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Futebol
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O avançado argentino do Benfica, Benjamín Rollheiser, esteve à conversas na La Nueva Radio Suárez, uma rádio da Argentina, no passado sábado, dia 22 de junho, onde falou da adaptação ao Benfica. O jovem garantiu que teve de se adaptar ao futebol da equipa de Roger Schmidt, mas que Di María e Otamendi foram fulcrais na habituação.
"O Benfica é um grande clube, é o maior do país. Depois há outras equipas, mas tendo em conta os títulos e como se destaca a nível europeu, com participações muito importantes, é o mais relevante. Estou muito feliz com a forma como me receberam, cheguei e adaptei-me muito rapidamente ao grupo e às pessoas. Agora estou a descansar um pouco para voltar a estar a cem por cento quando começar a pré-época", começou por dizer Rollheiser.
"Desde o primeiro momento, deram-me confiança e fizeram-me sentir como um deles. Isso demonstra a humildade que têm para connosco, tanto para o Gianluca Prestianni [extremo de 18 anos argentino também contratado pelo Benfica em janeiro] como para mim, pois somos dois rapazes que estão a disputar os seus primeiros jogos na Europa. Dão-nos muitos conselhos e tentamos seguir os seus passos, porque são grandes jogadores, com uma longa carreira e que já passaram por muita coisa. Eles estão a corrigir o nosso caminho para que possamos ter uma boa carreira", acrescentou sobre os campeões do mundo.
"É um processo de adaptação, como o treinador me disse; venho de outro futebol, de outro sistema de jogo e de outra cultura. Quando se chega, quer-se jogar e mostrar que se pode jogar a esse nível, mas é preciso ter paciência, porque agora começa uma nova época, em que começamos todos do zero e posso competir por um lugar", terminou o atleta.
Na temporada passada, Benjamín Rollheiser - atualmente avaliado em 10 milhões de euros - foi opção do técnico do Estudiantes em 26 partidas, tendo feito o gosto ao pé numa ocasião, no emblema argentino. O craque rumou ao Glorioso na janela de transferências de inverno, chegando pela mão do diretor desportivo, Rui Pedro Braz.
No que respeita à época 2023/24 na Argentina, o avançado albiceleste marcou presença em 57 embates, somando 12 tiros certeiros e ainda sete assistências. Já com o Manto Sagrado, o craque já foi opção de Roger Schmidt em nove partidas, somando um golo, nos 152 minutos totalizados.
Numa entrevista concedida à televisão brasileira, antigo timoneiro do Benfica falou sobre o resultado frente aos franceses e deixou uma crítica ao público
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Contra todas as expectativas, o Botafogo, liderado por Renato Paiva, antigo treinador do Benfica, surpreendeu o mundo do futebol ao derrotar o atual campeão europeu, o PSG, por 1-0. Na ressaca do triunfo, o técnico português pôs travão à euforia que se sente à volta do 'Fogão' e deixou uma crítica às oscilações de opinião.
Renato Paiva: “Hoje, infelizmente, podes fazer 50 coisas ótimas. Se fazes uma que não é tão boa, é essa que vai vender ganhar dimensão”
Numa entrevista concedida ao canal brasileiro Globoesporte, o antigo treinador que orientou atletas encarnados como Gonçalo Ramos, assumiu o orgulho de ter conquistado uma vitória importante, no entanto, alertou para o excesso de euforia: “Acho que é um momento de orgulho para todos. Depois, há os 'antis', mas isso haverá no futebol como há na sociedade. Hoje, infelizmente, podes fazer 50 coisas ótimas. Se fazes uma que não é tão boa, é essa que vai vender ganhar dimensão. Nâo é um problema do futebol, mas da sociedade, e o futebol não se dissocia”.
“Hoje o Renato Paiva é um génio, há três dias era um burro. Hoje o jogador X é fantástico, há três dias era ‘perneta’. Mas sei como nós, Botafogo e grupo, vivemos com isso: fechados, não ouvindo absolutamente nada que te ponha na Lua ou cá em baixo. Nós precisamos de equilíbrio. E até já contextualizando, precisamos jogar o último jogo para ganhá-lo e passar de fase, o que ainda não fizemos”, acrescentou o ex-Benfica.
Renato Paiva: “Hoje o Renato Paiva é um génio, há três dias era um burro. Hoje o jogador X é fantástico, há três dias era ‘perneta’”
Em declarações à televisão brasileira, o timoneiro ainda aproveitou para comentar sobre a participação do Glorioso na prova: “Na forma como eu vejo o desporto, acho isso absolutamente normal. Sempre torci pelo Benfica e queria sempre que o Benfica ganhasse nas competições portuguesas. Mas quando eram competições europeias, queria que os clubes portugueses ganhassem, porque era bom para Portugal”.
