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Em declarações aos jornalistas, Bruno Lage revelou como foi a conversa com Rui Costa, para assumir o comando técnico do Benfica, acabando por analisar o atual plantel das águias. O novo timoneiro acabou por deixar a promessa de que quer "ganhar e jogar bem". 

"A conversa foi muito clara e objetiva. Temos de olhar para o nosso caminho e o primeiro passo é já o treino de amanhã e o jogo que temos de preparar com o Santa Clara. O passado recente tem-nos dito que a desvantagem pontual não é significativa e para além do campeonato temos mais objetivos bem definidos. 

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"É isso que eu prometo: ganhar e jogar bem. Quero que sintam com a energia com que chego"

Relativamente ao plantel do Benfica, Bruno Lage foi perentório: "É isso que eu prometo: ganhar e jogar bem. Quero que sintam com a energia com que chego. Plantel? Se for recordar aquilo que durante as várias conferências que falei, a minha ideia de plantel era sempre curto, competitivo e equilibrado".

"Ter sempre dois atletas por posição e equilibrado do ponto de vista que me permitisse jogar de várias formas diferentes: competitivo internamente e fora. Quando olho para este plantel, vejo-o desta forma. Curto, com o qual posso trabalhar, competitivo internamente e que também me permita ter soluções para de três em três dias. Fez-se um excelente trabalho na construção do plantel", atirou ainda o novo treinador do Benfica, que foi anunciado esta quinta-feira, 5 de setembro. 

Recorde-se que, Bruno Lage fica agora vinculado com o Benfica até 2026. O timoneiro, que foi o principal obreiro do '37', volta ao Glorioso para assumir o comando técnico deixado por Roger Schmidt.

Bruno Lage está de regresso ao Benfica e, em declarações aos jornalistas, o novo treinador das águias acabou por deixar uma mensagem aos adeptos, revelando que decidiu regressar por ter a "sensação" de que a sua história no Clube não poderia terminar como culminou. Recorde-se que em 2020, o timoneiro deixou os encarnados, depois de ter conquistado o 37

"Fiquei sempre com a sensação de que a minha história no Benfica não podia terminar daquela maneira. Quis o destino que, com a situação que o Benfica vive hoje, eu voltasse a esta casa. O que sinto é uma vontade enorme de trazer de volta o sentimento de ser Benfiquista", começou por mencionar o novo treinador do Benfica.

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"A mensagem que deixo aos adeptos é essa, temos de nos unir pelo Benfica, para voltarmos a fazer um trabalho diário. Acredito que com a união de todos é possível chegar ao fim com sucesso", atirou o técnico. 

Também Rui Costa discursou, esta quinta-feira, na apresentação de Lage. "É com grande orgulho que apresento o Bruno Lage, uma escolha fácil e rápida, um regresso a casa de um dos nossos, um treinador de sucesso que já conquistou títulos no Benfica na equipa principal, num período ainda mais difícil do que aquele que vivemos hoje. Considerámos, de forma muito rápida, que o Bruno reunia todas as condições para ter o nosso apoio", disse. 

Recorde-se que Bruno Lage fica agora vinculado com o Benfica até 2026. O timoneiro, que foi o principal obreiro do '37', volta ao Glorioso para assumir o comando técnico deixado por Roger Schmidt.

Sérgio Krithinas, diretor executivo do jornal Record, num artigo de opinião publicado no mesmo diário considera que se as coisas não correrem bem a Bruno Lage, o Presidente do Benfica também não terá salvação e que os primeiros jogos são cruciais para a nova fase do Clube encarnado.

"A opção mais natural foi a opção tomada por Rui Costa: Bruno Lage foi o escolhido para suceder a Roger Schmidt ao comando do Benfica. O treinador campeão em 2018/19 e despedido a poucas jornadas do final da época 2019/20 terá uma missão espinhosa pela frente, com uma margem de erro muito reduzida. A seu favor, como a favor de praticamente qualquer treinador que pegasse na equipa nesta altura, há uma coisa: não é Schmidt. E isso bastará para começar com aplausos em uníssono das bancadas antes do primeiro jogo, com o Santa Clara. A partir daí, Lage – como qualquer outro treinador – merecerá os aplausos que os resultados ditarem. Vencer Santa Clara e Estrela Vermelha no arranque permitirá ao novo técnico do Benfica ganhar balanço; não vencer estes jogos será, muito provavelmente, o início de um caminho muito curto", começou por referir o jornalista.

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"Um caminho muito curto para Lage e, quase de certeza, para Rui Costa. Sob alta pressão, por culpa de erros próprios e de uma oposição agressiva e a atuar de forma organizada, a atual direção pode ter esgotado de vez a sua margem de manobra. Se as coisas correrem mal com mais esta mudança, dificilmente Bruno Lage cairá sozinho", finalizou o diretor executivo do Record.

Bruno Lage terá sido o eleito pela direção de Rui Costa para suceder Roger Schmidt no comando técnico das águias. O homem por trás do 10-0 ao Nacional vai assinar um contrato válido por duas temporadas, existindo um aumento no salário face à primeira passagem pela equipa principal do Benfica. 

Recorde-se que Bruno Lage assumiu o comando técnico do Benfica, depois da saída de Rui Vitória, numa altura em que as águias estavam em 'maus lençóis', em 2018/19. O treinador setubalense conseguiu o feito de reduzir a vantagem relativamente ao primeiro lugar e garantir a conquista do Campeonato Nacional, subindo do quarto lugar até ao topo, quando os Benfiquistas já achavam impossível.

Contudo, no ano a seguir, as coisas não correram de forma semelhante e, em junho de 2020, menos de um ano depois de assumir, Bruno Lage saiu do Clube da Luz, sendo substituído por Nélson Veríssimo até que Jorge Jesus foi oficializado como treinador do Glorioso.