Nuno Campilho
Biografiado Autor

08 Mai 2024 | 06:00

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Nuno Campilho

Quanto mais vou vendo, lendo e ouvindo, mais me convenço – com tristeza – que anda por aí muito benfiquista do Luís, do Rui, do Jorge, do Bruno, do Roger, do António, do João, do Rafael, do David, do Tiago, do Tomás, etc, etc., etc.

Quanto mais vou vendo, lendo e ouvindo, mais me convenço – com tristeza – que anda por aí muito benfiquista do Luís, do Rui, do Jorge, do Bruno, do Roger, do António, do João, do Rafael, do David, do Tiago, do Tomás, etc, etc., etc.
Para que fique, desde já, claro, eu sou do Benfica. Do Glorioso Benfica que começou a ser sonhado na Farmácia Franco, por um conjunto de gloriosos sonhadores, cujo nome que mais nos vem à cabeça, é o do Cosme Damião.
Sou do Benfica e isso me envaidece e se tivesse de ser benfiquista de outra “coisa” qualquer, então não me importava que me acusassem de ser do Benfica do Cosme.
Vem isto a propósito da depressão em que todos entrámos, desde domingo passado, que não resultou mais do que da antecipação da conquista do campeonato nacional por parte do Sporting, o que já era mais que expectável desde que perdemos o jogo em Alvalade.
Claro que ninguém gostou de perder em Famalicão, ainda por cima daquela forma.
O que se exigia, nestes últimos jogos (o contrário, como se veio a verificar, é quase imperdoável), seria vencer todos os jogos até ao final da competição, honrando, minimamente, aquele manto sagrado, que não deve ser banalizado, embora alguns jogadores – não pela sua qualidade, mas pelo seu comportamento – até pareçam fazê-lo.
Falta de eficácia ofensiva... e defensiva... foi o resultado do resultado em Famalicão, este, sim, o espelho de uma época menor e que não lustra a qualidade de toda a estrutura que suporta o futebol profissional do Benfica.
Este último parágrafo e o próprio título deste artigo deixarão antever, aos mais atentos, que eu contraí casamento eterno com o Benfica, repito, com o Benfica!
Vou ter de lhe ralhar e vamos andar amuados uns dias. Se calhar, um de nós terá de ir dormir para o sofá, mas conto que daqui a umas semanas, já estejamos em Lua de Mel outra vez, a trocar juras de amor apaixonadas.
Até lá – e durante o processo, cujo timing e duração eu não consigo antecipar – conto que se identifiquem os erros (aliás, são tão evidentes, que espero que já estejam identificados), que se faça tudo para que os mesmos não se repitam e que se possam criar condições para que aquelas contingências que não controlamos, i.e., aquelas que ocorrem em competição e que derivam da imprevisibilidade da mesma, nos afetem de forma mínima, sempre reparável e, acima de tudo, recuperável. Quando faço contas aos 10 pontos perdidos com o Boavista, o Casa Pia, o Farense e o Famalicão e até o ponto perdido em Alvalade (que seriam menos 2 do lado do nosso opositor), concluo que hoje estaríamos, confortavelmente, com mais 6 pontos que o já campeão. Mas, lá está, são as contingências da competição.
Eu não decido nada, já o disse no artigo da semana passada que é o tempo do presidente, e, se a caso for para manter este treinador, ou bem que se arranjam jogadores para aquele seu modelo rígido, ou vai voltar a não resultar.
Desengane-se quem pense que eu não aprecio o homem (por muito que já o tenha criticado) e não goste do seu modelo de jogo, muito antes pelo contrário. Mas, como em tudo na vida, há prós e contras e há virtudes e defeitos.
Este modelo roça a perfeição quando todas as peças, as certas e adequadas, encaixam... na perfeição (vide a época passada). É quase como uma máquina, ou não fosse o senhor alemão... e engenheiro!
Sem essas peças e com “outras” peças que, para além de não serem perfeitas, também não encaixam, é o descalabro a que assistimos, com sucessivas e constantes experiências quase até final do campeonato, para ver se resultava.
Quem é que ainda se lembra das palavras do próprio treinador, quando disse que os seus extremos eram os laterais e que os equilíbrios e compensações eram garantidas pelos médios interiores? Pois...
Portanto, como eu escrevia em relação a Rui Costa a semana passada, ou é, ou não é. Quer isto dizer, ou as peças encaixam, naquele modelo que tem tanto de bom como de irritante, ou não vale, mesmo, a pena, nem que seja para preservação da nossa sanidade mental, enquanto adeptos.
Não adianta é continuarem a “bater no ceguinho”, e, já agora, convinha aculturarem-se para, pelo menos, concluir que “prensa”, na linguagem de Cervantes, é imprensa.
... até que a morte nos separe!


+ opinião
Nuno Campilho
Tiago Godinho

17 Mai 2024 | 15:30

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Maio de 1994 a Maio de 2024

Para o Sport Lisboa e Benfica mudar, é necessário que, sem medos, com coragem e vontade de, dar o impulso que o clube merece

Nuno Campilho
João Antunes

14 Mai 2024 | 15:48

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É difícil unir no silêncio

Ontem foi o último jogo desta época no Estádio da Luz e presenciei a algo muito perigoso para um clube com a grandeza do Glorioso.

+ opinião
Tiago Godinho
Tiago Godinho

Maio de 1994 a Maio de 2024

Para o Sport Lisboa e Benfica mudar, é necessário que, sem medos, com coragem e vontade de, dar o impulso que o clube merece

17 Mai 2024 | 15:30

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Nuno Campilho
Nuno Campilho

Esta vida são dois dias e um é para acordar

Recorro a Pedro Abrunhosa e ao tema que dá nome ao álbum que comemora, este ano, 30 anos de edição, o que o fez saltar, de novo, para a ribalta.

15 Mai 2024 | 06:00

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João Antunes
João Antunes

É difícil unir no silêncio

Ontem foi o último jogo desta época no Estádio da Luz e presenciei a algo muito perigoso para um clube com a grandeza do Glorioso.

14 Mai 2024 | 15:48

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