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Extra Benfica
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Extra: No último domingo, 29 de junho, várias regiões de Portugal registaram temperaturas elevadas, o que levou a que grande pare da população se deslocasse às praias nacionais. No entanto, o que os banhistas não estavam à espera de ver era uma ‘nuvem rolo’, fenómeno que foi avistado em vários locais. O IPMA ainda não se pronunciou sobre o tema.
O momento foi captado por vários banhistas, que de seguida partilharam o acontecimento nas redes sociais. Trata-se de uma nuvem, no sentido horizontal, que se assemelha a um tubo e que, aliada aos ventos fortes, foi sentida junto do areal de várias praias, o que levou a que várias pessoas abandonassem o local.
Pelas imagens que circularam nas redes sociais, como Facebook ou Instagram, o fenómeno meteorológico foi avistado em várias regiões do país, nomeadamente nas localidades de Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Esposende, Ovar e Figueira da Foz.
“Uma massa de nuvem longa, tipicamente baixa, horizontal, destacada, em forma de tubo, que muitas vezes parece rolar lentamente em torno de um eixo horizontal”, definição encontrada na página da Organização Meteorológica Mundial (OMM), para explicar o fenómeno que foi avistado em algumas praias portuguesas no passado fim de semana.
Já o Serviço Nacional de Meteorologia do Reino Unido explica como é que esta nuvem é formada: “Quando uma corrente descendente fria de uma nuvem atinge o solo, o ar frio pode se espalhar rapidamente pelo solo, empurrando o ar quente e húmido existente para cima”.
Confira aqui uma das publicações sobre o tema:
Último fim de semana do mês de junho promete aquecer Portugal com máximas exorbitantes, provenientes de uma onda de ar quente de África
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A massa de calor vinda do Norte de África continua a trazer temperaturas extremas para Portugal. Este domingo, 29 de junho, promete ser um dos mais quentes da história, com vários distritos a receberem aviso vermelho do IPMA. Além disso, a instituição meteorológica ainda informa que é esperada uma ocorrência de trovoada dispersa no interior do país.
A temperatura continua a subir descontroladamente em Portugal, sendo necessário seguir as recomendações do IPMA no sentido da segurança e proteção. As máximas variam entre os 44 graus, em Beja, e os 25 graus, em Aveiro, enquanto as mínimas se encontram entre os 28 graus, em Portalegre, e os 16 graus, em Leiria.
Assim sendo, o IPMA notificou Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora, Beja, Castelo Branco e Portalegre como distritos que estão sob aviso vermelho - o mais urgente. Dos citados, apenas os dois primeiros deixam de estar a vermelho na segunda-feira e passam a estar sob aviso laranja. Já os restantes continuam. Além disso, a região Sul ainda está com previsão de poeiras em suspensão, que podem se estender no território nos próximos dias.
Entre as tantas recomendações concedidas pelas diversas organizações, destaca-se o alerta da DGS, que reconheceu o calor extremo como algo de risco para a saúde e recomendou a hidratação e o menor consumo de bebidas alcóolicas. A Direção de Saúde ainda apontou para utilização de roupas largas e utilização de protetor solar.
As autoridades também alertaram para a possibilidade de queimadas e desastres naturais. Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) afirmou que vai "reforçar o nível de prontidão de combate a incêndios rurais este fim de semana devido à previsão de calor extremo em Portugal Continental".
Em declarações aos jornalistas presentes no local, presidente da autarquia falou sobre o ato das autoridades e assegurou que não existem ilegalidades
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Extra: Um dia depois da Câmara Municipal de Oeiras ter sido alvo de buscas da parte da Polícia Judiciária, Isaltino Morais, veio a público afirmar que a mesma ação não deveria ter sido realizada. Segundo o autarca oeirense, as rusgas feitas pelas autoridades já tinham sido realizadas pela própria autarquia, há seis meses atrás.
Isaltino Morais: ”Sob o ponto de vista substancial não havia qualquer ilegalidade”
Em declarações aos jornalistas, na sequências das buscas feitas pela Polícia Judiciária, Isaltino Morais relevou que a própria CM de Oeiras já tinha averiguado o caso, meses antes, afirmando não ter sido encontrada nada de ilegal: “Havendo algumas irregularidades formais, sob o ponto de vista substancial não havia qualquer ilegalidade”.
Aos jornalistas, o líder da autarquia de Oeiras, que está na mira da Polícia Judiciária, frisou que a intervenção das autoridades em nada tem a ver com o envolvimento do município com uma empresa moçambicana, sediada na região de Nampula.
“Incide relativamente à atividade dessa empresa, relativamente a negócios que foram realizados em Moçambique, em Nampula, para o Governo de Moçambique, financiados pelo Banco Mundial, e relativamente aos quais houve notícias, há dois anos, sobre eventuais ilegalidades na gestão da empresa”, acrescentou.
De seguida, Isaltino Morais revelou que o caso em questão está relacionado com um processo que envolve e CM de Oeiras e uma empresa situada na localidade: “Para mim, o envolvimento é aquele que decorre entre a câmara e uma empresa municipal”. Afirmando que terá havido uma queixa: “A PJ deve ter recebido uma denúncia”.
Isaltino Morais: “Para mim, o envolvimento é aquele que decorre entre a câmara e uma empresa municipal”
Em comunicado, a Polícia Judiciária explicou as razões que levaram à realização de buscas na autarquia: “Duas operações policiais, para cumprimento de mandados de busca, emitidos pelo DIAP Regional de Lisboa e de Évora, nas Câmaras Municipais de Oeiras e de Grândola e em empresas do setor turístico, no âmbito de investigação a eventuais crimes de prevaricação, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio e abuso de poderes e violação de regras urbanísticas”.
Fenómeno natural que atingiu o país na passada quarta-feira, destruiu infraestruturas e já há número confirmado de vítimas
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A França foi afetada por fortes trovoadas que afetaram várias zonas do país, deixando um rastro de destruição e duas vítimas mortais. De acordo com a imprensa francesa, as rajadas de vento chegaram a atingir os 140 km/h, e houve registo de chuvas fortes e granizo.
A tempestade surgiu após vários dias seguidos de temperaturas altíssimas a rondar os 40ºC. A primeira vítima mortal foi em Saint-Cyr-en-Pail, quando um homem de 59 anos, que estava a conduzir uma moto-quatro, foi atingido por uma árvore que caiu na estrada. Os bombeiros que chegaram ao local do acidente, já não conseguiram reanimá-lo.
A outra vítima mortal foi uma criança de 12 anos que também morreu na sequência da queda de uma árvore. Importante mencionar ainda, que um homem de 82 anos ficou gravemente ferido depois de ter sido atingido com um raio. O idoso ainda estava consciente quando os bombeiros chegaram ao local e foram a tempo de hospitalizá-lo.
O fornecimento de energia elétrica foi interrompido em cerca de 100 mil residências por toda a França e o tráfego ferroviário também esteve interdito. Em Paris, ainda houve algumas inundações, de acordo com os relatos publicados.
O serviço meteorológico francês justificou o fenómeno climático com o calor que se fez sentir em grande parte do país. Nessas circunstâncias, tempestades começaram a formar-se no Atlântico, Espanha e Pireneus. O ar quente atuou como um "combustível extremamente eficaz" para alimentar este tipo de eventos. Esta manhã, o alerta meteorológico foi reduzido para o nível amarelo no norte e nordeste, bem como no sudeste de França.