pessoas se juntarão a nós.

G. Mas quais os nomes que estão consigo? Noronha Lopes, Benitez? 

JDM. Atualmente, não estão, mas a candidatura está de porta aberta. Gostava muito de falar quer com Benítez, quer com Noronha Lopes, ou qualquer outro candidato que tenha surgido no passado. Quero falar com todos. Todos aqueles que queiram o bem para o Benfica e todos aqueles que quiseram ou queiram uma mudança para o Benfica. Acho que Benitez e também Noronha Lopes encaixam perfeitamente nesse segmento. Teria todo o prazer em falar com eles. Acho que falarei com eles, muito sinceramente. Se tiver essa oportunidade, tenho a certeza que vamo-nos entender e que eles vão-me apoiar.

“Noronha Lopes e Benitez, atualmente, não estão comigo, mas a candidatura está de porta aberta. Gostava muito de falar quer com Benitez, quer com Noronha Lopes, ou qualquer outro candidato que tenha surgido no passado. Quero falar com todos.”

G. Como descreve a sua ligação emocional ao Benfica? Qual é a memória mais marcante que tem como adepto do clube?

JDM. Tive a felicidade de nascer Benfiquista. Lembro-me de há alguns anos, num debate, o Dr. João Vale e Azevedo ter dito ‘que era mais Benfiquista quem conscientemente adquiriu essa ligação’ e discordo completamente. Não há aqui comparações. Não me lembro de ser benfiquista, eu nasci Benfiquista. A felicidade do meu pai ter passado essa ligação, nem sequer foi questionado o porquê de ser Benfiquista. Quer dizer, nasci Benfiquista. Não tenho de estar a pensar porque é que sou ou deixo de ser. Depois, tive outra felicidade, confesso. Os meus pais tiveram um ginásio de musculação no antigo Estádio da Luz. Na minha pré-adolescência e parte da minha adolescência, a minha vida era estar no Estádio da Luz e a estudar. Ou seja, saía de casa, ia para a escola e depois ia para o Estádio da Luz. O ginásio estava aberto de segunda a sábado, das 8h até às 22h e tinha de estar lá sempre. Nas férias de verão, era mesma coisa. Portanto, a minha vida, entre os oito e os 17 anos, era passada sempre no Estádio da Luz e o estádio antigo dizia-me muito. Conhecia-o como a palma da minha mão. O ginásio era na antiga porta 7, primeiro piso, ao lado de praticamente todos os Sócios, ao lado da loja do Benfica, por cima do Pavilhão Borges Coutinho, ao lado dos pavilhões de treino de basquete, atletismo, ping pong. Depois, o estádio estava aberto e andava pelos camarotes todos. Não é como hoje. Não havia segurança. Eram outros tempos. Essa ligação emocional, à parte da afetividade obviamente da família, foi muito mais forte para mim por causa de todos esses anos, finais de 80. Efetivamente, criei uma ligação muito mais forte. Tive muita dificuldade quando o estádio foi destruído. Era apologista que podia ter sido, de alguma forma, rejuvenescido, restruturado. Fiquei com pena. Portanto, a minha ligação emocional acaba por ser afetiva e familiar, mas também diretamente relacionado com a presença física que ainda hoje tenho presente na minha cabeça.

“Os meus pais tiveram um ginásio de musculação no antigo Estádio da Luz. Na minha adolescência, a minha vida era estar no Estádio da Luz e a estudar. Ou seja, saía de casa, ia para a escola e depois ia para o Estádio.”

Confira aqui as declarações de João Diogo Manteigas:

Entrevista exclusiva de João Diogo Manteigas ao Glorioso 1904:

 - Parte 1: Exclusivo Glorioso 1904 - “Tenho a certeza que Noronha Lopes e Benitez vão-me apoiar”

 - Parte 2: Exclusivo Glorioso 1904 – João Diogo Manteigas: “Não tenho Bruno Lage como uma pessoa de pulso forte”

 - Parte 3: A publicar no próximo domingo (15 de setembro)

 - Parte 4: A publicar no próximo domingo (15 de setembro)

 - Parte 5: A publicar no próximo domingo (15 de setembro)

 - Parte 6: A publicar na próxima segunda-feira (16 de setembro)

 - Parte 7: A publicar na próxima segunda-feira (16 de setembro)

 - Parte 8: A publicar na próxima segunda-feira (16 de setembro)


Clube

João Diogo Manteigas promete 'limpeza' à direção do Benfica: "Sai essa gente toda"

Conhecido Benfiquista anunciou a candidatura à presidência do Clube da Luz. O próximo ato eleitoral do Glorioso está marcado para outubro de 2025

João Diogo Manteigas anunciou a candidatura à presidência do Benfica
João Diogo Manteigas anunciou a candidatura à presidência do Benfica

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João Diogo Manteigas anunciou a sua candidatura à presidência do Benfica, na passada sexta-feira, 13 de setembro. Em declarações aos jornalistas presentes no Hotel Florida, o conhecido Benfiquista acabou por 'prometer uma limpeza' na atual direção do Clube da Luz. 


"Luís Filipe Vieira é o passado, Rui Costa é o presente e eu sou o futuro. Não há lugar para ninguém da atual direção ou da administração do clube. Não é satisfatório o que andam a fazer com o Benfica. Não há lugar para nenhum deles. É a minha visão, tenho a certeza de que nas eleições em outubro os sócios vão tomar conta do clube e, nessa altura, sai essa gente toda", atirou o candidato à presidência do Glorioso. 


"Não há lugar para ninguém da atual direção ou da administração do clube. Sai essa gente toda"


"Não sei se o atual presidente se vai recandidatar, não dá para responder sem grandes factos, quanto ao ex-presidente, neste momento tem mais com que se preocupar do que o Benfica", afirmou João Diogo Manteigas. 

