Liga dos Campeões Feminina: Benfica - Nordsjaelland ao minuto

Ruben Amorim era um treinador feliz no final do Manchester United - Brighton. O treinador português viu a sua equipa ganhar, por 4-2, numa partida contra um adversário muito complicado, e no final do encontro admitiu que teve de sofrer para conseguir os três pontos - recentemente, também tinha falado de Bruno Fernandes.

"Tivemos de jogar jogos diferentes em diferentes momentos do jogo, e acho que os jogadores entenderam muito bem o que fazer em cada momento. Sofremos um pouco no final. Mas não seria o Manchester United sem sofrer um pouco. Merecemos a vitória contra uma equipa muito, muito boa, que é muito difícil de pressionar muito alto. Mas estivemos bem", começou por explicar Ruben Amorim.

O antigo jogador do Benfica prosseguiu: "Acho que o melhor jogo que fizemos nesta temporada foi contra o Arsenal, foi o primeiro. Quando estás um pouco mais confiante, quando tens um espírito diferente, às vezes tens um pouco de sorte em certos momentos do jogo que ajudam a ganhar jogos. É isso que estou a sentir agora, que estamos um pouco mais livres".

"Estamos a melhorar nos momentos maus, podemos responder de uma maneira diferente e sentimos que podemos resolver qualquer coisa, mas isso pode mudar também nas próximas três semanas. Então, novamente, vamos aproveitar, mas essa urgência de 'isso pode mudar' deve estar lá no próximo treino", atirou, de seguida, Ruben Amorim, após o fim do Manchester United - Brighton.

O treinador português rematou, da seguinte maneira: "Eles não mereciam perder aquele jogo. Nós merecemos vencer, mas eles não mereciam perder. Hoje, fizemos um pouco de tudo. Tivemos a bola, criamos chances, defendemos alto, defendemos baixo. Sinto-me mais completo como treinador, gostei mais do jogo de hoje do que no fim de semana passado".

José Mourinho explicou que vai continuar focado no seu trabalho, independentemente dos resultados que saiam das eleições presidenciais do Benfica. O treinador encarnado viu a sua equipa triunfar por 5-0, sobre o Arouca, e falou com os jornalistas em conferência de imprensa, após o fim da partida.

José Mourinho foi questionado sobre o que faria caso Rui Costa não fosse reeleito. O técnico esclareceu: "Vou trabalhar agora, vou trabalhar com o staff, temos este jogo para analisar, temos o Tondela para analisar, não conheço nada do Tondela, honestamente".

"Amanhã temos treino e queremos estar preparados para podermos treinar. Em relação às eleições, mantive-me focado no meu trabalho até hoje e é aquilo que eu vou fazer sempre, esperando, obviamente, agora ou daqui a 15 dias, saber quem é o presidente, quem fica para os próximos 4 anos", explicou, de seguida, José Mourinho.

O treinador encarnado também foi questionado sobre se acredita ter um bom molde de jogadores: "Senti isso e durante o jogo dei comigo a pensar: no último jogo fiz uma substituição e hoje se pudesse fazia 10, há jogos para tudo. No último jogo senti que qualquer alteração que fizesse não iria melhorar a equipa e uma coisa é meter o Ivan Lima na Luz a ganhar 3-0 ou 4-0 e outra coisa é meter o Ivan Lima em Newcastle a levar 3, perto de levar 4 ou 5".

"Se pudesse tirar 10 jogadores, tirava 10 e dava minutos a gente que estava no banco e que merece jogar, descansava gente que merece descansar. Apertámos muito com eles, recuperámos bola, tivemos bola, jogámos sempre no meio campo adversário, e como eu disse aos jogadores ao intervalo, via os jogadores felizes de estar em campo. O Ivan costuma dizer que quer ser o segundo melhor jogador do bairro da Jamaica, que o primeiro é o Rafael Leão. Acho que é um dia bonito para o Lima, joga no Estádio da Luz, 60 mil pessoas, é um dia bonito", concluiu o treinador do Benfica.

José Mourinho deixou muitos elogios a Gianluca Prestianni, extremo encarnado que foi lançado a titular pelo treinador português no Benfica - Arouca. O emblema da Luz venceu, por 5-0, e o técnico das águias falou com os jornalistas em conferência de imprensa, no final da partida.

"Há alas que nunca perdem a bola, são os alas que não atacam adversários, são os alas que não procuram situações de desequilíbrio. Obviamente que um jogador como ele perde bolas, mas também é um jogador que cria muitos problemas aos adversários e que dá grande instabilidade à organização defensiva do adversário. Sei que a personalidade dele é de arriscar, de não ter grande responsabilidade, é um bocadinho irresponsável no bom sentido, arrisca, não tem medo", começou por explicar.

O treinador do Benfica prosseguiu: "Depois da derrota de terça-feira, achei que precisava também de um jogador deste tipo, que pudesse também ter este tipo de qualidade. Mundial de sub-20 funcionou bem, jogou, veio com ritmo de jogo, veio com níveis de confiança altos. Do ponto de vista físico é um jogador que dificilmente dura 90 minutos pela maneira como joga, mas acho que fez jogo perfeitinho. Estou contente com o desempenho dele".

"Sem dúvida, pressionámos mais, pressionámos alto, recuperámos muita bola alta, não demos iniciativa ao adversário, controlámos praticamente todas as primeiras bolas e as segundas bolas depois no meio-campo. Gostei, honestamente gostei", atirou, de seguida, José Mourinho, questionado sobre se a equipa "mordeu mais" contra o Arouca.

A terminar, também falou da mudança na defesa: "Temos três centrais top, dois jovens, o Tomás e o António, e o Nico [Otamendi]. Depois temos o 4.º, o 5.º, o 6.º, o 7.º, jovens de grande qualidade. Fizemos o 8.º jogo, nos outros 7 jogos o António jogou sete vezes 90 minutos, e o Tomás jogou 2 jogos de 90. Para jogadores desta qualidade, não posso fazer isto. Apesar de serem já grandes jogadores, precisam de jogar, precisam de minutos, de confiança".