A imagem de um Benfica Campeão, a inundar o Marquês de vermelho e branco, possa ser a imagem que vale mais que as minhas mil palavras

… Ou de como um gajo do Porto me inspira a escrever um texto

Ainda na semana passada celebrizei um antigo selecionar nacional, por uma sua “tirada” e hoje volto ao mesmo registo. No sábado é mata-mata… e, quem não matar, morre!

Todas as coagitações que pudemos ir fazendo ao longo da época, sobre os resultados e as exibições do Benfica e as dos seus adversários, nomeadamente, daquele que iremos defrontar, eram tão legitimas na altura, quanto agora não servirem para nada.

Não adianta debruçarmo-nos sobre a tática, ou sobre quem deve jogar, ou não jogar, ou sobre quem deve entrar, ou não entrar, e quando.

Nunca o futebol foi tão básico – quanto as suas raízes pressupõem – em relação às apreciações que possamos fazer sobre o jogo do próximo sábado… é para ganhar!

A única coagitação que me/nos é permitida, é antecipar por quantos. Se isto fosse como pedir prendas ao Pai Natal (daquelas que ele pode dar), eu pedia que fosse por uma diferença igual ou superior a dois golos. Vá-se lá perceber porquê, mas está-me a apetecer ir já, este fim de semana, para o Marquês, até porque Braga fica bem mais longe.

O resto… é o resto. Se isto correr como todos ansiamos, a possibilidade de rotura no stock de rennies é problema que não me afeta (já a rotura no stock de cerveja…) e até sou suficientemente simpático para lhes desejar que os sapos não sejam muito gordos e, logo, não muito difíceis de engolir.

A ‘tropa fandanga’ verde e branca já deu um ar da sua graça no último e sofrível jogo da sua equipa. São temíveis no que concerne ao apoio que não deixam esmorecer para com os deles, o que é de louvar, mas não é por terem o cognome de viscondes que deixam de ser ordinários. Felizmente, engolidos por 60 mil garantas inflamadas e ruidosas (mais bem alimentadas e hidratadas que os sapos), nem um pio deverão conseguir fazer-se ouvir (e assim todos esperamos, porque, não só cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, como ainda nos pode sair o tiro pela culatra… já que falamos de tropa…).

Eu, hoje – permitam-me – estou de poucas palavras, pois o que me ocorre é deveras repetitivo. Como tal, que a imagem de um Benfica Campeão, a inundar o Marquês de vermelho e branco, possa ser a imagem que vale mais que as minhas mil palavras.

Foram tantas as noites sem dormir. Tantos quartos de hotel, ver o jogo e partir. Promessas perdidas escritas no relvado. E logo ali eu soube, que tudo o que eu te dou, tu me dás a mim, e tu vais dar-me o 39. Tudo que eu sonhei (em ser Campeão), tu serás assim (Campeão).