Péssimas notícias para o Benfica! Alexander Bah vive novo 'calvário'

Diogo Costa; João Cancelo, António Silva, Tomás Araújo e Nuno Mendes; Vitinha, João Neves e Matheus Nunes; Francisco Conceição, Diogo Jota e Rafael Leão. Este é o onze provável para o Croácia - Portugal. É já hoje, 18 de novembro, que a Equipa das Quinas volta a entrar em campo, nesta que é a última pausa internacional do ano civil de 2024. Portugal viaja até Split, onde irá medir forças com a seleção local, em partida a contar para a sexta e última jornada do grupo A1 da Liga das Nações. Ambas a seleções já estão apuradas para os quartos-de-final da competição.

Já com o apuramento alcançado, Roberto Martínez, selecionador nacional, anunciou no final do encontro diante a Polónia, que alguns jogadores estariam dispensados dos trabalhos da equipa lusa, como os casos de Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva, Pedro Neto e Bruno Fernandes, que jogaram contra os polacos. No sentido inverso, o técnico promoveu as chamadas de Fábio Silva e Geovany Quenda, que estavam ao serviço da seleção sub21, orientada por Rui Jorge.

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Na possibilidade de ser apresentado um onze renovado, a nação Benfiquista vê com bons olhos, a estreia absoluta de Tomás Araújo, o camisola 44 do Benfica tem estado em grande destaque esta temporada, ao dividir as tarefas defensivas com o capitão encarnado Nicolás Otamendi.

Vale destacar que, a última vez que Portugal defrontou a seleção croata, o selecionador nacional fez apresentar o seguinte onze inicial: Diogo Costa; Diogo Dalot, Rúben Dias, Gonçalo Inácio e Nuno Mendes; Bernardo Silva, Bruno Fernandes e Vitinha; Pedro Neto, Cristiano Ronaldo e Rafael Leão. Pode ver-se algumas mexidas para logo à noite, contudo, é possível que Martínez esteja a pensar em promover novidades, mas sem fazer uma revolução total na identidade da equipa.

A última vez que as duas formações se defrontaram, aconteceu a 5 de setembro, no Estádio da Luz, onde Portugal venceu com golos de Dalot e CR7. Recorde-se que, Cristiano Ronaldo chegou à marca dos 900 golos na carreira, nessa mesma noite.

Álvaro Carreras já disputou mais partidas do que os anteriores laterais esquerdos, sucessores de Grimaldo, juntos. O espanhol parece ter agarrado a oportunidade e procura agora fazer esquecer aqueles que chegaram ao Benfica para preencher o lugar do antigo camisola 3. 

A ida de Alejandro Grimaldo para o conjunto orientado por Xabi Alonso fez com que o Clube da Luz tivesse que ir procurar soluções ao mercado. A situação parecia estar difícil de resolver, tendo em conta que os encarnados fizeram algumas apostas e uma delas de grande valor, que mais tarde não se veio a justificar.

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O atual camisola 3 das águias, Álvaro Carreras, regista 32 encontros com o Manto Sagrado, superior aos três antecessores somados: Mihailo Ristic marcou presença em 12 jogos, David Jurásek somou 12 e Juan Bernat registou apenas sete, totalizando 31 embates. 

Recorde-se que, ainda com Grimaldo no plantel, os encarnados contrataram Ristic, uma vez que, o mesmo se encontrava em final de contrato com os franceses do Montpellier. Na temporada 2022/23, às ordens de Roger Schmidt, o internacional sérvio esteve na sombra do agora lateral do Bayer Leverkusen e apenas somou 10 jogos nesse período. No mercado de inverno da época seguinte acabou por se juntar a Franco Cervi e rumou ao Celta de Vigo.

O Benfica parecia não estar a arranjar solução para o lugar deixado por Grimaldo e foi ao Slavia Praga abrir os cordões à bolsa quando chegou a um acordo para contratar Jurásek por cerca de 14 milhões de euros. O internacional checo não completou sequer uma temporada de águia ao peito, pois em janeiro foi emprestado ao Hoffenheim.

Já Bernat chegou ao Clube da Luz por empréstimo do PSG e o que podia ser uma história feliz acabou num pesadelo, tendo em conta que uma lesão afastou o defesa espanhol dos planos durante grande parte da temporada. Resultado: fez apenas sete jogos. O lateral rumou esta época ao Villarreal, por empréstimo dos franceses.

Recorde-se que, nesta temporada, com a camisola do Benfica, Álvaro Carreras – atualmente avaliado em 8 milhões de euros – marcou presença em 15 encontros: nove na Liga Portugal Betclic, quatro na Liga dos Campeões, um na Taça da Liga e outro na Taça de Portugal. Nos 1.269 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o espanhol marcou um golo e fez duas assistências, sendo uma das figuras do conjunto orientado por Bruno Lage.

Em dia de mais uma partida da Seleção Nacional, que mais logo irá medir forças com a Croácia, em encontro a contar para a sexta e última jornada da fase de grupos da Liga das Nações, Slaven Bilic  . concedeu uma entrevista ao jornal Record. O técnico falou de Rúben Amorim, da qualidade do campeonato português e também abordou a visibilidade que o futebol nacional tem além fronteiras, chamando antigas glórias do Benfica 'à baila'.

Lembro-me de em miúdo ver o Chalana e o Eusébio

O antigo selecionador croata de 56 anos começou por falar de Rúben Amorim, que praticamente fez toda a sua carreira enquanto jogador do Benfica, elogiando o trabalho do agora novo treinador do Manchester United. "Não me lembro de algo como o que Rúben Amorim fez no Sporting. É um grande clube, mas com o Porto e Benfica é difícil. É como o At. Madrid ganhar a La Liga, que já aconteceu. E o Sporting fê-lo duas vezes”, disse, elogiando o técnico português. Contudo, Bilic reconheceu que o sucesso dos leões apenas se sobressaiu ainda mais, na presença de rivais com ainda maior qualidade desportiva, como é o caso do Glorioso.

Quando questionado sobre a qualidade do campeonato português e se o mesmo já é visto com um futebol de grandes dimensões fora de terras lusitanas, Bilic atirou: “Sim, o Cristiano ajudou muito, mas Portugal já era grandes antes. Lembro-me de em miúdo ver o Chalana e o Eusébio. Joguei com o Futre, Dani e Hugo Porfírio… Treinei o Hugo Almeida e o Manuel Fernandes, que é um dos mais talentosos que já treinei”. 

No entanto, frisou que Portugal já era grandes, apenas precisou de um empurrão para espalhar a sua grandeza: “Portugal já era grande, mas toda a gente beneficiou do Cristiano para chegar alto. Dele e do José Mourinho. Os jogadores tiveram mais facilidade a chegar alto, os treinadores conseguiram um nome maior e usam-no bem, porque provam ser bons. Está-se num ponto em que é bom ser português no futebol. É merecido”.

Recorde-se que, Fernando Chalana e Eusébio da Silva Ferreira são nomes incontornáveis da História do Benfica. O antigo camisola 10 do Glorioso representou as águias em 311 encontros e apontou 47 golos. Já o Pantera Negra, usou o Manto Sagrado em 440 encontros e festejou 472 tentos certeiros. Por último Manuel Fernandes que, cruzou caminhos com Slaven Bilic no Besiktas, jogou de águia ao peito em 97 ocasiões a assinou quatro golos.