DEPOIS DE JORGE JESUS, VEIO DEUS: BENFICA CONTINUA INVICTO E SCHMIDT BATE RECORDE DE JJ

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) considerou que a visita do Papa Francisco a Portugal, na sequência das Jornadas Mundiais da Juventude, em agosto de 2023, faz com que a multa de 7.650 euros mediante conflitos no jogo entre Benfica e Famalicão seja perdoada.

A partida recua até 3 de março de 2023, à temporada passada e a um jogo que as águias venceram por 2-0 com um bis de Gonçalo Ramos. Durante o encontro, existiu uma agressão de um adepto do Benfica a outro fã encarnado, resultando na multa definida pelo Conselho de Disciplina.

Devido ao episódio ter ocorrido antes de 19 de junho de 2023 está dentro da Lei da Amnistia, o que obriga o Tribunal Arbitral do Desporto a considerar toda a situação extinta. Posto isto, a amnistia papal já tinha valido o perdão a outras multas encarnadas, com destaque para as ofensas de Odysseas Vlachodimos ao Porto.

Apesar de não necessitar de pagar os 7.650 euros da multa, o Benfica vai ser obrigado a dividir com a Federação Portuguesa de Futebol o pagamento de 30 mil euros. O valor é referente à ação arbitral junto do Tribunal Arbitral do Desporto.

Todavia, importa recordar que o Benfica tem sido alvo constante de pesadas multas vindo do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. A mais recente de sanção de relevo recua à meia-final da Taça de Portugal e aos Dérbis Eternos frente ao Sporting.

Depois de notícias sobre o interesse do Estugarda em Rafa, esta terça-feira, dia 30 de abril, trás o Roma como o novo candidato à contratação do avançado do Benfica. A informação foi adianta pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport, que o coloca como alvo dos romanos para a próxima temporada.

A eminente saída de Romelu Lukaku no final da época, terminando o período de empréstimo e regressando ao Chelsea, abre uma vaga no ataque da Roma, que os giallorossi procuram colmatar com um jogador a custo zero. Além de Rafa, a estrutura romana considera Michy  Batshuayi, do Fenerbahçe, com uma excelente opção.

Todavia, a Roma também tem um ponta-de-lança identificado caso seja obrigada a ir ao mercado comprar um atleta. Gianluca Scamacca, ponta-de-lança italiano da Sampdoria, é o alvo primário, mas as exigências financeiras podem afastar qualquer desejo que exista pelo avançado.

O futuro de Rafa é uma grande suposição devido a todas as equipas interessadas em si. Atualmente existem conjuntos do Catar e da Arábia Saudita muito atentos à situação do jogador, tendo a capacidade de oferecer contratos estratosféricos. Ainda assim, o jogador ainda não excluiu a hipótese de renovar com as águias.

Rafa Silva - avaliado em 18 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt - conta com 50 jogos, 20 golos e 14 assistências, na presente temporada, totalizando 4.239 minutos. No que toca à época transata, o craque alinhou em 47 partidas, tendo somado 14 tiros certeiros e servindo ainda os colegas em nove ocasiões.

O futebolista, que começou o seu percurso desportivo no Atlético Povoense, de Póvoa de Santa Iria, enverga o Manto Sagrado pela oitava época consecutiva. Antes dos responsáveis do Benfica ter ido ao Braga 'roubar' o atual titular de Roger Schmidt, o camisola 27 passou por clubes como o Alverca e o Feirense.

Rui Patrício e João Medeiros, os advogados do Benfica no processo 'Saco Azul', compareceram no debate instrutório do assunto, esta terça-feira, dia 30 de abril, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde garantiram que não existe qualquer prova capaz de confirmar o processo.

"No processo, já estava há muito tempo assumido que não havia nenhum saco azul. O que é lamentável é o senhor procurador, embora admita que não encontrou provas de nada, continue a falar em saco azul. Está a dizer uma coisa e o seu contrário. É clarinho que não há nenhuma prova. É confessado e admitido por Polícia Judiciária e Ministério Público. É importante que se deixe de chamar o processo de 'Saco Azul', pois não tem objeto há muito tempo", começou por dizer Rui Patrício à saída do local.

João Medeiros também deixou expresso a falta de provas: "Creio que ficou indesmentivelmente demonstrado que as intervenções de Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira se ficaram a dever ao exercício do cargo, sem o conhecimento concreto dos contratos. Por aí, entendo que vai haver uma decisão de não pronúncia. Também me parece que ficou evidenciado que os serviços foram reais. Penso que será o suficiente para fazer cair toda a acusação".

O Ministério Público também se pronunciou no tema, indo contra os advogados encarnados: "O Ministério Público entende que há indícios suficientes de que os serviços não foram prestados e, não o sendo, não tem sentido pagá-los. Se foram pagos, só tem sentido havendo retorno de dinheiro para o Grupo Benfica. O raciocínio lógico é que o dinheiro retornou ao Benfica. De facto, não temos prova direta disso, mas é uma dedução, pois só pode ter sido assim. Para haver acusação, não preciso de ter prova certa e absoluta, basta apenas ter um raciocínio dedutivo".

"Os indícios giram sobre a questão dos serviços, mas não giram em redor da questão de saber se são prestados ou não. A questão gira em saber se os serviços são reais, o que é uma coisa diferente. Grande parte dos serviços refere-se à alta disponibilidade, que são um seguro e só são ativados quando há um sinistro. Se não houver, os serviços não são prestados, mas são reais", terminou Rui Patrício.