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Exclusivo Glorioso 1904 - Venda de João Neves? Mauro Xavier tem certeza: "Rui Costa não..."

Gestor e conhecido Sócio do Benfica esteve à conversa com o nosso Jornal, onde abordou o plano desportivo e financeiro do Clube da Luz

Mauro Xavier concedeu uma entrevista em exclusivo com o Glorioso 1904 e falou sobre a venda de João Neves, com uma certeza à mistura
Mauro Xavier concedeu uma entrevista em exclusivo com o Glorioso 1904 e falou sobre a venda de João Neves, com uma certeza à mistura

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Em conversa exclusiva com o Glorioso 1904, Mauro Xavier abordou um pouco do universo desportivo e financeiro do Benfica. O Sócio do Clube defendeu um novo modelo para os direitos televisivos e, também, um molde distinto para as competições portuguesa, de forma a mudar a competitividade do futebol luso. Além disso, Mauro Xavier deixou uma certeza que envolve a venda de João Neves, no verão de 2024.


Glorioso 1904 (G). Como analisa o atual momento desportivo do Benfica?


Mauro Xavier (MX). Tem sido um campeonato muito atípico. Parecia que o mundo tinha acabado na terceira ou a quarta jornada, em que o Benfica esteve afastado. Chegamos a estar a 6, quase 7 pontos. Chegamos a entrar em campo com 11 de atraso no momento em que o Sporting esteve num pico de forma. Mudámos de treinador, chegamos a dezembro em primeiro e, de repente, no espaço de uma semana, passamos de primeiro para estar novamente a 6 pontos. Temos tido aqui ataques cardíacos consistentemente e espero que amanhã se recupere o primeiro lugar e se continue a depender de nós. Só estamos a depender de nós numa época em que se chega a abri-lo e que se está a depender dele próprio independentemente dos méritos e deméritos que aconteceram, leva-nos a sonhar. E o direito a sonhar é aquilo que nós gostamos mais. Eu continuo com o direito a sonhar de poder ir à final da Taça de Portugal. Temos umas meias de finais pela frente e temos o direito a sonhar com o Mundial de Clubes. Competição nova, que eu espero que o Benfica possa levantar bem alto o seu emblema e a sua bandeira e que possa estar. Esse é o objetivo de cada adepto. Não é discutir se foi mal planeada ou menos bem planeada. Neste momento estamos todos dentro de um barco, garantir que eles chegavam a um porto. Quando chegarmos ao lado de lá, veremos onde chegamos.


G. Uma das ideias que tem defendido é a manutenção dos jovens da formação pelo menos durante 3 anos na equipa principal. Acredita que é possível segurar jogadores como João Neves mais do que uma temporada?

MX. Acredito piamente nisso e acredito por duas razões, ou seja, eu gosto sempre de explicar. Não é que seja mais imune à venda ou menos imune à venda. O Benfica tem que vender, isso é uma matéria objetiva, mas o Benfica, em primeiro lugar, tem que vender não para pagar as contas do dia-a-dia, mas deve ter que vender para investir e modernizar o clube. E essa é uma grande diferença do ter que vender. Primeira coisa é, tem que vender? Tem. A segunda é, quanto? Portanto, aquilo eu acredito é que o quando é que é um bocadinho diferente do modelo dos últimos anos que nós temos vindo a ver.


Só para se ter noção, em média, passam mil jogadores pelo Seixal por cada fornada de idade. Ou seja, imagine-se, começam a ser vistos mil, chegam duas a três equipas em idade de 17, 18 anos para poderem ver. Portanto, são reduzidos para 60, 70 jogadores e desses dois, três no máximo entram no plantel principal. Aquilo que eu digo é que deve haver uma época de descoberta, uma época de afirmação e uma época de consagração. E porquê que eu falo em três épocas e não cinco, ou dez? Porque estes jogadores com 18 anos, quando entram na equipa principal, até antes de serem conhecidos, eles fazem um contrato do Benfica de cinco anos. O Benfica sabe como qualquer outro clube, que chegando ao terceiro ano de um contrato, se o jogador não renovar, a probabilidade do seu valor começar a descer é grande, porque ele pode sair a custo dele em breve. Portanto, nós temos que o vender no pico da sua valorização. E por isso é que eu digo que desse lado devem ser estas três épocas o momento ótimo para o fazer. Porque, quer se queira, quer não, há muito poucos jogadores no mundo que lhes foi paga a sua cláusula. E um deles não foi o João Félix. O último jogador português que pagaram a sua cláusula chama-se Luís Figo, que foi pago em pesetas pelo próprio depositado em conta. Isso é que significa ao clube não querer vender e ser acionada a sua cláusula, seja ela qual for. Porque a cláusula é uma vontade entre as duas partes. O Benfica não pode dizer que quer 500 milhões de cláusula, se outra pessoa não quiser acionar. Não há cláusula. E existe a boa regra entre pessoas de dizer que se a tua cláusula é de 50 milhões e se alguém trouxer 50 milhões eu considero aceito, que é diferente de pagar a cláusula. É um pormenor diferente de pagar a cláusula, porque pagar a cláusula implicava o clube para onde o jogador fosse a receber desse clube pagar impostos e o próprio jogador ir pagar a sua rescisão contratual e não é isso que acontece.

