Taça de Portugal | Atlético - Benfica (4ª. Eliminatória) ao minuto

Pedro Proença elogiou o "clima construtivo" que se viveu na Cidade do Futebol, durante a reunião do Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com Rui Costa, Frederico Varandas, André Villas-Boas e António Salvador, líderes de Benfica, Sporting, Porto e Braga, respetivamente. Os detalhes sobre a conversa foram revelados num comunicado emitido durante esta sexta-feira, dia 21 de novembro.

"A Federação Portuguesa de Futebol informa que recebeu, na manhã desta sexta-feira, na Cidade do Futebol, os Presidentes de FC Porto, André Villas-Boas, SC Braga, António Salvador, SL Benfica, Rui Costa, e Sporting CP, Frederico Varandas", começou por detalhar a FPF, em comunicado emitido recentemente.

O organismo liderado por Pedro Proença prosseguiu: "No encontro foi abordado o atual momento do Futebol Português e debatidos diversos temas relacionados com o futuro da indústria, nomeadamente com a sustentabilidade das Sociedades Desportivas do Futebol Profissional, com foco na distribuição das receitas provenientes das Apostas Desportivas e em particular as verbas referentes às apostas em ligas internacionais"

"Foi também abordado o modelo de financiamento do Futebol Português e os desafios que o mesmo enfrenta face ao contexto nacional e internacional. Na reunião foi dado conhecimento da constituição do grupo de trabalho, promovido pela Federação Portuguesa de Futebol, destinado a analisar o atual modelo e a construir soluções que vão ao encontro das necessidades do Futebol Profissional", escreveram, de seguida, os responsáveis da FPF.

A Federação Portuguesa de Futebol terminou, com a seguinte nota: "De entre outras soluções, ficou clara a necessidade de estabelecer critérios rigorosos de distribuição das receitas provenientes das Apostas Desportivas, bem como a definição de parâmetros exigentes de aplicação das verbas distribuídas. A Federação Portuguesa de Futebol saúda o clima construtivo da reunião, que deixou bem vincado o espírito de diálogo positivo demonstrado na discussão de temas verdadeiramente estruturantes para o futuro do Futebol Português".

Relembre, aqui, a última vez que os quatro Presidentes estiveram lado a lado:

Cristiano Ronaldo é o grande ídolo de Anísio Cabral no futebol. A jovem estrela do Benfica, em destaque pelas exibições no Campeonato do Mundo sub-17 - onde Portugal já atingiu as meias-finais - concedeu uma entrevista à FIFA, e revelou que o astro português, bem como Éder, são as suas inspirações.

"Gosto muito do Cristiano Ronaldo e da sua mentalidade, mas também gosto muito do estilo de jogo do Ronaldo Fenómeno", começou por revelar Anísio Cabral, que nesta edição do Mundial sub-17 até já festejou com o icónico gesto do capitão da Seleção nacional.

Depois, o jovem do Benfica falou do herói do Euro 2016: "O Éder é uma pessoa especial, felizmente consegui conhecê-lo. Ele já esteve na nossa equipa técnica. Ele é uma inspiração, claro, é uma pessoa que nos ajudou no nosso percurso. É muito boa pessoa".

"É muito importante jogar por Portugal. É uma nação pequena, mas nós temos um coração muito grande. E é continuar a orgulhar os portugueses e honrar nossa nação. A palavra mesmo é só continuar. É um sentimento muito bom participar neste Campeonato do Mundo. Temos de continuar a representar Portugal da melhor forma, respeitar todos os adversários, mas temos de ter confiança de que conseguimos ganhá-la. Por que não?", explicou, a terminar, Anísio Cabral, sobre as aspirações da equipa das quinas no Mundial sub-17.

Rafael Quintas, outro jogador do Benfica, que capitaneia a Seleção sub-17, também deixou muitos elogios ao colega de equipa: "Já jogo com o Anísio há alguns anos, sempre achei que ele tinha potencial. É um jogador muito físico, que sabe usar muito bem o corpo. É um matador na frente, que faz muitos golos. É de um jogador assim que a equipa precisa, para completar os outros jogadores".

José Mourinho conseguiu convencer Raphaël Varane da sua qualidade logo na primeira conversa que os dois partilharam. O defesa-central francês foi orientado pelo técnico do Benfica no Real Madrid, e concedeu uma entrevista ao jornal espanhol 'As', onde abordou esse período.

"Estava na casa da minha mãe a estudar e toca o telefone. Ele tocava tanto naquela altura que nem prestei atenção a quem estava do outro lado. Só pensei 'mais um...' De repente, era o Zidane", começou por contar Varane, que tinha apenas 18 anos quando trocou o Lens pelo Real Madrid.

O defesa-central gaulês prosseguiu: "Assustei-me mesmo. Perguntei-lhe se podíamos falar noutra altura, porque estava ocupado e ele disse - de forma elegante, como sempre - que sim, não havia problema. Fui a correr contar ao irmão o que tinha acontecido e depois devolvi a chamada".

"Antes de assinar, viajei para Madrid e falei pessoalmente com Mourinho, porque queria saber se ele me queria de facto. Ele tem muito carisma. Saí a dizer: 'Vou-me matar por este homem'", explicou, depois, Raphaël Varane, sobre a primeira conversa que teve com o atual treinador do Benfica - que também falou do defesa francês recentemente.

Por último, Varane abordou o fim da carreira, que chegou recentemente, aos 31 anos: "Logo em 2013, rompi o menisco externo, que é o mais complicado. Fui operado e tiraram-me 72% desse menisco. Não conseguia esticar nem fletir a perna na totalidade, para proteger as articulações do joelho. Joguei sempre com dores. No joelho, no tendão de Aquiles, nas costas... Ainda agora, quando faço desporto, sinto dores. Fazer desporto é muito bom para a saúde, mas a alta competição não é".