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O regresso de João Félix para o Benfica é um sonho cada vez mais próximo. Contudo, Luís Pedro Sousa considera que o avançado não é uma prioridade para Bruno Lage, no presente mercado de transferências. Isto porque a chegada do internacional português não irá condicionar a forma como o timoneiro planeia jogar com sua equipa para a próxima época e não tem obrigação de baixar o salário para jogar na Catedral. 

"Não creio que João Félix vai condicionar o que quer que seja. Há uma possibilidade que será ou não concretizada. Acho que Bruno Lage, numa frase, já explicou tudo, se João Félix quiser baixar o salário, há essa possibilidade", começou por argumentar o chefe de redação do jornal português Record, durante o programa 'Record na Hora', onde debatiam sobre a contratação do avançado. 

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Luís Pedro Sousa ainda reforçou a ideia de que João Félix não tem sequer obrigação de cumprir com as condições estabelecidas pelas águias: "Se não quiser baixar o salário, não tem nenhuma obrigação de o fazer. No Chelsea está a ganhar 100, não vai para o Benfica ganhar 10, não é? Não vamos querer tudo". 

Vale recordar que o jovem formado no Seixal não está sequer inscrito na competição que o Chelsea está a disputar agora, o Mundial de Clubes, e não participou da vitória dos blues contra os encarnados na noite de sábado para a madrugada de domingo.  Além disso, importa destacar que, existem mais emblemas atentos a João Félix, podendo desviá-lo do caminho do Benfica. 

Na temporada que agora terminou, entre o Chelsea e o Milan, João Félix – atualmente avaliado em 25 milhões de euros – realizou 41 encontros. Nos 1.965 minutos em que foi utilizado, o avançado formado no Benfica apontou 10 golos e fez duas assistências. O internacional português tem contrato com os blues até junho de 2031 e uma cláusula de rescisão fixada nos 350 milhões de euros.

Na última noite, em partida a contar para os oitavos-de-final do Mundial de Clubes, o Benfica perdeu com o Chelsea, por quatro bolas a uma, num encontro onde a arbitragem foi escrutinada por Pedro Henriques. Em declarações ao jornal A Bola, este domingo, 29 de junho, o especialista analisou a expulsão de Gianluca Prestianni, considerando que a mesma foi "correta". 

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"Aos 90+6’, Prestianni viu de forma correta o cartão amarelo por uma entrada negligente muito dura no meio campo e junto à linha lateral", começou por analisar o antigo juiz, recuando até à primeira falta admoestada do camisola 25 do Benfica. Em seguida, Pedro Henriques analisou à lupa a infração feita já no prolongamento. 

"Já aos 92’, o segundo cartão amarelo mostrado a Prestianni foi correto. Na ocasião, o avançado argentino entrou de forma negligente, de sola e com os pitons, com o seu pé esquerdo na canela direita de Colwill", acrescentou o especialista, considerando que o extremo argentino, compatriota de Di María, entrou de forma "negligente". 

Pedro Henriques: "O avançado argentino entrou de forma negligente, de sola e com os pitons"

Recorde-se que, após o apito final do encontro entre o Benfica e o Chelsea, Tiago Gouveia revelou que Prestianni pediu desculpa ao grupo: "Sofremos uma expulsão numa disputa de bola perfeitamente normal. Mandar daqui um abraço ao Prestianni que nos pediu desculpa e não tinha de o pedir desculpa porque são coisas acontecem". 

Na presente temporada de 2024/25, entre uma lesão prolongada e a falta de minutos, Gianluca Prestianni - atualmente avaliado em 8 milhões de euros - apenas realizou 19 partidas com o Manto Sagrado do Benfica. Nos 804 minutos que esteve em campo, o camisola 25 apontou dois golos e fez duas assistências para os seus companheiros de equipa

A época desportiva do Benfica não foi um sucesso em termos de conquistas, porém, é inegável o lucro que as águias conseguiram nesta temporada. A razão principal para Rui Costa ver os milhões a entrarem nos cofres do Glorioso é o passaporte internacional do Clube da Luz, que acaba a ganhar quase 100 milhões de euros em prémios nas provas disputadas fora de Portugal.

Os oitavos-de-final da Liga dos Campeões já tinha garantido aos encarnados o total de 71,4 milhões de euros, sendo a competição que mais contribuiu para os cofres da Catedral. Agora, com o mesmo resultado atingido no Mundial de Clubes, o Benfica pode se dar ao luxo de somar mais 23 milhões de euros, totalizando 94,4 milhões de euros nas provas internacionais. 

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O valor recebido na prova intercontinental foi somado ao longo dos jogos na competição. As águias receberam, logo, 12,37 milhões apenas por participação no Mundial de Clubes. As vitórias sobre o Bayern Munique e Auckland City permitiram a entrada de mais 3,41 milhões de euros. Além disso, ainda na fase de grupos, o Glorioso recebeu 850 mil euros pelo empate contra o Boca Juniors. 

Deste modo, antes do confronto contra o Chelsea, o Benfica já tinha somado quase 17 milhões de euros. Contudo, o apuramento para os oitavos-de-final garantiram qualquer coisa como 6 milhões de euros, que se traduziram em 23 milhões de euros após a eliminação contra os ingleses. 

A derrota sofrida, de sábado para domingo, no prolongamento, não permitiu que as águias somassem mais 12 milhões aos cofres, fazendo com que o Chelsea ganhasse esse valor. Assim sendo, os blues avançaram para a próxima fase, onde vão enfrentar o Palmeiras, adversário da final do Mundial de Clubes em 2022. O duelo entre os brasileiros e ingleses está agendado para as 02h00 do próximo sábado, 5 de julho.