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As modalidades do Benfica continuam a preparar-se para a nova época, como o caso do basquetebol. Já com lugar certo na Liga dos Campeões, o Glorioso 1904 apurou, em exclusivo, que Jhonathan Andrade vai subir à equipa principal da turma de Norberto Alves. 

Segundo informações recolhidas, exclusivamente, pelo nosso Jornal, o pupilo da formação encarnada será reforço no plantel de basquetebol para a temporada 2024/2025. Fonte próxima do processo assegurou ao Glorioso 1904 que a decisão de Norberto Alves recebeu selo de aprovação de Rui Costa.

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Aliás, o nosso Jornal sabe, em exclusivo, que Jhonathan Andrade é bem visto pelos responsáveis encarnados, que confiam nas capacidades do jovem talento. O base de 18 anos tem-se destacado de águia ao peito nas últimas épocas na formação do Clube encarnado, particularmente, desde que subiu para a equipa B do emblema da Catedral.

Em 2024/2025, terá a oportunidade de se mostrar a Norberto Alves, que partilha da mesma confiança que a direção liderada por Rui Costa. Vale referir que Jhonathan Andrade começou a carreira no basquetebol no CAB Madeira, em 2019, tendo passado ainda no CNT Ponte de Sor, antes de reforçar os sub-16 do Benfica. 

Na última época (2023/2024), Jhonathan Andrade - a representar a equipa B do Clube da Luz - foi aposta em 17 jogos, onde somou um total de 5,6 pontos e 1,4 assistências. Na presente temporada, ainda não disputou nenhum desafio de águia ao peito. 

A equipa de basquetebol do Benfica foi a jogo, este sábado, 21 de setembro, para defrontar o Fribourg Olympic, em partida a valer para a última ronda de qualificação. Os encarnados venceram por 91-85.

Os parciais da partida foram 28-26 | 52-41 | 66-66 e 91-85.

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Norberto Alves optou por apostar em Ahmaad Rorie, José Silva, Makram Ben Romdhane, Marcus Thornton e Nicolas Carvacho no cinco inicial. Eduardo Francisco, José Barbosa, Diogo Gameiro, Daniel Relvão, Betinho Gomes e Tyler Stones começaram a partida desta no banco.

Já o cinco titular do Fribourg Olympic contou com Eric Nottage, Killian Martin, Roberto Kovac, Natan Jurkovitz e Cheikh Sane. Anthony Williams, Jonathan Kazadi, Chimezie Offurum, Massimiliano Dell'Acqua e Arnaud Cotture foram os suplentes eleitos.

Os encarnados entraram com o pé direito, depois de terem vencido o Rilski Sportist, vencendo desde o primeiro quarto (28-26). Ao intervalo, o marcador estava favorável ao Glorioso, que foi para os balneários com 11 pontos de diferença.

Todavia, a equipa do Fribourg Olympic conseguiu reduzir e a igualdade marcou o terceiro quarto (66-66). A pressão à turma de Norberto Alves acabou por não durar muito, com as águias a tentarem de tudo para garantir mais uma vitória na prova milionária. O cronometro chegou ao fim e o marcador estava favorável para o Benfica, que venceu por 91-85.

Depois deste triunfo, o Benfica vai defrontar o Porto. O Clássico está agendado para o próximo dia 28 de setembro, sábado, e vai contar para a final da Supertaça Mário Saldanha. O apito inicial está marcado para as 19h00, no Pavilhão Multiusos de Sines. 

Hulk vestiu durante muitos anos a camisola do Porto e, agora no Brasil, concedeu uma entrevista exclusiva em que abordou a tão problemática situação de racismo que vivenciou no duelo com o Benfica. O nome do Presidente dos encarnados, Rui Costa, veio logo ao barulho. 

“No início, eu sofri um pouco, tem até um golo que viralizou, acho que contra o Benfica no Estádio da Luz. Eu puxo a bola da direita e faço o golo. Para te falar a verdade, eu nem percebi naquele momento a torcida a fazer esse gesto, mas, onde eu presenciei e sofri um pouco mais, foi na Rússia. As torcidas adversárias ficavam com cânticos racistas, eu sofria bastante. Era uma novidade para mim, eu não sabia como lidar naquele momento. Depois, os jogadores, quando a gente chegava no balneário, o próprio tradutor, junto com o diretor do clube, tentaram conversar comigo, para me aconselhar”, começou por dizer.

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“Na hora que eu fui bater o canto, a torcida começou com esse cântico, eu comecei a mandar beijo do nada, a dar risada, foi uma forma que eu me senti bem de fazer. Quando eles vinham com esses atos, eu mandava beijo, dava risada, meio que era um choque para eles. Começavam mais, eu dava risada e mandava beijo. Eles iam parando assim. Eu comecei a me sentir bem quando eu tive essa reação. Não foi fácil, sofri bastante. Infelizmente, a gente presencia isso até hoje. Não deveria acontecer”, admitiu Hulk.

“No final de 2009 teve o clássico na Luz, contra o Benfica. Perdemos 1-0. Teve muito tumulto nesse jogo. No término da partida, já estava no vestiário, eu ouvi ‘confusão, confusão. A gente saiu a correr para ver o que estava a acontecer e, quando chegou no túnel estava aquela confusão, empurra-empurra. Os nossos jogadores estavam a conversar com o staff de segurança do jogo e estava aquele empurra-empurra e provoca”, revelou, ainda.

“Cara, quando acaba a confusão, o Rui Costa, que era o diretor do Benfica na época, veio e chamou-me assim, pegou no meu braço: 'Hulk, o que é isso que está a acontecer, para quê isso?', 'Para quê isso, Rui Costa? Vocês é que montaram tudo isso. Vocês ganharam o jogo, beleza, agora mandar os seguranças arranjarem confusão com a gente?'"

“Estava todo mundo envolvido, suspenso eu e o Sapunaru. Ficamos sem entender”, terminou o antigo jogador do Porto, depois de ter falado sobre o impacto da confusão, em 2009/2010, na Luz.