Em destaque no Chelsea - Benfica, Lukebakio atira: "Joagar assim e..."

O Benfica, depois do desaire frente ao Chelsea, somou a sua segunda derrota seguida na presente edição da Liga dos Campeões. No entanto, não é apenas o Clube da Luz que tem vindo a apresentar maus resultados na prova milionária, o mesmo registo também tem acompanhado o percurso recente de José Mourinho.

Segundo foi tido em conta pelo portal Playmaker, especialista em dados estatísticos, esta foi a quarta derrota consecutiva do Special One na Liga dos Campeões, sem contar com as partidas de qualificação. Ou seja, nas últimas participações na prova milionária, o português tem tido um registo negativo, que começou quando era técnico do Tottenham.

Através da sua conta oficial, na rede social X, o mesmo portal revela que o timoneiro português, que assumiu recentemente o comando técnico do Benfica, vinha de uma série de três derrotas consecutivas à frente do emblema inglês, que remontam à sua participação na edição da prova na temporada de 2022/23. 

No entanto, as más notícias não ficam por aqui. O mesmo portal revela que além de esta ser a quarta derrota consecutiva de José Mourinho na Champions, o técnico português também não conta com um histórico recente simpático. Ao todo, o Special One tem cinco desaires nas últimas participações, sendo que, o último triunfo que o português alcançou foi ao serviço do Manchester United.

Recorde-se que o Playmaker também fez questão de destacar um registo insólito da parte do Benfica. Pelo que foi tido em conta, a derrota frente ao Chelsea foi o primiero desaire por 1-0, em que o Clube da Luz teve ao conceder um autogolo, que foi protagonizado por Richard Ríos, ainda durante a primeira parte.

Confira aqui a publicação do Playmaker:

Depois de um empate, alcançado na jornada inaugural da Liga dos Campeões, o Pafos realizou o seu primeiro encontro como anfitrião, onde recebeu o Bayern Munique. Perante um adversário tão poderoso, o conjunto cipriota, que contou com a titularidade do ex-Benfica, David Luiz, sucumbiu ao gigante alemão, perdendo por 5-1.

O emblema originário do Chipre está a realizar a sua primeira participação na competição milionária, onde teve de superar tr~es rondas de qualificação para chegar à fase de liga. Perante o colosso alemão, a balança acabou por tombar - sem qualquer surpresa - para o lado dos bávaros, que não facilitaram perante um adversário teoricamente mais fraco.

David Luiz, que regressou esta temporada ao futebol europeu, depois de uma breve passagem pelo Brasil, viu o Bayern Munique assumir, desde cedo, as rédeas do encontro. À passagem do minuto 15, os alemães abriram o marcador por intermédio de Harry Kane. Dez minutos mais tarde, o resultado voltou a sofrer alterações, desta vez com um toque português, protagonizado por Raphael Guerreiro.

Ainda durante os primeiros 45 minutos o gigante da Baviera ainda alcançou mais dois tentos. Em apenas três minutos, o Bayern fez o 3-0, com Kane a bisar na partida e o 4-0 surgiu à passagem do minuto 34, após remate de Nicolas Jackson, futebolista emprestado pelo Chelsea. O Pafos ainda reagiu e, antes do intervalo, reduziu a desvantagem para 4-1. No segundo tempo, com o resultado já resolvido, os visitantes foram gerindo o jogo, mais ainda chegaram ao 5-1, graças a Michael Olise.

Ao cabo de duas jornadas completadas na fase de liga da Champions, o colosso bávaro segue na liderança da classificação geral, com seis pontos, frunto dos triunfos diante do Pafos e Chelsea. Já o conjunto cipriota, que conta com o antigo internacional brasileiro, ocupa a 27.ª posição, com apenas um ponto somado.

Daniel Siebert foi o árbitro escolhido pela UEFA para dirigir a partida entre o Chelsea e o Benfica, que terminou com o triunfo dos londrinos por uma bola a zero. Apesar do trabalho positivo em Stamford Bridge, a abordagem feita pelo alemão, no ponto de vista de Pedro Henriques, foi exagrada, face ao elevado número de cartões que o juiz de 41 anos mostrou ao longo dos 90 minutos.

Pedro Henriques: "Num jogo de Champions, 10 amarelos e um vermelho são números pouco normais"

Na edição desta manhã, 1 de outubro, o jornal A Bola publicou a análise feita pelo esoecialista, onde considerou que se tratou de uma partida intensa e com vários momentos de destaque. No ponto de vista positivo, o antigo árbitro explica que Siebert esteve bem nos principais acontecimentos que marcaram o duelo.

No entanto, Pedro Henriques considera que também houve algumas situações menospositivas a ter em conta, nomeadamente no ponto de vista disciplinar: "Num jogo de Champions, 10 amarelos e um vermelho são números pouco normais, para um árbitro que já tinha tido registo idêntico no jogo entre o Fenerbahçe e Benfica". 

Pedro Henriques: "Num critério tão apertado que o árbitro teve, onde mostrou dez amarelos, este lance tinha também de ter sanção disciplinar"

Destacando alguns dos momentos da partida, o antigo árbitro considerou que, em ambos o casos, não houve grande penalidade a favor do Benfica, tal como foi pedido no ao minuto 21 e 48. Antes, Pedro Henriques afirma que ao houve nenhuma situação irregular no lance do golo do Chelsea: "No autogolo de Richard Ríos, que deu a vantagem ao Chelsea, não há qualquer infração à lei do fora de jogo, nomeadamente de Alejandro Garnacho no momento em que a bola lhe é passada (cruzamento) por Pedro Neto. Tudo legal".

Por outro lado, o antigo juiz considera que a expulsão de João Pedro foi acertada, contudo, frisa que o brasileiro deveria ter saída aos 75 e não nos descontos: "O desinteresse em disputar a bola, o só ter corrido e olhado para Otamendi, a intencionalidade de ir contra o central encarnado para o derrubar e o contacto que existiu no queixo, para além do peito, é uma abordagem antidesportiva e incorreta, e num critério tão apertado que o árbitro teve, onde mostrou dez amarelos, este lance tinha também de ter sanção disciplinar".