No dia 10 de Novembro a equipa do Sport Lisboa e Benfica entrou em campo, para o clássico contra o FC Porto, a 11 pontos do 1 º classificado com 2 jogos por disputar, o clássico e o jogo adiado na Madeira por causa do nevoeiro.

No dia 10 de Novembro a equipa do Sport Lisboa e Benfica entrou em campo, para o clássico contra o FC Porto, a 11 pontos do 1 º classificado com 2 jogos por disputar, o clássico e o jogo adiado na Madeira por causa do nevoeiro.

Nesse jogo era ganhar ou ganhar, se queríamos manter a esperança de reconquistar o campeonato perdido na época passada. Vencemos e convencemos, e pouco mais de um mês depois, um único deslize que devia ter sido evitado - em Vila das Aves - num percurso imaculado, passando pela conquista dos 3 pontos no Funchal na Liga IPMA, fez com que passássemos o Natal na liderança da Liga.

O nível exibicional não tem sido igual ao da noite de 10 de Novembro, mas temos feito o essencial: vencer. Para iniciarmos o ano de 2025 na liderança, é obrigatório ganhar na casa do campeão nacional, que depois da saída do associado do Sport Lisboa e Benfica, Ruben Amorim, entrou em convulsão.

No domingo uma nova liderança técnica, que certamente aliada à qualidade do plantel, fará com que seja um desafio muito complicado, daqueles que estão no ADN do Sport Lisboa e Benfica e que, portanto, se é expetável a motivação do nosso adversário, a nossa terá de ser ainda maior para sair de Alvalade na liderança isolada e com 4 pontos de avanço sobre o Sporting Clube de Portugal.

Quando no dia 10 de Novembro estávamos a 11 pontos da liderança não éramos a pior equipa do mundo, como agora na liderança, não somos a melhor equipa, existem ajustes a fazer num plantel desequilibrado e onde recorrentemente no banco de suplentes temos mais de 60 Milhões de Euros investidos, mas com pouco rendimento, demonstrando o desacerto das últimas janelas de mercado, é importante saber corrigir em Janeiro, começando por:

- resolver situações contratuais de atletas, como Meite, por exemplo, contratados já com a atual liderança do futebol;

- entender se atletas como Arthur Cabral, Beste, Rollheiser e Schjeldrup contam mesmo para o treinador, pois só aqui estão quase 60 M €;

- reforçar a equipa onde indubitavelmente carece de reforço, no meio-campo, e certamente não é a investir cerca de 10 M € num suplente do Fenerbahçe com 25 anos, quando em Portugal existem soluções de maior qualidade, adaptados ao futebol nacional, mais novos e provavelmente mais baratos;

- não ceder nenhum dos centrais, cumprindo a palavra que o Presidente deu, no dia 30 de Novembro. Depois de vender Morato e ficar com 3 centrais de indiscutível qualidade, perder neste momento algum deles é lesar e comprometer os objetivos desportivos do Sport Lisboa e Benfica;

As declarações dadas pelo empresário de António Silva à comunicação social italiana, intitulado por um ex-Presidente do clube, como parceiro privilegiado, é só a demonstração do quão nociva é esta parceria para os interesses do Sport Lisboa e Benfica.

É legítimo que António Silva, um dos capitães da equipa, não esteja contente com o seu estatuto de suplente, mas é aqui que tem de demonstrar a sua qualidade e muito menos será admissível aceitar delapidar a qualidade do plantel numa fase crucial da época e para um dos últimos 2 adversários do Sport Lisboa e Benfica na Liga dos Campeões.

As declarações do suposto parceiro estratégico, criaram um ruído desnecessário, quando o foco de todos tem de ser o de vencer no próximo domingo, e não ajudam o próprio atleta, é uma pena que a comunicação do clube célere em dar sinais de vida quando os dirigentes do são colocados em causa, tenha mantido o silêncio.

Fez bem João Diogo Manteigas, em demonstrar que é possível e que temos mesmo de fazer diferente, seja na gestão desportiva como na comunicação. Foi também curioso perceber que se as declarações do suposto parceiro tiveram eco em toda a imprensa desportiva, as declarações de João Diogo Manteigas, candidato à Presidência do clube, tenham merecido eco em quase toda a comunicação social, exceção aquele grupo de comunicação social que nos últimos anos promoveu figuras como Jaime Antunes, José Capristano, Mauro Xavier ou Brás Frade, todos implícita ou explicitamente, coniventes com a liderança anterior e com as negociatas com o suposto parceiro.

A luta por um Sport Lisboa e Benfica democrático, faz-se nas Assembleias Gerais, na militância nos estádios e pavilhões, mas também sabendo quem nos órgãos de comunicação usa o Sport Lisboa e Benfica para alavancar as suas audiências, atacando o clube frequentemente, mas defendendo quem o lidera ou os seus supostos parceiros.

Vencer o Sporting Clube de Portugal!

Viva o Sport Lisboa e Benfica!