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Homenagens a Sven-Goran Eriksson continuam longe do Benfica: "Alavancou um novo futebol em Portugal"
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0Na primeira jornada do grupo C da Taça da Liga, o Benfica venceu o Estrela da Amadora, por 3-2, em Leiria (Saiba mais aqui). No entanto, Roger Schmidt, treinador das águias, achou que o resultado foi curto para a exibição dos encarnados.
"Ganhámos, isso foi o mais importante. Demos o primeiro passo na Taça da Liga, merecemos ganhar, mas penso que poderíamos ter sido um pouco mais inteligentes e converter as oportunidades que criámos, matar o jogo mais cedo e não termos de lutar até ao último segundo”, conferiu o técnico vermelho e branco.
O treinador alemão concluiu dizendo que não há dúvidas de que a vitória dos encarnados foi merecida. “Temos de melhorar isso, mas a equipa mostrou uma boa atitude e um bom espírito. Tínhamos muitas alterações [no onze habitual], criámos muitas oportunidades, marcámos três golos, por isso estamos satisfeitos, e no final não há dúvidas de que merecemos vencer", referiu.
Fotografia de Benfica
Campeonato Saudita de futebol prepara nova investida ao mercado europeu no próximo defeso de transferências
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0O Al Hilal, que é treinador pelo ex Benfica Jorge Jesus, está muito interessado em garantir a transferência de Mohamed Salah, desejando juntar o faraó do Liverpool a Neymar, segundo avançou o jornal TalkSport, no passado dia 9 de abril, terça-feira.
Os reds podem ver chegar, no mercado de transferências de verão, uma proposta a rondar os 70 milhões de euros pelo camisola 11, numa altura em que o extremo tem apenas mais uma temporada de contrato com o clube da cidade dos Beatles, acabando no final da próxima época, em junho de 2025.
Contratualmente, o Al Hilal prepara uma grande proposta por Mohamed Salah, que se tornará um dos atletas mais bem pagos na Arábia Saudita, tal como o seu antigo colega de equipa Sadio Mané. A equipa de Jorge Jesus quer garantir um vínculo de, no mínimo, três temporadas.
Nesta temporada, Mohamed Salah - avaliado em 65 milhões de euros - alinhou em 37 partidas, onde marcou 23 golos e registou 13 assistências. Na época passada, apontou 30 tentos e 16 passes para golo, em 51 jogos disputados.
Ao serviço do Benfica, onde Jorge Jesus esteve desde 2009 até 2015 e novamente entre 2020 e 2021, o técnico conquistou três Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal, cinco Taças da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira. Pelo Al-Hilal, já soma 42 triunfos em 48 partidas.
Depois de 34 vitórias consecutivas, o Al Hilal sentiu o sabor da derrota
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0Jorge Jesus, antigo treinador do Benfica e atual técnico do Al Hilal, da Arábia Saudita, viu o seu recorde do Guinnes Book de maiores vitórias consecutivas terminado, na passada quarta-feira, dia 17 de abril, depois da derrota diante do Al Ain, por 4-2, na primeira mão da meia-final da Liga dos Campeões Asiática.
Na conferência de imprensa de pós-jogo, Jorge Jesus analisou o encontro: Quem não está habituado a perder, como é o nosso caso, ver-nos chegar à primeira derrota ao fim de 43 jogos [custa], mas isso não significa estarmos fora de uma prova que queremos ganhar. Não é normal sofrermos quatro golos num jogo e provocar três penáltis, mas temos de entender por que isso aconteceu e dar a volta à eliminatória em nossa casa".
"Nem sempre se consegue controlar o que é o jogo. Hoje andámos sempre à procura do resultado, a derrota não é boa mas acreditamos que temos uma segunda chance e que nela vamos virar a eliminatória", acrescentou Jorge Jesus.
Posto isto, o recorde do Al Hilal fica marcado na história do futebol, depois de ter ultrapassado o The New Saints, do País de Gales, que conseguiu 27 triunfos seguidos na temporada 2016/2017. Além de bater o registo, Jorge Jesus aumentou o recorde para 34 encontros consecutivos, o que resultou em rumores de renovação de contrato com o Al Hilal.
Ao serviço do Benfica, onde Jorge Jesus esteve desde 2009 até 2015 e novamente entre 2020 e 2021, o técnico conquistou três Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal, cinco Taças da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira. Pelo Al-Hilal, já soma 42 triunfos em 48 partidas.
Técnico sueco está em fim de vida devido a doença oncológica e tem sido alvo de várias distinções
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0Sven-Goran Eriksson foi para muitos um treinador revolucionário que veio iluminar os tempos de escuridão que assombravam o futebol português nos anos 80. É o caso de Rui Dias do jornal Record, que fez uma homenagem à memória do sueco que, estando em fim de vida devido a cancro em fase terminal, merece ser elogiado pelo que fez enquanto ainda vive e não depois da morte, como é infelizmente costume.
"Alavancou um novo futebol em Portugal: modernizou-o, renovou os seus alicerces, potenciou jogadores e aproximou o Benfica do ideal estético e filosófico de que os adeptos são os principais defensores". Rui Dias considera que Eriksson "não era apenas a imagem dos títulos que conquistou: Sven-Goran Eriksson foi o ideólogo de um novo ciclo, que desbloqueou trauma persistente (descobriu os 30 metros que faltavam); introduziu os parâmetros funcionais de uma grande equipa (pressão, intensidade, confiança, convicção); pôs fim a receios infundados (equipa sempre corajosa e ofensiva), e foi rosto de esperança e sucesso pela construção de uma entidade respeitadora da história benfiquista, cuja influência se alargou a todo o futebol português. Construiu um império emocional indestrutível".
O jornalista relembra como o técnico comandou Bento, Pietra, Nené, Humberto, Alves, António Bastos Lopes, Shéu, Filipovic e os jovens Veloso, Carlos Manuel, José Luís, Chalana, Diamantino e Álvaro sabendo que "a qualidade à disposição não lhe permitia ser minimalista. Impossível vê-lo realizado depois de vitórias sofridas, explicadas pelos valores de pragmatismo, inteligência tática, estratégia ou até a estrelinha que costuma acompanhar os campeões. Só lhe interessava a essência do estilo, dos padrões criativos e do permanente sentido de aventura, que estimulava os valores adjacentes de exaltação, intensidade, confiança e autoestima".
Dias alerta para como Eriksson cativou o plantel do Benfica que lhe foi dado ao transformar o treino "tantas vezes penoso, inócuo e desinteressante para os jogadores, em aulas apetecíveis de enriquecimento pessoal. O cerimonial do trabalho diário convenceu os intérpretes da sua importância no crescimento individual e coletivo, em sessões inovadoras, menos rotineiras, mais curtas e intensas, nas quais a bola era companhia inseparável".
Antes da morte do sueco, o colunista dá-lhe o valor que merece, que normalmente só vem depois do pior: "Eriksson é o príncipe que abriu horizontes, estimulou padrões estéticos, inspirou seguidores e encontrou saída para os labirintos de desolação que atrofiavam o futebol português. É bonito ter sentido em vida o reconhecimento, a paixão e o agradecimento que, por norma, só crescem e se solidificam na forma de glórias póstumas".
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