Recorde-se que, o conhecido advogado falou também sobre a saída de João Neves neste mercado de verão, garantindo que, se estivesse no comando o craque português não deixaria a Luz. "Posso assegurar que não [teria vendido João Neves]. Era mais que um jogador do Benfica. Chegámos ao ponto de ter um jogador que é a maior marca identitária a dizer que não queria sair do clube", disse.


"Porque é que ele sai do clube? Não quero falar da comunicação do clube, que não existe, é inexistente, está morta. O jogador é desnecessariamente vendido, em muitos anos não víamos um jogador assim. Respira Benfica, era o último a ter de sair", concluiu João Diogo Manteigas. 

Vale destacar que o próximo ato eleitoral do Benfica está marcado para outubro de 2025 e para já só João Diogo Manteigas anunciou candidatar-se à Presidência do Clube encarnado. Ainda assim, é expectável que Rui Costa apresente a sua recandidatura e João Noronha Lopes estará a ponderar voltar a concorrer nas eleições do Glorioso.


Clube

João Diogo Manteigas deixa mensagem a atuais dirigentes do Benfica: “Vosso trabalho é o sucesso de todos”

Advogado deixou claro que esta candidatura não deve ser vista como uma oposição

João Diogo Manteigas anunciou a candidatura à presidência do Benfica
João Diogo Manteigas anunciou a candidatura à presidência do Benfica

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João Diogo Manteigas anunciou, esta sexta-feira, que vai concorrer à presidência do Benfica. Depois de ter revelado os cinco grandes pilares da candidatura, o advogado deixou uma mensagem aos atuais dirigentes e atletas do Clube.  


Gostaria de deixar as seguintes mensagens aos nossos dirigentes e atletas: Aos dirigentes digo-vos o seguinte: Olhem para esta candidatura como uma oportunidade para fazer crescer o Benfica e não façam dela oposição! Ganhem com seriedade e exigência à imagem do Benfica”, começou por mencionar o candidato à presidência do Glorioso. 


“Relembro-vos, outra vez, que o sucesso do vosso trabalho é o sucesso de todos nós! Façam-nos, acima de tudo, orgulhar!


“Aos atletas que nos representam relembro-vos as palavras do saudoso Ferreira Bogalho: “De uma semana para a outra de uma jornada para a seguinte só mudam as cores dos equipamentos. O anti-Benfica é o mesmo e vão-nos criar dificuldade. Só depende de vocês darem cabo deles”, atirou João Diogo Manteigas

“Para terminar a minha última mensagem é para todos os sócios e adeptos relembrando-vos o seguinte: Somos Benfica há mais de 120 anos e sabemos onde estamos hoje mas, especialmente, sabemos para onde queremos ir. Chegou a hora de nos focarmos naquilo que o Benfica ainda virá a ser! A mudança começa hoje e aqui neste local, posso-vos assegurar que com todos juntos O BENFICA VENCERÁ”, concluiu. 



Futebol

Saída de João Neves? "Nem que a casa estivesse a arder": João Diogo Manteigas critica gestão do Benfica

Conhecido adepto do Clube da Luz candidatou-se, na passada sexta-feira, à presidência do Glorioso

João Diogo Manteigas candidatou-se à presidência do Benfica e analisou a saída de João Neves
João Diogo Manteigas candidatou-se à presidência do Benfica e analisou a saída de João Neves

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João Diogo Manteigas anunciou a candidatura à presidência do Benfica, na passada sexta-feira, 13 de agosto, e acabou por analisar a saída de João Neves. O advogado considera que o antigo camisola 87 das águias era inegociável e assegurou mesmo que, se estivesse no comando, não iria vender o médio internacional português


"Posso assegurar que não [teria vendido João Neves]. Era mais que um jogador do Benfica. Chegámos ao ponto de ter um jogador que é a maior marca identitária a dizer que não queria sair do clube. Porque é que ele sai do clube? Não quero falar da comunicação do clube, que não existe, é inexistente, está morta. O jogador é desnecessariamente vendido, em muitos anos não víamos um jogador assim. Respira Benfica, era o último a ter de sair", começou por afirmar.


"João Neves teria que ser o último a sair, nem que a casa estivesse a arder" 


"Tinha de ser aumentado, nomeado capitão. Nasceu para ser líder do Benfica e tiraram-lhe essa hipótese. Sou contra o mercantilismo puro do Benfica hoje em dia. Os chavões, como o de haver necessidade de vender jogadores… como? Não há projeto desportivo. O interesse atualmente não é reter talento, é fazer negócio, é mercantilismo. Benfica não é isto, sempre foi campeão com jogadores da formação", concluiu João Diogo Manteigas. 

Recorde-se que João Neves deixou o Benfica neste mercado de transferências de verão. O médio rumou ao PSG, num negócio que rendeu no imediato 60 milhões de euros aos cofres da Luz, mas que pode chegar aos 70 milhões. 


Na temporada 2023/24, ao serviço do Benfica, João Neves – avaliado em 55 milhões de euros – realizou 55 encontros: 33 no Campeonato Nacional, seis na Liga dos Campeões, seis na Liga Europa, seis na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 4.304 minutos que disputou, o médio marcou três golos e fez uma assistência. Já em 2024/25, o jovem formado no Seixal conta com quatro assistências em três duelos na Ligue 1. 

Ao todo, desde que se estreou com o Manto Sagrado, João Neves contabiliza 75 partidas, quatro golos, duas assistências e dois títulos conquistados: um Campeonato Nacional (2022/23) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/24). O internacional português tem contrato até junho de 2028.


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