Mauro Xavier: Estou perfeitamente convencido se Marcos Leonardo e Neres já tivessem sido vendidos nessa altura do mercado, que Rui Costa não tinha vendido o João Neves

Acho que se o Benfica tiver um bocadinho de folga financeira e ser muito claro do ponto de vista estratégico ao dizer: meus caros, nós apostamos na vossa formação nós e não vamos deixar a não ser que seja pela cláusula efetiva, nós estamos bem financeiramente. Estou perfeitamente convencido se Marcos Leonardo e Neres já tivessem sido vendidos nessa altura do mercado, que Rui Costa não tinha vendido o João Neves. O problema é que o mercado pelas questões que sabemos arrancou muito tarde, ao arrancar muito tarde não foi um mercado que se mexeu com as propostas que se estavam à espera inclusivamente nesse momento e acho que se tomou uma decisão mais com a carteira do que com a cabeça e ficámos todos com o coração a chorar.

Acho que é isso que tem que haver com os tais princípios orientadores que obrigam a pensar no futuro mas, para os jogadores saberem que isso vai acontecer, o Benfica deve-lhes dar também um contrato assinado pelo Benfica a dizer que aceitam o seu regresso, desde que em boas condições físicas aprovadas pelo departamento clínico entre os 29 e 32 anos. Aquilo que estamos a dizer aos jogadores é aos 18, 19 e 20 anos estão no Clube, lutam pelo Clube, ganham pelo Clube, vão ganhar a vida durante 10 anos, podem regressar e queremos a experiência outra vez para um contrato de 3 ou 4 anos para o final. Porquê? Para em vez de aproveitamos 6 meses, passamos a aproveitar 6 anos. 3 no início, 3 à frente. Aproveitar o verdadeiro ouro que temos que é a Academia do Seixal, que muito bom resultado tem dado no passado

Volto a dizer isto só é possível se as despesas da operação do Benfica forem iguais às receitas da operação. Ou estão desbalançadas e obriga a ter que vender jogadores. Acho que temos que atacar muito rapidamente o primeiro ponto e depois mudar a estratégia para permitir que a venda dos jogadores seja para investir em infraestruturas.

G.E relativamente aos direitos televisivos, qual é o modelo que defende?

MX. Temos tido aqui uma vertente mais ou menos histórica. Antes de chegar aqui ao modelo dos direitos televisivos, gosto sempre de olharmos para trás, ou seja, o futebol em Portugal durante muito tempo era o feito em canal aberto, com base em receitas de publicidade. Os clubes começaram a não ter receitas e venderam a um player chamado Sport TV, que oportunamente viu que conseguia comprar aqui uns direitos televisivos bastante baratos, durante um período de tempo longo em troca de dinheiro imediatamente. Criou um monopólio, foi transmitido em canal pago, introduziu-se a componente de canal pago em Portugal e o Benfica foi a entidade que desbloqueou isso com a BTV. Nós chegamos a ter 300 mil subscritores, chegamos a transmitir a Liga Inglesa, entre outras. Foi aqui um bocadinho de história

Depois no momento em que a NOS e a MEO se separaram, houve uma corrida aos direitos, Há 10 anos atrás, as pessoas já não se lembram muito bem, mas apareceu um novo operador em Portugal e esse novo operador tentou comprar diretamente, depois perceberam todos que um tinha 6 jogos de um, 6 jogos de outro, que era mais fácil voltar a juntá-los de onde tinham sido originalmente, que era dentro da Sport TV, e depois tinham um produto da Benfica TV e transmiti-los na mesma versão paga. Isto é aqui um bocadinho de história para se perceber o que é que se chegou.

