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0Manuel Machado e Álvaro Magalhães, treinadores portugueses, juntaram-se a analisar as diferenças entre o comando técnico de Roger Schmidt e o atual de Bruno Lage. Entre a forma como o Benfica jogava com um e agora joga com outro, afirmaram que “o Benfica está diferente e para melhor.”
Para Manuel Machado, atual treinador do Nacional da Madeira, a principal diferença entre os dois técnicos é que Lage coloca “os jogadores na posição certa, sem fazer remendos”. O treinador de 68 anos frisou ainda que o atual treinador das águias” criou fluidez na equipa, que dá ao Benfica um novo rendimento” e que, embora “ainda não haja um futebol muito diferente, ao nível do que é importante, as vitórias, o Benfica está diferente e para melhor.”
Álvaro Magalhães, que atualmente se encontra sem clube e já foi antigo defesa-lateral do Clube da Luz, partilha da mesma opinião do colega de profissão, considerando não haver “grandes diferenças em termos de jogo”.
"Nada nasce grande, tudo nasce pequeno e vai crescendo se o trabalho se for bem feito."
Porém, em relação à questão das posições, Álvaro Magalhães, afirma que o “Benfica precisava de colocar os jogadores nas devidas posições. Melhorou o rendimento da equipa e a parte anímica. Estão mais felizes, muitos andavam insatisfeitos por jogar noutras posições, jogadores com qualidade como Kokçu, Aursnes…e, agora, o rendimento é diferente”
“Estão mais felizes, muitos andavam insatisfeitos por jogar noutras posições.”
Em apontamentos para o futuro Manuel Machado acredita que a turma encarnada ainda “vai melhorar, com o criar de novas rotinas”, uma vez que “nada nasce grande, tudo nasce pequeno e vai crescendo se o trabalho se for bem feito”. E explica: “O treinador tem poucas semanas de trabalho e já há resultados devido às alterações feitas”
“Há um ciclo positivo de vitórias que pode moralizar para o jogo contra o Atlético de Madrid e adivinha-se um Benfica em crescimento, com mecanismos mais bem trabalhados e mais capacidade de chegar à zona de finalização, fazer golos e alcançar vitórias”, terminou.
Estatísticas colocaram os dois treinadores frente a frente, existindo apenas um que está bem encaminhado na história do Clube da Luz
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0Bruno Lage assumiu o quarto jogo frente ao Gil Vicente, enquanto treinador do Benfica, após o regresso para suceder a Roger Schmidt, que também comandou as tropas encarnadas por quatro embates, na presente temporada. Os números não deixam enganar e o técnico da 'Reconquista' está bem encaminhado para brilhar de águia ao peito.
Bruno Lage regista já quatro vitórias, sendo que uma delas foi na estreia da Liga dos Campeões. Na sua primeira passagem pela Luz, o timoneiro português não conseguiu somar nenhum triunfo na prova milionária. Na presente temporada, Roger Schmidt somou uma derrota, um empate e duas vitórias, números que ficam aquém do que o atual treinador das águias já conta nas estatísticas.
Com Schmidt no comando técnico do Benfica, a equipa encarnada apontou cinco remates certeiros, sofreu três, numa média de 1,25 golos marcados por jogo. 80% dos tentos foram apontados na segunda parte dos embates, 60% nos últimos 15 minutos. Só o remate certeiro de Orkun Kokçu frente ao Estrela da Amadora foi o único golo marcado nos primeiros 45 minutos.
Relativamente aos golos sofridos, dois foram dentro da área e um de fora. Um dos tentos foi apontado nos primeiros 15 minutos e os restantes nos últimos 15 minutos de jogo. Com Bruno Lage, a equipa entrou a perder no embate em dois duelos (Gil Vicente e Santa Clara).
Nas duas temporadas que passou como treinador do Benfica, Roger Schmidt comandou as 'tropas' em 115 partidas, somando 80 vitórias, 20 empates e 15 derrotas. No comando técnico do Glorioso, o treinador alemão conquistou uma Liga Portuguesa (2022/2023) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/2024).
Cronista relembra que o importante é que o Glorioso continue democrático e obcecado em conquistar títulos todos os anos
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0Vasco Mendonça, conhecido adepto do Benfica, num artigo de opinião publicado no jornal A Bola, comentou as últimas Assembleias Gerais do Benfica e afirma que ninguém quer cometer 'golpes de estado'.
