Mourinho troca Benfica pela Seleção? O comentário revelador de Rui Costa: "Vale para os dois lados"

Ivan Batista falou da responsabilidade do Benfica no duelo contra o Arsenal, uma das melhores equipas do mundo. A equipa de futebol feminino das águias defronta as inglesas, em encontro a contar para a Liga dos Campeões, e o treinador encarnado esteve à conversa com os jornalistas, em conferência de imprensa.

"Não nos podemos esquecer que estamos a jogar em casa, da dimensão do clube que representamos e da responsabilidade que isso acarreta. Vamos encarar este jogo da mesma forma que encarámos um jogo fora contra a campeã italiana, que também era favorita, e disputámos o jogo até praticamente ao último minuto do encontro, se calhar contra muitas previsões. Vamos tentar fazê-lo na mesma moeda, na mesma tendência, neste jogo com o Arsenal, uma equipa poderosa", começou por explicar o treinador do Benfica.

O técnico prosseguiu: "Do ponto de vista anímico, não há muita coisa a fazer, felizmente. É daqueles jogos em que todas querem estar presentes. Do ponto de vista estratégico, a nossa realidade, felizmente, é de jogarmos de 3 em 3 dias. Também não temos uma margem muito grande de grandes adaptações. É tentarmos ser nós mesmos, agarrarmo-nos àquilo onde nos sentimos mais confortáveis, nunca esquecendo quem está do lado de lá e aquilo que serão as adversidades que uma equipa do Arsenal – campeã da Europa".

Ivan Batista admitiu, no entanto, algumas "adaptações estratégicas" para tentar contrariar o poderio ofensivo do Arsenal, que, ainda assim, "se vai expondo, em momentos, do ponto de vista de transição". Não quis revelar se vai jogar com uma linha de quatro ou de cinco, nem abrir o jogo em relação a qualquer detalhes da tática defensiva do Benfica. Fez, depois, uma comparação entre a Liga BPI e a Premier League, antes de falar das indisponíveis.

"A Nycole [Raysla] está a recuperar. Neste momento, está em casa, porque o protocolo de concussão assim o exige. Ainda não regressou aos trabalhos connosco. É naturalmente baixa, como já foi comunicado anteriormente, para este jogo e para o jogo da Taça da Liga, e, neste momento, tirando as lesões prolongadas [Andrea Falcón, Marta Salvador, Ana Borges e Andreia Norton], que também já foram comunicadas atempadamente, não temos mais nenhuma jogadora indisponível por esse prisma", rematou Ivan Batista, antes do Benfica - Arsenal.

Bruno Rodrigues demonstra-se confiante para o jogo com o Benfica. O defesa-central do Chaves falou com o jornal Record sobre o encontro da terceira eliminatória da Taça de Portugal, e confessou que existe muito entusiasmo no emblema flaviense para esse embate com as águias.

"Encaramos este jogo com muito entusiasmo. É contra um grande do futebol português, mas quando o jogo começar, somos 11 contra 11. Estamos prontos para este desafio", começou por explicar Bruno Rodrigues, defesa-central e peça essencial da equipa, sobre o jogo com o Benfica.

O Chaves ainda não perdeu esta época, mas o grupo não pensa nesses números: "Não vejo este jogo como um teste à nossa invencibilidade, mas sim como uma oportunidade importante para mostrar a força coletiva da equipa, que promete dar tudo dentro e fora das quatro linhas".

"Tenho feito o meu trabalho com regularidade. Estou bem entrosado, mas a época é longa e ainda há muito para conquistar", terminou, de seguida, Bruno Rodrigues, agradecendo, ainda, o apoio aos adeptos do Chaves ao longo da temporada desportiva.

Vale ainda dizer que o Chaves vem com motivação extra, às costas de Vozinha, guarda-redes flaviense natural de Cabo Verde, que voltou recentemente do país depois de viver um momento histórico, com o apuramento para o Campeonato do Mundo. No entanto, nem tudo são boas notícias, uma vez que a equipa de Trás-os-Montes tem quatro baixas confirmadas para o encontro: o lateral Aarón Romero, os médios Pelágio e Roan Wilson, e o extremo Reinaldo.

Dante Elizalde não escondeu o contentamento com a receção ao Benfica para a Taça de Portugal. O dirigente do Chaves ocupa o lugar há cerca de 30 dias, depois da SAD flaviense tem sido adquirida por um grupo empresarial mexicano, que colocou o novo homem forte do emblema de Trás-os-Montes nessa posição que agora ocupa.

"Entrámos no Chaves há 30 dias e este jogo, além de ser um teste à nossa capacidade de organização, é um ‘regalo’. Temos a sorte de receber um clube de dimensão mundial, orientado por um dos maiores treinadores do Mundo. A Taça é a festa do futebol e esta é a nossa prenda. Vamos desfrutar dela", começou por explicar o novo dirigente do Chaves.

Dante Elizalde prosseguiu, em declarações concedidas ao jornal Record: "A Taça de Portugal é quase um talismã para nós. Foi o nosso primeiro teste. Apesar da complexidade, vencemos e percebemos logo aí a competitividade desta prova. Foi uma espécie de boas-vindas ao futebol português".

"Tivemos a sorte de receber um dos clubes mais poderosos de Portugal, um gigante do futebol europeu e sabemos que em Trás-os-Montes existem muitos benfiquistas. Por isso, é um desafio podermos organizar um jogo desta magnitude. É um desafio que assumo com muita tranquilidade, pois a nossa equipa da SAD tem muita experiência e trabalha com paixão (...) Todos sabemos que é este tipo de jogos que queremos ter de volta em Chaves", explicou, ainda, o líder da administração flaviense, que deixou uma última garantia:

"Mais do que pensar no resultado, eu quero ver esforço e dedicação para que ninguém possa dizer que não demos tudo para representar dignamente os valentes transmontanos. O estádio vai estar lotado e terá muitos benfiquistas, mas ninguém pode ter dúvidas de que vamos defender o nosso emblema com toda a valentia e dignificar ao máximo as nossas cores, lutando pela vitória", rematou o novo dirigente do Chaves, antes do encontro com o Benfica - que prepara algumas mudanças na equipa.