Só há uma entidade que tem interesse em comercializar direitos televisivos que são os operadores de comunicação. Se os operadores de comunicação tiverem um canal e agirem em monopólio, os direitos vão sempre cair. Portanto, o modelo que defendo é que em primeiro lugar a BTV, porque faltam dois anos para a centralização e depois a Liga TV, ou como se chame esse novo momento onde estão centralizados, possa estar disponível num único operador, mas em sinal aberto. Ou seja, é um canal de um operador não pago. E nesse concurso, que seria um concurso por 24 meses, que é o tempo da fidelização, o operador não poderia subir o preço daquele pacote. Portanto, vamos dizer hoje, os pacotes clássicos de 29,99 ou 34,99 seria o limite máximo. E quem quiser futebol, subscreve esse operador.

Quem não quiser futebol, vai para os outros operadores. Mas isto significa que estes operadores passariam a ter um impacto em ter o produto de futebol ou não ter o produto de futebol. E é sobre esse custo de aquisição dos clientes. Dar um exemplo aqui em Espanha, não há uma penetração de cabo como nós temos em Portugal. Nós em Portugal temos mais de 95% dos lares com cabo penetrado, com o triple play. Em Espanha este número não chega a 40. Portanto, os operadores financiam a novos clientes que não tenham cabo. Nós aqui, se queremos ganhar mais receitas, vamos ter que financiar, ou que o produto seja diferenciador, para clientar, trocar o operador de cabo pelo A ou pelo B. Se fizermos um leilão nessas condições, as receitas vão subir. Se não fizermos um leilão nessas condições, todos os outros modelos vão dar menos receitas do que aconteceu há 10 anos atrás, porque o de há 10 anos atrás foi entre concorrência, direto entre operadores. Portanto, se os operadores não concorrerem, todos têm interesse em que aquilo custe o mínimo possível. E depois não querem saber se há pirataria, não querem saber nada porque não perderam clientes, aquilo não é só um custo de operação que tem. E esse é o modelo que defendo. É o modelo de um leilão rápido entre os três operadores, BTV em canal aberto, não pago, combate à pirataria, depois cabe ao operador explora as receitas comercialmente, atrair mais clientes e explorar o espaço de publicidade.

G. Defende uma remodelação dos quadros competitivos?

MX. Acho essencial. Portugal tem perdido alguma competitividade na Europa. Temos visto que não estamos em condições de competir. Temos visto as lesões nos plantéis de todos. Nós não conseguimos ter plantéis muito grandes e muito densos com a mesma qualidade. Hoje fazemos 34 jogos, mais aquilo que é componente da Taça da Liga, mais Taça de Portugal. A Liga dos Campeões acabou de subir de 6 jogos para 8. Dar aqui o exemplo, a Liga dos Campeões já se reinventou 3 vezes, sendo que era um modelo tipo Taça de Portugal, depois modelo de grupos e agora um modelo de Liga. Tem 8 jogos na fase de grupos e o normal a acontecer nas equipas portuguesas é irem ao playoff. Portanto, não são 8, passam a 10. São mais 4 jogos do que tinham antes. Acho que é essencial reinventarmos isto. Mas também sei que nenhum clube vai votar para que haja menos clubes na Primeira Liga. Porque isso é contra a natura, é contra a senso. Ninguém vai votar contra ele próprio.

Mauro Xavier: Defendo adicionalmente o fim da Taça da Liga porque não é uma tradição portuguesa

E as televisões também não vão comprar menos minutos de transmissão televisiva. Também ninguém vai comprar menos do que o que tem. Aquilo que defendo é que a Primeira Liga passa a existir num modelo misto. 18 equipas na mesma, uma primeira volta do campeonato, ou um primeiro momento do campeonato, onde as 18 equipas jogam todas contra todas, mas não em casa e fora. Só a uma mão. São 17 jogos. Portanto, é equivalente à primeira volta do campeonato. Há um sorteio, umas vezes joga-se em casa, outras joga-se fora, mas não se joga com a mesma equipa em casa e fora. É só uma volta. 17 jogos. E depois, as oito melhores equipas, quem ficar classificado nos primeiros 8 jogos vai para um lado da tabela, quem ficar do nono ao 18º fica oito. Portanto, temos uma pole com 10 e uma pole com 8. Isto permite o quê? Que os oito primeiros classificados só façam 31 jogos, menos três do que o atual. O que é que ainda é de melhor deste ponto? É que passa por um lado a haver três Benfica - Sporting e três Benfica- Porto, porque depois a seguir têm a segunda volta a duas mãos. Portanto, são feitos mais que 14 jogos, ou seja, 17 da primeira volta e 14 da outra, que são sete de cada uma da mão. Permite-nos, quando estamos na Europa, poder rodar em Portugal e jogar na Europa, porque só precisam de ficar nos oito primeiros, depois volta a zero e depois uma segunda fase do campeonato, só com oito equipas para discutir o campeonato e com dez equipas para discutir quem é que não desce. Eu acho que isto permite muito mais competitividade e muito mais atratividade do ponto de vista de receitas e de mobilização e esse é um modelo que defendo e que acho que é muito importante juntar as pessoas porque melhora o produto, reduz o número de jogos e permite maior competitividade e, portanto, eu acho que consegue juntar todas ao mesmo tempo.

