Nuno Campilho
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02 Out 2024 | 06:00

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Nuno Campilho

Meus amigos, ilustres Benfiquistas, favas contadas só na música do José Cid, portanto, muito foco e poucas ‘chouriçadas’, vamos lá ser competentes


Chegou a hora da verdade, o dia D e o que mais queiram aludir, para definir o momento em que o Benfica enfrenta o seu mais poderoso adversário, neste início de época e que surge numa altura crítica, que permite variadas abordagens.


Em primeiro lugar, trata-se da segunda jornada deste novel formato da Liga dos Campeões, onde o Glorioso tem sempre créditos a preservar, a que acresce o facto de uma vitória nos catapultar para um desafogo pontual que nos permitirá olhar para a passagem à próxima fase com maior confiança.


Seguidamente, trata-se de um adversário poderoso e histórico, o Atlético de Madrid, com um percurso de grande sucesso, nestes últimos anos, nesta competição, e que tem um plantel recheado de jogadores de alto nível, contando com um modelo de jogo completamente consolidado, fruto dos 14 anos que já leva Simeone no comando na equipa. Como se costuma dizer, não vai ser fácil, mas, se fosse fácil, também não era para nós.

Por fim, trata-se do jogo mais desafiante e exigente nesta nova era Lage e para o qual, mais do que para quem quer que seja, o resultado e a exibição representarão muito, atento aos peculiares adeptos do nosso clube, desde aqueles que são fãs de Bruno Lage e consideram que a sua saída, na primeira passagem, foi precipitada; àqueles para quem existem mixed feelings, de entre o Lage da época do título e do início da época seguinte e o Lage que perde a vantagem que detinha e, com isso, tendo contribuído para a não conquista do título; e aqueles para quem até o Prof. Pardal e/ou o Lampadinha serviam, desde que fosse para correr com o alemão.

Não será, certamente, o jogo da vida do nosso treinador, nem da equipa no seu todo, mas será, inegavelmente, o primeiro jogo da época do nosso treinador e de cada um dos jogadores que têm sido apostas no 11 inicial e os restantes que têm (e bem) entrado no decorrer dos jogos.

Porque já devem estar a estranhar o que eu acabei de escrever, pois não vai ser o primeiro jogo da época, mas, sim, o quinto, parem para pensar, pois, sem prejuízo do trabalho a que todos tiverem de se dedicar para vencer esses primeiros quatro jogos, desta “nova vida” do Benfica, sem dúvida que este é O jogo, não sei se agora me fiz entender, e O primeiro de alguns, que se sucederão, e que dirão muito do que será o resto da época e do que poderemos esperar da liderança de Bruno Lage, nesta nova oportunidade que lhe é concedida para fazer a diferença, de forma constante e indelével.

Para mais, os próprios jogadores ainda se estarão a ambientar às novas movimentações, ao apelo a uma maior competitividade e, sobretudo, à manutenção de uma grande intensidade em todos os momentos do jogo.

Por vezes custa, como se viu frente ao Gil Vicente, e é nessas alturas que se vê de que são feitos aqueles homens, a começar por aquele que os comanda e que muito bem tem estado a mexer na equipa, nos momentos em que se torna por demais percetível que tal é imprescindível. Se outras diferenças não houvessem (que as há), esta já seria determinante para esta nova forma de estar e de jogar do Benfica.

Para que tudo o que acabei de escrever faça sentido, importa que o jogo de quarta-feira possa ser enfrentado com a máxima concentração e com um grau de responsabilidade e exigência bem acima daquele que temos tido, porque os jogadores do Atlético de Madrid não se coibirão de aproveitar qualquer desatenção, ou veleidade da nossa parte, ou não tivesse tal ficado bem claro, no último jogo realizado, desde logo com o Todo-Poderoso Real Madrid, com quem conseguiram empatar no último minuto do tempo adicional.

Meus amigos, ilustres Benfiquistas, favas contadas só na música do José Cid, portanto, muito foco e poucas ‘chouriçadas’, vamos lá ser competentes, pois recursos não nos faltam para o conseguir almejar e demonstrar que o fogo também arde para os outros no Inferno da Luz.

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Nuno Campilho
Gonçalo Duarte

02 Out 2024 | 12:30

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Fernando Gastares

É quase como se estivéssemos a assistir a um truque de Houdini, onde a responsabilidade desaparece magicamente sempre que os resultados são desfavoráveis

Nuno Campilho
Nuno Campilho

02 Out 2024 | 06:00

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Prova de fogo

Meus amigos, ilustres Benfiquistas, favas contadas só na música do José Cid, portanto, muito foco e poucas ‘chouriçadas’, vamos lá ser competentes

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Tozé Santos e Sá
Tozé Santos e Sá

APONTAMENTO – Vermelho e Branco: Valeu a pena criticar...

Se estava tudo bem, porquê do entusiasmo agora com as vitórias?

04 Out 2024 | 13:39

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Gonçalo Duarte
Gonçalo Duarte

Fernando Gastares

É quase como se estivéssemos a assistir a um truque de Houdini, onde a responsabilidade desaparece magicamente sempre que os resultados são desfavoráveis

02 Out 2024 | 12:30

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Nuno Campilho
Nuno Campilho

Prova de fogo

Meus amigos, ilustres Benfiquistas, favas contadas só na música do José Cid, portanto, muito foco e poucas ‘chouriçadas’, vamos lá ser competentes

02 Out 2024 | 06:00

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