Supertaça Feminina: Benfica - Torreense ao minuto

Despedido do comando técnico do Fenerbahçe, José Mourinho viu o presidente do emblema turco comentar o contexto que motivou a separação entre as partes. Para Ali Koç, presidente do gigante de Istambul, a forma como ocorreu a saída de cena da prova milionária foi "inaceitável" e revelou também que foi Kerem Akturkoglu quem fez com que o negócio avançasse numa altura em que parecia que o mesmo não ia sair do Benfica.

Ali Koç sobre José Mourinho: "Acima de tudo, foi difícil separar-me de alguém que era meu amigo"

"Uma separação dolorosa. A nossa química era boa, os sucessos estavam à vista. Conseguir trazê-lo para cá já foi um grande sucesso. Acima de tudo, foi difícil separar-me de alguém que era meu amigo". O dirigente confessa que a eliminação do playoff da Liga dos Campeões foi a gota de água.

"Quando trouxemos o Mourinho, sabíamos que ele jogava com uma defesa forte. Mas, no final da temporada, conversámos sobre a necessidade de jogarmos de forma mais agressiva. O nosso ADN é marcar 99 golos e somar 99 pontos. Ser eliminado pelo Benfica não é um problema, mas a forma como fomos eliminados é inaceitável. Isso fez-me sentir que o futebol da temporada passada iria continuar", explicou.

O presidente considerou que o futebol apresentado pelos turcos não era o desejável: "Chegados a este ponto, separámo-nos porque acreditávamos que este plantel jogaria melhor futebol. Este futebol funciona na Europa, mas na Turquia temos de dominar a maioria dos jogos. Em todos os jogos, lutamos para recuperar e passar para a frente".

Ali Koç sobre Akturkoglu: "O Kerem mostrou uma atitude que nos permitiu contratá-lo"

Sobre a contratação de Kerem Akturkoglu, Ali Koç confidenciou que a vontade do jogador foi decisiva: "Ficámos em Portugal depois do jogo contra o Benfica para concluir a transferência do Kerem Akturkoglu. Voltámos porque a transferência não estava a avançar, mas o Kerem mostrou uma atitude que nos permitiu contratá-lo", concluiu.

A entrar para a sua terceira temporada no Benfica, Gianluca Prestianni parece ter ganho uma nova vida. Apesar de não ser aposta certa em todos os jogos, o médio criativo tem somado mais minutos com Bruno Lage, o que se traduz em excelentes exibições, suscitando o interesse de um emblema histórico da Argentina.

Segundo escreve o jornal O Jogo, na edição deste domingo, 7 de setembro, o River Plate está atento à situação do camisola 25 do Benfica, que tem mostrado serviço neste arranque de temporada bastante positivo da parte do Clube da Luz.

A mesma fonte indica que o emblema de Buenos Aires - clube do qual Nicolás Otamendi é um fervoroso adepto - vê no jovem compatriota uma contratação que iria acrescentar muita qualidade aos quadros do River. Por outro lado, o clube argentino tem possibilidades financeiras para contratar Prestianni, depois de ter lucrado 45 milhões de euros com a venda de Franco Mastantuono ao Real Madrid.

Contratado ao Vélez Sarsfield no mercado de inverno de 2024, onde também chegaram Benjamin Rollheiser e Álvaro Carreras, que entretanto já deixaram o clube. o médio argentino teve vários altos e baixos desde então e Bruno Lage - que completou um ano na Luz - nem sempre era consistente com as oportunidades que dava ao atleta.

No entanto, atualmente, Prestianni tem tido motivos para sorrir com o Clube da Luz. Na presente temporada desportiva, o camisola 25 do Benfica - avaliado em 8 milhões de euros - foi utilizado em seis partidas oficiais: três na Liga Portugal Betclic, duas na Liga dos Campeões e uma na Supertaça. Nos 130 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, assinou um golo frente ao Tondela.

Samuel Dahl tem sido uma das principais apostas de Bruno Lage na nova temporada do Benfica, decisão que tem surtido um efeito muito positivo na moral do jogador. A cumprir mais um estágio na seleção da Suécia, o lateral-esquerdo fez questão de salientar que se sente bem com a confiança que tem recebido.

Samuel Dahl: “Agora estou muito feliz por ter a confiança do clube, por ter minutos e tempo de jogo”

Em entrevista com o Fotboll Direkt, antes de falar da sua passagem pelo emblema giallorossi, o camisola 26 dos vermelhos e brancos revelou que agora está tudo bem, deixando um agradecimento ao Benfica por ter confiado nele: “Agora estou muito feliz por ter a confiança do clube, por ter minutos e tempo de jogo”.

De seguida, o lateral-esquerdo sueco recordou os momentos da sua partida do país natal, até à capital italiana, explicando que não se adaptou bem à nova realidade: “Passei de ser muito na Suécia [no Djurgarden], a mal estar em campo em Itália [na Roma] e a jogar, agora, em Portugal. Não tive tempo para refletir sobre o que aconteceu, mas agora estou muito feliz”.

Samuel Dahl: “É um nível completamente diferente e, acima de tudo, muito mais difícil fisicamente”

Em conversa com a comunicação social sueca, o camisola 26 explicou qual foi a principal diferença que verificou quando deixou o emblema nórdico e rumou ao clube da Serie A: “Do Djurgarden para a Roma percebi que talvez tenha subido mais de um degrau. É um nível completamente diferente e, acima de tudo, muito mais difícil fisicamente”.

Destacando por dim que, a componente física do jogo subiu de exigência, mas frisando que a forma como os jogadores lidam com o contacto também foi uma das principais mudanças para Dahl: “Talvez não seja em termos de corrida, mas mais em como as pessoas se comportam quando és derrubado. Então, acima de tudo, eu diria que foi o nível físico que fez a diferença”.