Defendo adicionalmente o fim da Taça da Liga porque não é uma tradição portuguesa e que a Supertaça passe a ser uma espécie de Final Four da Supertaça que o possa trazer dessa maneira porque eu acho que isso acrescentava muito valor ao produto num momento em que a pré-época precisa de jogos e não num momento em que na época em janeiro que estamos aterrados de jogos até cima.


Clube

Cristóvão Carvalho emite (novo) comunicado sobre as eleições no Benfica

Depois de anunciar a data em que iria avançar com a candidatura ao ato eleitoral, o advogado deixa mais uma nota relativo ao assunto

Cristóvão Carvalho emite comunicado adiando sua decisão de se candidatar a Presidência do Benfica nas eleições de outubro
Cristóvão Carvalho emite comunicado adiando sua decisão de se candidatar a Presidência do Benfica nas eleições de outubro

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Na passada terça feira, 20 de maio, Cristóvão Carvalho emitiu um comunicado oficial para cancelar a conferência de imprensa, que estava prevista para ocorrer na próxima quinta-feira, 22 de maio. A intenção da reunião era anunciar a candidatura à Presidência do Benfica, nas próximas eleições de outubro, onde seria um possível concorrente. No entanto, existe uma nota que acaba a cancelar este momento. 


O alegado candidato não quis avançar com a candidatura, mas sim promover o debate entre Benfiquistas sobre possíveis eleições antecipadas dentro do Benfica. Assim sendo, a conferência de imprensa de Cristóvão Carvalho foi cancelada e não há data prevista para ser realizada.


Na nota partilhada pelo advogado, é possível ler o desagrado com os resultados recentes da equipa de Bruno Lage: "Perante o momento de profunda degradação do que é, sempre foi e não pode deixar nunca de ser a essência vencedora do Sport Lisboa e Benfica; enfrentando um momento de profunda apatia em relação às derrotas e recentes e à perda de mais um campeonato"


Assim sendo, uma candidatura à Presidência do Benfica não deverá acontecer para breveo. Até o momento, apenas João Diogo Manteigas avançou de forma oficial com a candidatura, sendo que Cristóvão Carvalho e João Noronha Lopes são os outros nomes a serem falados nos arredores do Clube da Luz. 

Além dos três nomes já referidos acima, resta saber se o atual Presidente, Rui Costa, vai ser candidato ou não. O líder máximo das águias ainda não confirmou a candidatura ao ato eleitoral de outubro, apontando o foco para o fim da época  "Sempre disse que o meu foco era estar concentrado nos propósitos da equipa, e neste momento ainda temos uma final da Taça para jogar, um Mundial de Clubes para jogar e uma época para preparar", referiu após o empate do Benfica com o Braga.



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Advogado de Jorge Jesus aconselha Rui Costa: “A presidência do Benfica..."

No seu texto de opinião, o também comentador da CMTV analisou a atual posição, ou falta dela, do Presidente perante as futuras eleições das águias

Abordando as eleições do Benfica, o advogado defende que Rui Costa deve ponderar muito bem a sua decisão sobre uma possível recandidatura
Abordando as eleições do Benfica, o advogado defende que Rui Costa deve ponderar muito bem a sua decisão sobre uma possível recandidatura

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Com a atual temporada praticamente a chegar ao fim, os bastidores das eleições do Benfica começam cada vez a aquecer mais. Perante este cenário, Luís Miguel Henrique, advogado de Jorge Jesus, colocou em causa a posição de Rui Costa, se o mesmo pretende, ou não, apresentar uma candidatura, aconselhando o Maestro a pensar bem na decisão. 