Renato Paiva: “Sempre torci pelo Benfica e queria sempre que o Benfica ganhasse nas competições portuguesas”
Por fim, a Globoesporte convidou o timoneiro do Botafogo a enumerar os momentos mais importantes da sua carreira como treinador e Renato Paiva fez questão de destacar a importância do Clube da Luz: “O dia mais importante em questões profissionais foi quando entrei no Benfica e comecei todo este trajeto”.
Antigo lateral dos encarnados, juntamente com outra cara conhecida das águias, foram a jogo esta madrugada, num encontro que terminou empatado
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Na última madrugada, 23 de junho, ficaram concluídos os restantes jogos que diziam respeito à 2.ª jornada da fase de grupos do Mundial de Clubes. Entre os duelos que prendeu as atenções dos espectadores foi o embate entre o RB Salzburg, da Áustria, e o Al Hilal, da Arábia Saudita, que terminou com um empate a zero.
Numa partida onde faltaram golos, o conjunto saudita contou com a titularidade de dois antigos atletas do Benfica, Marcos Leonardo e João Cancelo, tal como tinha acontecido frente ao Real Madrid, que não teve Mbappé entre os eleitos. O atacante canarinho cumpriu os 90 minutos em campo, já o lateral-direito foi substituído à passagem do minuto 80.
Do outro lado da barricada, o conjunto austríaco contou com a presença do médio iraelita, Oscar Gloukh, que chegou a ser apontado como reforço do Benfica. Contudo, tal como os antigos Benfiquistas, o jovem criativo também foi incapaz de fazer a diferença num encontro sem inspiração de ambas as partes.
Quem acabou por sorrir no mesmo grupo foi o Real Madrid, que bateu os mexicanos do Pachuca, por 3-1. Jude Bellingham, Arda Guler e Federico Valverde fizeram os golos do conjunto liderado por Xabi Alonso. Já o tento de honra da equipa da América Central foi assinado por Elias Montiel.
Na conjugação dos resultados verificados na presente jornada, as decisões ficaram adiadas para a derradeira ronda. Para assegurar uma presença nos oitavos de final, o Al Hilal, que somou dois empates, em dois jogos, tem de vencer o Pachuca e esperar por um deslize no encontro entre o Salzburg e o conjunto merengues. Atualmente, a equipa saudita segue no 3.º lugar, com 2 pontos.
Emblema alemão enaltece história e mística dos encarnados em véspera de duelo a contar para o Mundial de Clubes que coloca os dois conjuntos frente a frente
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Na antevisão ao encontro do Bayern Munique frente ao Benfica, o emblema alemão fez, através do site oficial do clube, um raio-x do duelo e do adversário e deixou palavras encorajadoras sobre os encarnados. Os conjuntos vão entrar em campo na próxima terça-feira, 24 de junho, e disputar uma vaga pelo primeiro lugar do grupo C do Mundial de Clubes, com o encontro a ter início às 20h00.
"O Benfica mantém-se o orgulho de Portugal, embora o arquirrival Sporting tenha conquistado novamente o título há algumas semanas", começaram por escrever no início do artigo. O histórico Bayern Munique reconhece a grandeza dos encarnados e vê este duelo no Mundial de Clubes como uma oportunidade de prolongar a série invencível de jogos diante do Clube da Luz: nos 13 encontros que colocaram ambos frente-a-frente, o emblema alemão venceu por dez vezes e empatou os outros três.
Bayern Munique: "Nenhum outro clube em Portugal tem a mesma aura do que o Benfica"
Apesar do Bayern Munique ser o maior carrasco dos encarnados a nível europeu, os bávaros prosseguiram com elogios face à história do adversário no Mundial de Clubes: "De qualquer forma, nenhum outro clube em Portugal tem a mesma aura do que o Benfica. Os encarnados foram campeões 38 vezes e adicionaram 26 Taças [de Portugal] à galeria de troféus, um registo também insuperável em Portugal.”
O Bayern Munique deixou ainda espaço para recuar no tempo e relembrar os tempos de glória do Benfica e, claro, sem deixando de mencionar o nome de Eusébio: "Levou o clube para novos patamares nos anos 60, com a conquista da Taça dos Campeões Europeus por duas vezes. Uma era dourada e o início de uma lenda.”
Num âmbito de aprofundar a grandeza do Benfica e dar a conhecer aos adeptos o adversário que têm pela frente, o Bayern Munique entrevistou Hans-Jörg Butt, guardião que jogou pelos dois clubes e lembrou, com carinho, a passagem pela Luz: "O Benfica joga em casa, independentemente de onde vai. Fosse em Faro ou Coimbra, o estádio estava sempre cheio repleto de benfiquistas. Só no estádio do Sporting ou do FC Porto é que era mais crítico. O clube significa imenso para as pessoas". O alemão representou as águias na temporada 2007/2008.