Carlos Janela
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29 Set 2023 | 06:35

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Carlos Janela

Os jogos da Champions League e dos Mundiais, os "clássicos", os "dérbis", etc, são jogos especiais e da máxima exigência para os jogadores, treinadores e árbitros

São os chamados de “jogos grandes” que todos querem participar, dentro e fora do campo. Até o publico neutro fica envolvido no ambiente do jogo.


A atmosfera, a intensidade da rivalidade e paixão, as grandes audiências, o histórico, as expectativas, etc. conferem uma dimensão única aos “jogos grandes”.

Os jogos não têm todos o mesmo grau de relevância, impacto e consequências, positivas ou negativas, conforme o resultado do jogo.


Os Benfica/Porto, os Sporting/Benfica, os Real Madrid/Barcelona, os Boca Juniors/River Plate, os Fla/Flu, os Man United/Liverpool, os Inter/Milan, os MCity/MUnited, etc. são os jogos mais importantes de cada época devida à rivalidade histórica.

Os jogos grandes mexem com o brio, orgulho e prestígio de todos os envolvidos. Não é verdade que a preparação destes jogos especiais, seja igual aos restantes jogos do calendário.


Para os treinadores, jogadores e árbitros de alta competição, a preparação, o foco, a concentração, a pré-visualização são fundamentais para o rendimento em cada jogo.

Falo por experiência própria, os rituais de preparação para os clássicos e dérbis são executados com maior comprometimento dos treinadores, jogadores e demais membros da estrutura profissional.

Na véspera de um clássico na Luz, volta a fazer sentido questionar porque há clubes que ganham mais vezes os clássicos? Porque alguns clubes lidam melhor com os jogos grandes? E porque há equipas que parecer “bloquear” nos clássicos e outras que parecem “peixes na água”? Porque o factor casa não é decisivo neste tipo de jogos? Mais concretamente, Porque o FC Porto costuma fazer bons resultados no estádio da Luz?

A resposta não é simples, mas tem causas transcendentes ou metafisicas.

É um facto que o FC Porto pós -José Maria Pedroto, passou a sentir-se confortável em ambientes hostis, como a Luz. Essa experiência acumulada tem sido uma vantagem sobre os seus rivais em momentos cruciais nas últimas décadas.

Num jogo de futebol tudo é muito real e acontece no âmbito das ciências humanas e exatas.

Em alta competição não há espaço para a chamada “sorte”. Há uma relação direta entre a causa e o efeito. A bola é redonda, os pés são redondos, mas os jogadores de elite dão quase sempre uma direção intencional à bola e ao jogo.

Os jogos de exigência máxima são decididos por uma combinação de vários fatores – a) Qualidade dos treinadores; b) Qualidade individual e coletiva das equipas; c) Nível competitivo das equipas que inclui a mentalidade e o controle emocional individual dos jogadores; c) Plano estratégico das equipas para aquele jogo; d) Situações imprevisíveis que estes jogos são férteis, devido à elevada carga emocional; e) Decisões erradas dos árbitros/VAR – cartões sem justificação, faltas erradas e penáltis inexistentes, têm uma influência negativa agravada nestes jogos pois existe um grande equilíbrio de forças.

Este clássico da Luz entre o SL Benfica x FC Porto tendo os mesmos ingredientes e as mesmas polémicas de sempre.

Vai ganhar a equipa que,

  • Com bola, conseguir dominar e desequilibrar o adversário.
  • Sem bola, souber controlar o jogo do adversário.
  • Melhor faça a gestão dos conflitos do jogo.
Por maioria de razões, ficarei muito surpreendido se o SL Benfica não ganhar este clássico da Luz. E se isso acontecer, Prevejo que o SL Benfica passará a liderar a classificação no final desta jornada.

P.S. Muita curiosidade para ver neste jogo de exigência máxima, o desempenho individual das aquisições de ambos clubes – Trubin, Kokçu, Di Maria, Arthur Cabral, Bernat, Jorge Sanchez, Nico Gonzalez, Alan Varela e Ivan Jaime.

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