
Buraco…ou dar um passo em frente à beira do precipício
Parece que o Benfica se enfiou num buraco, assim a modos que cheio de pedras, perdido no meio da Pedreira, onde, mais uma vez, só a vitória interessava
21 Mai 2025 | 17:28
Parece que o Benfica se enfiou num buraco, assim a modos que cheio de pedras, perdido no meio da Pedreira, onde, mais uma vez, só a vitória interessava
Parece que o Benfica se enfiou num buraco, assim a modos que cheio de pedras, perdido no meio da Pedreira, onde, mais uma vez, só a vitória interessava, embora não servisse para grande coisa, como não veio a servir, até porque nem sequer se verificou.
É curioso relembrar as críticas que eram feiras a Roger Schmidt e à sua inflexibilidade tática, quando, agora, aquilo que observamos é um bocado mais do mesmo.
Não importa recordar a forma como jogávamos nos tempos do treinador alemão, mas já importará verificar a forma como jogamos agora, ou, efetivamente, não jogamos.
Uma equipa (qualquer que seja) que projete os laterais nos respetivos corredores, qual extremos, precisa de médios ala interiores e jogadores para jogar entrelinhas. Infelizmente, o Benfica atual tem muito pouco disso. Se o Carreras sobe pela esquerda, o mesmo não se poderá dizer do Tomás Araújo; se o Aktürkoğlu joga por dentro, a partir da esquerda, em perigosas diagonais que fizeram dele um dos jogadores mais concretizadores da equipa, o mesmo já não se poderá dizer quando joga a partir da direita, pois, aí, nem por dentro, nem por fora. Com Di Maria à direita, já sabemos aquilo que dá, mas, também, aquilo que tira, pela amarra técnico-tática a que o Aursnes fica sujeito e pela ausência da projeção atacante que o Tomás poderia oferecer à equipa. Por fim, ninguém joga entrelinhas… esqueçam! Quando assim é, um bloco defensivo baixo e competente, por parte do adversário, retira qualquer possibilidade de criar desequilíbrios, de conseguir superioridade numérica num débil ataque organizado e impede as rápidas transições ofensivas, essas sim, as melhores armas que o Benfica tem e teve para apresentar e que, ao contrário do que era suposto, nem com as equipas que assumem o jogo (com exceção das partidas frente ao FC Porto) isso se verificou (vide com o Sporting e com o Braga, aos quais nenhum jogo ganhámos). E porquê? Porque os treinadores dessas equipas não são parvos e nem comem gelados com a testa, pelo que bastou alguma argúcia e uma boa interpretação por parte dos atletas sob seu comando, para secar a fluidez ofensiva do Glorioso. Não é por acaso que o golo do empate frente ao Sporting tenha sido obtido após uma jogada individual e o golo do empate em Braga tenha surgido de um (quase) único desposicionamento da defesa bracarense e da arte do Di Maria, na assistência (diga-se em abono da verdade).
O Benfica sempre mostrou e se apresentou como equipa. E, durante algum tempo, sobretudo das poucas vezes em que assumiu a liderança, era aquilo que o distinguia do seu mais direto adversário. Os problemas (que nunca despareceram), vinham sempre em jeito de tempestade, que, neste caso específico, sucedia à bonança e, não o inverso, assumindo-se como uma espécie trasvestida de Ley de Murphy, tornando empalecido o vermelho vivo.
É embrenhados neste karma evitável (passe a ambiguidade) que nos iremos apresentar no Jamor, domingo, para disputar a Final da Taça de Portugal.
Eu, que não quero, apenas, que se dispute a final, mas, sim, que se conquiste o troféu, tenho uma corda para dar ao Benfica (e não é para se enforcar). E vocês… vão dar-lhe uma pá? Tal como os chapéus, pás também há muitas, e qual abutres, a olfatar o fétido, já pululam pelas primeiras páginas dos jornais desportivos, com especial destaque para aquele que mente e não se dá ao respeito por não desmentir. Srs. diretores desse jornal – que parece editado por IA (de)generativa e difusor de fake news, num universo paralelo onde impera a pós-verdade – é só feio, para não dizer pior e correr o risco de ser (ainda mais) ofensivo. Certamente que os ilustres leitores desta página não me perdoariam.
Caso as cordas estejam esgotadas (derivado de uma rutura de stock no epicentro do Dragão e nas imediações das Antas), construam um Castelo com as pedras apanhadas no meio da Pedreira, preferencialmente com escadas, e não as levem para o Estádio Nacional, pois, para arremessos, já nos bastam as tochas e as garrafas no tempo do outro senhor. Este, que está lá agora, gostem, ou não gostem, não merece...
Oh, ingratidão, que clamas por mim e escondes a mão onde guardas a pedra para me ferires no coração.
Se, do outro lado da 2ª Circular há quem saiba porque não fica em casa, espero que do nosso lado quem estiver mais eivado, consiga concluir porque é que fica… e que fique!
O Benfica não é meu, teu, vosso, deste ou daquele… o Benfica é Nosso… é de Todos e é com Todos que terá de sair do buraco onde se enfiou!
Até debaixo de água…
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Corte a ... Direito: Planeamento Antecipado
Vamos ser pragmáticos: o plano para o objetivo principal falhou (liga portuguesa). Passemos imediatamente o foco para o 2.º objetivo (Taça de Portugal)
A Insustentável inconstância Lageana!
Para Lage vencer este jogo teria, não só de fazer a melhor segunda parte da época, como teriam de alterar a sua mentalidade por completo
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17 Mai 2025 | 20:54
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