No texto de opinião, publicado no jornal Record, o advogado de Jorge Jesus começou por parabenizar o novo campeão: “Seria de uma tremenda falta de consideração não começar este texto sem endereçar os parabéns ao SCP pelo título de campeão, conseguindo Frederico Varandas uma proeza que ainda poucos anos atrás a esmagadora maioria dos sportinguistas imaginaria possível”.


Ultrapassadas as formalidades, o cronista virou as atenções para as eleições do Benfica: “Rui Costa, nas suas próprias palavras de sábado passado, ainda não decidiu se irá avançar para uma nova candidatura à presidência do SLB, sabendo ele de antemão que terá de enfrentar não apenas os adversários políticos, mas também os fantasmas da sua presidência”.


Do ponto de vista do advogado português, Rui Costa, que fez parte da presidência de Luís Filipe Vieira, tem a complicada tarefa de mostrar aos Benfiquistas que é o futuro do Clube. “No fundo, a sua maior dificuldade externa será provar que não é apenas o herdeiro de um passado aqui e acolá glorioso, mas o arquiteto de um futuro ambicioso”, apontou.

Luís Miguel Henrique - A sua maior dificuldade externa será provar que não é apenas o herdeiro de um passado aqui e acolá glorioso


Por fim, o comentador da CMTV defende que o Presidente deve pensar muito bem nos seus próximos passos e, só depois, é que deve abordar a candidatura: “Depois e só depois desta análise muito introspetiva poderá começar a definir os passos básicos (e apenas os mais basilares) seguintes: 1. A sua ‘equipa’ para o futebol, para as finanças, para a política (interna e externa) e para a comunicação; 2. O seu projeto; 3: As suas metas”.


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Benfica vai a eleições e Vítor Pinto deixa alerta sobre Luís Filipe Vieira: “Sonho…”

Em análise à eventual realidade política das águias, o jornalista afirmou que o antigo Presidente segue com atenção o desenrolar da situação

Após o eventual anúncio de mais dois candidatos às eleições do Benfica, Vítor Pinto deu a sua opinião sobre a presença de Vieira no assunto
Após o eventual anúncio de mais dois candidatos às eleições do Benfica, Vítor Pinto deu a sua opinião sobre a presença de Vieira no assunto

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Com a iminente entrada de João Noronha Lopes e com Cristóvão Carvalho praticamente na 'corrida', a lista de candidatos à presidência do Benfica vai ganhando cada vez mais robustez. Perante o cenário, Vítor Pinto considera que Rui Costa deveria tomar uma posição definitiva o quanto antes, deixando um alerta em relação a Luís Filipe Vieira.


No mais recente episódio do ‘Record na Hora’, emitido pelo canal NOW, o subdiretor do diário desportivo reconheceu que o ato eleitoral de outubro pode ser muito concorrido. “Para que possam surgir candidatos fortes, com bons programas, boas equipas e de forma sustentada, é importante que Rui Costa clarifique, a seguir ao calendário desportivo nacional, qual é a sua expectativa e sentimento”, começou por dizer.


Para justificar a sua posição, Vítor Pinto defende que o atual Presidente do Benfica já não tem margem de manobra para contornar o tema: “Porque infelizmente não vai haver uma vaga de fundo para a continuidade de Rui Costa. Com a divisão Benfiquista muito maior do que seria expectável, ou pelo que é visível a olho nu, haverá uma posição muito ruidosa que se fará sentir a partir do final da época, a partir de, sobretudo, se calhar segunda-feira, mas sobretudo a seguir à final da Taça”.


Vítor Pinto - Haverá uma posição muito ruidosa que se fará sentir a partir do final da época

De seguida, o jornalista deixou uma observação sobre o enquadramento da parte de Luís Filipe Vieira. “A partir daí, Rui Costa definindo a sua posição, se o Luís Filipe Vieira já estava a ter a sua importância nos bastidores, porque de facto já vimos muitos tabuleiros. Eu acho que, no fim do dia, o verdadeiro sonho de Luís Filipe Vieira é voltar a ser Presidente do Benfica”, atirou.


Vítor Pinto - O verdadeiro sonho de Luís Filipe Vieira é voltar a ser Presidente do Benfica

No entanto, o subdiretor do jornal Record afirmou que essa realidade só irá acontecer se os adeptos quiserem: “Mas isso só os Benfiquistas podem podem decidir. Luís Filipe Vieira pode contribuir para candidaturas, reunir com pessoas, distribuir apoios, dar ideias, mas no final do dia, se quiser assumir uma alternativa, terá de ser sempre validado pelos adeptos do Benfica”.


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