EM JOGO DE LOUCOS, BENFICA TRIUNFA E DESTRONA SPORTING DA LIDERANÇA

A recente eliminação do Benfica nos quartos-de-final da Liga dos Campeões de hóquei em patins às mãos do OC Barcelos, por 5-1, o adeus à Taça de Portugal nas grandes penalidades (também com o OC Barcelos) e o quarto lugar na fase regular do Campeonato Placard colocam o lugar de Nuno Resende em risco. O técnico português, de 48 anos de idade, segundo apurou o Glorioso 1904, poderá abandonar as águias no fim da temporada.

Depois de de ter conquistado o Campeonato Placard na época transata, esperava-se que o Benfica fosse o favorito em todas as competições portuguesas, sendo que também existiu um sério investimento no hóquei em patins por parte da SAD encarnada. Após ter ficado nos quartos-de-final da Liga dos Campeões no ano transato, o Clube da Luz também almejava voos maiores na Europa, mas acabou por cair na mesma fase da prova.

O técnico português está na terceira temporada à frente da equipa encarnada, sendo que renovou contrato no início da época. O vínculo do timoneiro abrange somente a campanha 2023/2024, necessitando de renovar o acordo para ficar nas águias para o próximo ano.

Posto isto, segundo informações recolhidas pelo nosso Jornal, o resultado dos playoffs pode ser decisivo na decisão dos dirigentes do Benfica, sendo que o título ainda é algo ao alcance do Benfica. A última jornada do Campeonato Placard será jogada no próximo dia 4 de maio, no sábado, diante do Famalicense, onde ficará desenhada a árvore dos playoffs. Caso a tabela termine sem alterações, o Glorioso vai defrontar o SC Tomar.

Durante a sua carreira no Benfica, nas três últimas temporadas, Nuno Resende realizou 138 partidas e conseguiu vencer 99 encontros. Pelo caminho conquistou um Campeonato Placard, duas Supertaças Portuguesas e uma Elite Cup.

A equipa de hóquei em patins do Benfica recebeu, no Pavilhão Fidelidade, e venceu o Juventude Pancese, por 3-1, esta quarta-feira, dia 1 de maio, na 25.ª e penúltima jornada do Campeonato Placard. Os marcadores do Clube da Luz foram: Roberto di Benedetto (2'), Gonçalo Pinto (38') e Diogo Rafael (45').

As águias entraram mais fortes no encontro e di Benedetto colocou o Benfica na vantagem logo ao segundo minuto de jogo. Contudo, o Juventude Pacense chegaria ao empate antes do intervalo, através de uma grande penalidade convertida por João Pereira (20').

Regressados do balneário, manteve-se o empate no encontro durante 13 minutos, até Gonçalo Pinto chegar ao golo da vantagem. Até ao apito final Diogo Rafael ainda foi a tempo de colocar o seu nome na ficha de jogo e carimbar as certezas na vitória do Benfica.

Depois desta vitória, o Benfica (59 pontos) continua na quarta posição da tabela do Campeonato Placard, perseguindo o Sporting (60 pontos), o UD Oliveirense (61 pontos) e o Porto (62 pontos). Na próxima jornada, a última da fase regular, ficará definido os encontros dos playoffs.

A equipa treinada por Nuno Resende volta a entrar em campo no próximo dia 4 de maio, no sábado, para defrontar o Famalicense na 26.ª e última jornada do Campeonato Placard. O encontro vai ser disputado no Pavilhão Municipal de Famalicão, pelas 18h00.

Confira aqui a publicação:

A equipa de futsal do Benfica foi eliminada nas meias-finais da Liga dos Campeões às mãos do Palma Futsal, esta sexta-feira, dia 3 de maio, no desempate por grandes penalidades. No final do encontro, Mário Silva esteve presente na zona das entrevistas, onde deu várias justificações para a vitória dos espanhóis.

Mário Silva começa a intervenção por assumir a culpa do resultado: "Os penáltis foram o espelho da segunda parte. É responsabilidade minha, não consegui encontrar quatro atletas, que conseguissem equilibrar a equipa emocionalmente, de forma a sermos disciplinados e rigorosos naquilo que trabalhámos".

"Custa-me trabalhar determinadas situações, que vão acontecer em jogo. Os atletas fizeram de tudo nos treinos para que as coisas saíssem bem e na segunda parte não fizemos uma única vez a saída de pressão, que mais vezes pedimos. Não conseguimos sair com o Léo Gugiel [guarda-redes], que era a forma que tínhamos de controlar o jogo e isto deve-se exclusivamente à parte emocional", acrescentou revelando a incapacidade dos jogadores em criar lances de perigo. 

"Chegámos ao final do jogo sem perceber, que estávamos na quinta grande penalidade, quando a ordem estava definida. A equipa do Palma é uma bela equipa, atual campeã europeia, mas o Benfica é melhor e não conseguiu mostrar isso pela responsabilidade do treinador. Independentemente disso, custa-nos perder numa competição, que mais queríamos ganhar", fundamenta o técnico do Glorioso, em declarações prestadas ao Canal 11.

"Com a entrada do Luan Muller [guarda-redes], não soubemos interpretar uma coisa que estava definida e a arena virou-se contra nós. Faz parte e sinto que esse momento foi mais decisivo do que jogar em superioridade numérica [após expulsão de Ernesto no decorrer do segundo tempo]. Não estávamos preparados para jogar fora de casa. Era o grande objetivo, falhámos e devemos isso à esta grande instituição", continua sobre as alterações realizadas pelo timoneiro do Palma.

Mário Silva termina a sua intervenção afastando questões sobre Rocha, pivô do Benfica que falhou a grande penalidade decisiva: "É um especialista, um atleta que tem dado tudo ao clube e não pode pagar por falhar, seja ele, seja o Diego".