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As coisas não estão a correr bem para Diego Simeone no Atlético de Madrid. Após o desaire com o Lille a meio da semana, o conjunto comandado pelo técnico somou nova derrota, desta feita diante do Betis, por 1-0, em jogo da LaLiga. No final da partida, o argentino dirigiu-se à sala de imprensa para dar explicações, tendo voltado a recordar a goleada com o Benfica na Liga dos Campeões.

"O início do jogo não foi bom. Na primeira jogada eles marcaram, subiram e não conseguimos fazer o jogo que queríamos. É evidente que a preparação do jogo pelo treinador não foi boa. Falámos ao intervalo, melhorámos e isso permitiu-nos ter algumas oportunidades que não concretizámos, mas pelo menos ficámos mais perto de empatar o jogo", começou por referir antes de recordar a derrota sofrida no Estádio da Luz frente ao Benfica.

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Nem em Lisboa nem hoje fomos capazes de o fazer

"O treinador não foi capaz de dar aos jogadores o que eles precisavam para este jogo. Preparámo-nos de certa forma, mas não conseguimos. O treinador tem uma ideia, os jogadores representam-na, mas a culpa é do treinador. O treinador é quem tem de resolver primeiro essa situação para que os jogadores possam representar melhor a ideia. Nem em Lisboa nem hoje fomos capazes de o fazer", acrescentou Diego Simeone.

Lembre-se que nesse encontro da segunda jornada da Liga dos Campeões, o Benfica recebeu e goleou o Atlético de Madrid por 4-0. Depois disso, a turma de Bruno Lage sofreu um desaire frente, por 3-1, frente ao Feyenoord na prova milionária. No passado domingo, os encarnados voltaram às vitórias com um triunfo por 5-0 frente ao Rio Ave.

Recorde-se que depois deste triunfo, a turma de Bruno Lage volta a jogo no próximo dia 30 de outubro, quarta-feira, para enfrentar o Santa Clara. O duelo, que é válido para os quartos de final da Taça de Liga, está agendado para começar às 20h15, no Estádio da Luz.

Hugo Vasconcelos mostra-se duvidoso em relação a este 'novo' Benfica. Num artigo de opinião no jornal 'A Bola', o editor-executivo do mesmo, comentou o jogo com o Rio Ave e considerou ainda que a turma de Bruno Lage apresenta problemas defensivos diante de equipas com mais qualidade.

"O Benfica reagiu da melhor forma à primeira derrota da era Bruno Lage, frente ao Feyenoord, na quarta-feira, goleando (5-0) em casa o Rio Ave. Bruno Lage pedira uma resposta com 'grande jogo' e foi isso que teve. O Benfica dominou, marcou e fez acreditar que o tropeção contra os neerlandeses foi um acidente de percurso. Mas terá sido apenas isso?", começou por escrever.

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"Na verdade, nesta sequência positiva de Bruno Lage no regresso à Luz, que adversários de topo defrontou a águia antes de cair perante o Feyenoord? O Atlético de Madrid, talvez — embora os sinais que vêm do Metropolitano de Madrid não sejam os melhores e os colchoneros tenham vencido menos de metade dos jogos que já fizeram na liga espanhola. De resto, recebera Santa Clara e Gil Vicente e visitara o Boavista para o campeonato, eliminara o Pevidém na Taça de Portugal (em campo neutro) e batera o Estrela Vermelha, em Belgrado", acrescentou.

"Não é que isso retire mérito aos encarnados. Afinal, só podes vencer os adversários que tens pela frente. E o Benfica de Schmidt perdeu pontos fora com Famalicão (derrota) e Moreirense (empate) — embora ainda sem ter Akturkoglu, que, como se viu ontem, faz toda a diferença", referiu o editor-executivo de 'A Bola'.

Perante adversários com um bocadinho mais de qualidade, a equipa encarnada tem revelado problemas defensivos preocupantes

"Em todo o caso, aqui e ali, por exemplo na Sérvia contra o Estrela Vermelha, o novo Benfica de Lage deu sinais de fragilidades similares às que se viam no velho Benfica de Schmidt. Perante adversários com um bocadinho mais de qualidade, a equipa encarnada tem revelado problemas defensivos preocupantes. Quando isso acontece, a reação normal é deixar de lançar-se no ataque com quase todos os jogadores, como faz muitas vezes, e retrair-se, para tentar não se expor tanto. Ao fazê-lo, raramente corrige os problemas defensivos e cria problemas ofensivos, tornando-se incapaz de ultrapassar defesas bem montadas", prosseguiu.

"Foi o que aconteceu com o Feyenoord. O jogo com os vilacondenses não respondeu a estas dúvidas, pela diferença de nível entre as equipas mas também pela história do jogo — aos 16' as águias já venciam por 2-0. Mas em breve devemos ter enfim a resposta sobre qual é o verdadeiro Benfica — se o que é dominado pelo Feyenoord, se o que goleia o Atlético de Madrid e o Rio Ave —, porque vem aí visita a Munique para defrontar o Bayern (6 de novembro) e receção ao FC Porto (10 de novembro). Desconfio que a resposta é que são os dois verdadeiros, e será difícil ter garantias de qual vai aparecer em campo", concluiu Hugo Vasconcelos.

O embate entre a Espanha e o Canadá, empate a uma bola, do passado dia 25 de outubro, ficou marcado pelo duelo entre Cristina Martín Prieto e Marie Alidou. As duplas jogadoras de Filipa Patão no Benfica foram apostas das respetivas seleções e corresponderam com golos apontados. 

Na segunda parte, e já depois de ter entrado aos 47 minutos, Marie Alidou inaugurou o marcador aos 47’. Com um belo remate de fora de área a centrocampista das encarnadas colocou o Canadá a vencer. No entanto, já na reta final do encontro, balde de água fria. Aos 89 minutos, Cristina Martín Prieto restabeleceu a igualdade com um belo cabeceamento, fixando o resultado final em 1-1. 

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Na atual temporada, 2024/25, Cristina Martín-Prieto - que chegou neste mercado de verão ao Benfica - marcou presença em 12 embates: quatro da Liga dos Campeões Feminina, seis no Campeonato Nacional e dois na Supertaça Feminina. A atleta fez o gosto ao pé em todas as provas, somando 12 tiros certeiros e uma assistência, em 958 minutos. 

Já na época transata, a ponta-de-lança realizou 31 partidas pelo Sevilha: 29 na Liga Espanhola e duas na Taça Rainha, totalizando 2.651 minutos. A craque apontou ainda 18 golos, além de assistir as suas colegas por três ocasiões. Antes de rumar ao Benfica, a craque alinhou pelo Sevilha, UDG Tenerife, SC Huelva e Cajasol Sporting. 

Na atual temporada, Marie Alidou foi aposta de Filipa Patão em doze jogos pelo Benfica: dois na Supertaça Feminina, seis no Campeonato Nacional e quatro na Liga dos Campeões. Em 825 minutos dentro de campo, a centrocampista soma três golos e duas assistências.

Confira aqui os golos de Marie Alidou e de Cristina Martín-Prieto