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No passado sábado, 17 de maio, o Benfica viajou até Braga para enfrentar o quarto classificado do Campeonato. O duelo terminou empatado a uma bola, graças a Vangelis Pavlidis, que voltou a marcar com o Manto Sagrado. O avançado foi o responsável por evitar uma derrota, mas o remate certeiro do ponta-de-lança teve um maior significado em termos individuais, embora não tenha ajudado para a conquista do título. O camisola 14 está muito próximo de igualar dois nomes históricos da Luz. 

Jonas e Lima marcaram ao todo, nas épocas de estreias respetivas, 30 e 31 golos, de águia ao peito, enquanto o 'matador grego' já soma 29 tentos nesta época. O Campeonato Nacional já acabou para os encarnados esta época, no entanto, Pavlidis tem, ainda, mais quatro jogos para ultrapassar a marca da ex-dupla das águias. 

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Isto porque o Benfica ainda está a disputar mais duas competições nesta época: a Taça de Portugal, cuja final irá decorrer daqui a uma semana no Estádio do Jamor, e o Mundial de Clubes, que irá iniciar no mês de junho nos Estados Unidos. No continente americano, as águias têm três partidas agendadas e podem acrescentar mais na agenda, caso passem à fase seguinte. 

Recorde-se que, no final do jogo em Braga, o avançado frisou que não está interessado em nenhum recorde individual, mas sim em títulos. "Temos de nos erguer de novo. Todos os títulos são importantes para o Benfica. Não importa se é Taça, Liga ou Champions", referiu o internacional grego. O camisola 14 já tinha ultrapassado um compatriota nos números na época de estreia. 

Esta temporada, com a camisola do Benfica, Vangelis Pavlidis – atualmente avaliado em 28 milhões de euros – marcou presença em 52 encontros: 34 na Liga Portugal Betclic, 12 na Liga dos Campeões, três na Taça de Portugal e três na Taça da Liga. O ponta-de-lança dos vermelhos e brancos apontou 29 golos, somando ainda 11 assistências, nos 3.470 minutos disputados dentro das quatro linhas.

Logo após o empate com o Braga e o título nacional ter fugido para o Sporting, Rui Costa prestou declarações, tendo-se responsabilizado pelo desfecho do Campeonato para o Benfica. O Presidente das águias não só assumiu as culpas, como ainda fez um balanço sobre a temporada, considerando que o título não foi perdido no terreno dos guerreiros.

"O responsável sou eu como líder. Estou aqui a assumir a responsabilidade como líder. Era uma das coisas que nós tínhamos, evidentemente, como propósito, acreditámos até ao fim e queríamos chegar aqui e fazer o nosso trabalho, e aquilo que dependesse de nós, nós controlarmos, que era ganhar este jogo. Infelizmente, também não o conseguimos. Não era fácil fazer esta jornada", começou por afirmar o líder máximo do Benfica.

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Rui Costa: Não foi hoje que perdemos o Campeonato

"Por mais que não se passe para dentro do campo o que está a acontecer em outros campos, não é fácil, e posso dizer, não como Presidente, mas como jogador, não é fácil jogar um jogo destes. Não foi hoje que perdemos o Campeonato", disse, ainda, Rui Costa aos jornalistas, depois do Braga - Benfica. 

O dirigente encarnado fez, então, um balanço de 24/25, considerando que existiram muitos altos e baixos, que acabaram por levar ao desfecho da temporada: "Foi uma época bastante oscilante, onde o Benfica não começou bem, onde perdeu logo pontos nas primeiras jornadas, e acabou por ser uma época muito, muito oscilante. Em determinadas alturas da época, quando o Campeonato parecia que nos tinha fugido da mão, tivemos a capacidade, muitas vezes, de recuperar essas desvantagens em relação ao rival, e depois, nas vezes em que estivemos na frente, não conseguimos segurar essa vantagem, ou até mesmo dilatar essa vantagem e tentar fugir na classificação".

"Acho que a época resume-se muito a isso, uma oscilação grande, foi um ano atípico, quase até para todo o Campeonato, mas nós temos de olhar para aquilo que fizemos de bem e de mal, e inequivocamente não fomos competentes o suficiente para, nos momentos em que recuperámos das desvantagens, tentar fugir e tentar chegar a este título. Portanto, parabéns ao adversário, ao Sporting neste caso, que foi campeão. Os meus parabéns, foram mais competentes que nós", completou Rui Costa, deixando umas palavras ao eterno rival do Benfica. 

Rui Costa: Os meus parabéns, foram mais competentes que nós

Importa recordar que, a equipa de Bruno Lage fechou 2024/2025 com um empate a uma bola, com Pavlidis a reduzir na segunda parte, depois de Zalazar ter aberto o marcador através de grande penalidade nos primeiros 45 minutos. As águias alcançaram o empate, depois do Sporting ter inaugurado o placard, em Alvalade, frente ao Vitória de Guimarães. Com esse triunfo, os leões conquistaram o Campeonato, sendo o 21.º título nacional na história do rival do Benfica. 

O Benfica escorreu frente ao Braga, na última jornada da Liga Portugal Betclic, vendo o Sporting levantar o 'caneco'. Depois do duelo, Carlos Carvalhal acabou por dar os parabéns aos verdes e brancos, considerando que foi um "justo campeão". O treinador do clube minhoto destacou também Bruno Lage que lutou "até à última pinga de suor". 

Carlos Carvalhal - Parabéns ao Bruno e ao Benfica por terem ido até à última pinga de suor

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"Antes de mais, parabéns ao Sporting. Um abraço também ao árbitro auxiliar, Felisberto, que fez hoje o seu último jogo, e outro para o Nuno Manso. O Sporting foi um justo campeão porque ganhou. Mas por ter sido campeão, o Bruno Lage e a sua equipa técnica não deixam de ser extremamente competentes", começou por referir o técnico do Braga. 

"Fez um excelente trabalho. Quando se discute um título até à última, o mérito vai para os campeões - parabéns ao Rui Borges e ao Sporting - mas também ao Bruno e ao Benfica por terem ido até à última pinga de suor", acrescentou Carlos Carvalhal, que fez, em seguida um balanço da época. 

"Quando fazemos um rescaldo, ficam os resultados e a classificação. Obviamente, temos de fazer a nossa análise. Já a fiz antes do jogo. Acho que a primeira parte da época foi muito conjuntural. Aceitei o convite por ser o Sp. Braga, não o iria aceitar se não fosse o meu amor ao clube e por ser o presidente que é. Foi um risco tremendo", disse o treinador dos arsenalistas.

"Três dias depois, jogámos a permanência nas competições europeias, e se o Braga não tivesse vencido o Servette na Suíça iríamos ter um problema muito grande à priori. Sabia também que ia ser um desafio muito difícil. Fomos tentando levar o barco a bom porto. Fomos andando nas competições todas e, a partir de janeiro, houve a possibilidade de colocarmos a nossa impressão digital na equipa, conjuntamente com o presidente António Salvador, que tem um conhecimento profundo de todos os jogadores", concluiu Carlos Carvalhal.