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A equipa de basquetebol masculina do Benfica venceu na última quinta-feira, 19 de setembro, na Turquia, o Rilski Sportlist (89-88) e garantiu o apuramento para a ronda final de qualificação para a Liga dos Campeões. Norberto Alves, treinador do Glorioso, analisou a prestação da equipa e admitiu que houve dificuldades para vencer os búlgaros.

"O mais importante era ganhar"

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"O mais importante era ganhar, e conseguimo-lo fazer, mas ofensiva e defensivamente jogámos com muitos altos e baixos. Defensivamente, penso que fomos melhorando, mas ofensivamente não encontrámos muitas vezes o ritmo certo para jogar o jogo. Na parte final criámos os nossos próprios problemas. Tínhamos o jogo ganho. Eles precisavam de posses de bola, e nós não percebemos que tínhamos era de cuidar da bola, não cometer turnovers", disse Norberto Alves.

"A nossa equipa reagiu bem quando estivemos a perder na segunda parte, quando eles mudaram o jogo. Não nos deixámos ir abaixo, digamos assim, mentalmente. Conseguimos virar o jogo e, realmente, na parte final podíamos ter ganhado com alguma tranquilidade", finalizou o técnico salientando a atitude dos jogadores quando estavam atrás no resultado.

O Benfica vai defrontar neste sábado, 21 de setembro, os suíços do Fribourg Olympic pelas 16h00 da tarde.  Depois deste jogo, o Benfica vai defrontar o Porto. O Clássico está agendado para o próximo dia 28 de setembro, sábado, e vai contar para a final da Supertaça Mário Saldanha. O apito inicial está marcado para as 19h00, no Pavilhão Multiusos de Sines.

Vale relembrar que o Benfica é Tricampeão Nacional e é com larga distância o Clube com mais Campeonatos conquistados (30).  Na temporada passada a equipa esteve na fase de grupos da Liga dos Campeões mas acabou por ficar em quarto lugar com sete pontos num grupo com Hapoel Jerusálem, PAOK e Galatasaray.

A equipa de basquetebol do Benfica foi a jogo esta quinta-feira para medir forças com o Rilski Sportist. Os pupilos de Norberto Alves acabaram por vencer por 89-88, em jogo das meias-finais da ronda de qualificação para a Liga dos Campeões.

Os parciais da partida foram 28-24 | 47-40 | 62-63 e 89-88. 

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Norberto Alves optou por apostar em Ahmaad Rorie, Trey Drechsel, José Silva, Makram Ben Romdhane e Nico Carvacho no cinco inicial. Eduardo Francisco, Marcus Thornton, José Barbosa, Diogo Gameiro, Daniel Relvão e Betinho Gomes começaram a partida desta no banco. 

Já o cinco titular do Rilski Sportist contou com Alan Arnett, Laquincy Rideau, Aleks Simeonov, Hristo Bachkov e Jure Planinic. Deyan Karamfilov, Jordan Session, Chavdar Kostov, Aleksandar Georgiev, Miroslav Vasov, Mario Milushev e Krasimir Petrov foram os suplentes eleitos.

Os encarnados entraram com o pé direito, depois de terem perdido com o Real Madrid, vencendo desde o primeiro quarto (28-24). Ao intervalo, o marcador estava favorável ao Glorioso, que foi para os balneários com sete pontos de diferença. 

Todavia, a equipa do Rilski Sportist conseguiu aplicar a cambalhota no placard no terceiro quarto, vencendo por 63-62. A desvantagem das águias acabou por não durar muito, com os pupilos de Norberto Alves a resolverem o duelo no último parcial. Num verdadeiro jogo de 'loucos', os encarnados acabaram por não deixar escapar o triunfo. 

 Depois deste triunfo, o Benfica vai defrontar o Porto. O Clássico está agendado para o próximo dia 28 de setembro, sábado, e vai contar para a final da Supertaça Mário Saldanha. O apito inicial está marcado para as 19h00, no Pavilhão Multiusos de Sines. 

Eduardo Dâmaso, diretor geral editorial adjunto do CM/CMTV, num artigo de opinião publicado no jornal Record, comentou a recente entrevista que Luís Filipe Vieira deu e afirmou que o antigo Presidente do Benfica quer voltar aos 'bastidores dos negócios e da influência'.

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"Desprezível exercício de vingança"

"O que Vieira fez foi apenas um desprezível exercício de vingança, aproveitando um momento de fraqueza, não apenas de Rui Costa, mas do próprio clube", começou por dizer.

"Vieira mostrou apenas a dimensão instrumental do clube na sua vida, numa altura em que julga ter conquistado a impunidade perante a justiça, e tenciona regressar ao palco e aos bastidores dos negócio e da influência. Foi pura ‘vendetta’ contra alguém que sempre viu como uma figura menor nos jogos de poder internos e que lhe servia exclusivamente por tratar-se de uma das maiores glórias do clube", prosseguiu Dâmaso.

O Diretor foi mais longe e chegou mesmo até a comparar a liderança de Vieira no Benfica com a do Pinto da Costa no Porto: "Nesse tempo, o Benfica era também uma espécie de escritório, de imobiliária, de cartão de visita e porta giratória dos seus esquemas clientelares. Era o grande trunfo que creditava a sua relação com os mundos da política, da banca e da própria justiça, levando aos camarotes da Luz e às viagens da Champions figuras de proa da magistratura judicial, do Ministério Público e das polícias. Um esquema que mimetizou os suportes de poder de Pinto da Costa durante os mais de 40 anos em que mandou no Porto."

Dâmaso finalizou, deixando um aviso a Rui Costa que tem de mudar as suas práticas ou irá ficar preso no passado: "Ver a afirmação de uma presidência como a de Frederico Varandas ou André Villas-Boas a eleger a transparência como um pilar da sua liderança, seria impensável há uns anos. Hoje, estabelecem um novo padrão. E o Benfica ou agarra esse futuro, muito mais apertado pelas regras da nova Champions, pelo fair play financeiro e pelas exigências de uma gestão aberta e transparente, ou fica mesmo lá atrás, como o passado de Vieira, um ex-dirigente sem futuro."