"Já aqui escrevi, há uma semana, sobre a experiência importante que é participar numa Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica. A da semana passada não foi excepção, não necessariamente pelo chumbo das contas, que também é relevante, mas pela dimensão humana da coisa. Cheguei a casa por volta das 3 da madrugada, tal como outros 1000 sócios, com a sensação de que não fora tempo desperdiçado", começou por dizer.
"Ouvi muitos contributos construtivos ao longo da noite, ainda que tenham assumido um registo mais crítico em alguns momentos, e ouvi muitos contributos que não tentaram senão informar a liderança do clube para a mudança que tem de ser operada. Em segundo lugar, parece-me que voz ali presente, fosse de contestação ou crítica à direção, ou de apoio a esta, é representativa de vontades várias que residem no clube", prosseguiu
"Sob pena de parecer parte interessada, porque também lá estive, julgo que a atitude de quem ali esteve madrugada fora deve ser louvada, e nada mais. Ninguém está nestas reuniões para realizar golpes de estado. Talvez seja isso que parece quando se isola 2 ou 3 episódios para incendiar a internet, ou quando alguns dos presentes cedem à tentação de explicar ao mundo lá fora o que está a acontecer", continuou Vasco Mendonça.
"Deixem o Benfica ser o Benfica"
"Pela parte que concerne diretamente os sócios, fica o repto e arrisco responder por mim e por muitos sócios presentes: deixemos o Benfica continuar a ser exatamente assim. Plural, democrático, crítico e obcecado em ganhar mais. Posso garantir que não saímos dali mais perto de uma derrota. Não será isso um reforço da identidade do clube? Deixem o Benfica ser o Benfica. Quem não gostar deste caminho ou achar que ele colide com a direção do esférico, terá que se habituar à crítica, até às horas que for necessário. Se esse alguém tiver a responsabilidade e o poder conferido pela democracia benfiquista, que mude decisivamente o rumo de muitas coisas. No dia em que assim for, com esta ou com a próxima direção do clube, lá estaremos a criticar e a elogiar até às 3 da madrugada, sempre com o intuito de tornar o Benfica melhor", concluiu Vasco Mendonça.
Encarnados recebem os espanhóis na próxima quarta-feira, às 20h00, no Estádio da Luz, em jogo a contar para a segunda jornada da prova milionária
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0Depois da goleada, por 5-1, diante do Gil Vicente para a sétima jornada da Liga Portugal Betclic, o Benfica prepara-se para, novamente, em campo desta feita para a Liga dos Campeões. As águias enfrentam o Atlético de Madrid na próxima quarta-feira, dia 2 de outubro, no Estádio da Luz e contam com um trunfo especial: os adeptos.
De acordo com a informação vinculada esta terça-feira, dia 1 de outubro, pelo diário Record é esperada casa cheia na receção ao conjunto comandado por Diego Simeone. A mesma fonte, dá conta que serão esperadas mais de 60 mil pessoas para o embate da segunda jornada da Liga dos Campeões.
Com base nos últimos 50 jogos no Estádio da Luz, 13 dos encontros contaram com a presença de mais de 60 mil adeptos, sendo que cinco foram partidas da Liga dos Campeões: Paris Saint-Germain, Juventus, Club Brugge, Inter e Salzburgo. Dessa forma, o entusiamo para o duelo com os colchoneros tem criado a expetativa para ser batida essa meta.
O Benfica – Atlético de Madrid está agendado para a próxima quarta-feira, às 20h00, e diz respeito à segunda jornada da fase liga da Liga dos Campeões. No primeiro embate na prova milionária, a turma de Bruno Lage venceu no reduto do Estrela Vermelha, por 2-1, com golos de Kerem Akturkoglu (9’) e Orkun Kokçu (29’).
Bruno Lage tem uma dor de cabeça das boas para o encontro com o Atlético Madrid. A aposta em Tomás Araújo ou Alexander Bah está em cima da mesa, porém é mesmo o defesa central quem parte à frente na corrida pela titularidade. De fora das opções para a Champions continuam Renato Sanches e Tiago Gouveia que continuam a recuperar de lesão. Já Orkun Kokçu está novamente às ordens do técnico.