Nuno Campilho
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11 Dez 2024 | 06:00

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Nuno Campilho

Atento ao jogo disputado no passado fim de semana, com o Vitória de Guimarães, várias asserções, de entre expostas e pensadas, acabaram por se confirmar.


Em primeiro lugar, e porque é justo referi-lo, o clube de Guimarães realizou um belíssimo jogo e a forma como o seu treinador montou a equipa e desenvolveu o sistema tático foi, efetivamente, perturbador para a habitual fase de construção e de transição do Benfica, tendo sido, portanto, mais por mérito do adversário que não conseguimos ser tão incisivos e dominadores.


Por outro lado, nota-se algum subrendimento em peças nucleares, como eu já havia identificado no artigo anterior, sendo que um eles nem sequer jogou (Kökçü) e os outros dois não foram tão determinantes (Aursnes e Aktürkoglu), sem prejuízo de um deles até ter marcado o único e decisivo golo da partida.


Valeu o bom desempenho do Leandro Barreiro (cuja substituição, do meu ponto de vista, até foi prematura), a concentração de toda a linha defensiva e a consistência exibicional de toda a equipa, muito unida e solidária, numa grande demonstração de maturidade. Não é por acaso que se diz que são jogos assim que dão campeonatos e é assim que se fazem campeões… com a real noção das suas capacidades, daquilo que o jogo pede e daquilo que o adversário vale. Quando assim é, há que adequar a forma de jogar, o ritmo do jogo e o papel de cada um, o qual, podendo ser pobre em termos individuais, não deixa de trazer riqueza para o coletivo no seu todo.

É também nesta prespetiva da adequação do ritmo, que se insere a atuação do Trubin, tão assobiado que foi durante a partida, aquando da reposição da bola em jogo, numa estratégia que, afinal, estava concertada com o treinador e derivava do posicionamento assertivo dos jogadores do Vitória que, amiúde, bloqueavam todas a linhas de passe, impedindo uma saída limpa, em transição rápida, como o Benfica gosta de fazer e faz com muita frequência. Trubin esse que, já agora, é o líder da defesa menos batida da Primeira Liga. É coisa de somenos (não dá títulos), mas para quem tanto o critica…

Permitam-me concluir a análise ao jogo, falando de um campeão (bem a propósito dos campeões que se fazem, nestes jogos), de seu nome Nico Otamendi, que enverga com mestria a braçadeira de capitão do Glorioso. Foi um campeão, na forma como comandou a defesa, com uma concentração inabalável e intervenções defensivas cruciais, como se viu naquela que impede um golo após um mau passe do Florentino. É desta fibra que se quer que todos sejam e espero que esta abnegação possa ser contagiosa. Mais um que soma críticas, mas que se mantém firme e decidido, tendo tido um contributo para esta vitória que poucos reconhecerão.

Entretanto, e na continuidade do sufoco a que aludi no artigo anterior, lá vamos nós a mais um jogo, nesta quarta-feira, para a Liga dos Campeões, que convém ganhar para deixar desde já segura a entrada no play-off de passagem à próxima fase. Mas não se pense que são “favas contadas”, até porque ainda este fim de semana o Bolonha empatou com a Juventus, portanto, cautelas e caldos de galinha (já nos bastou o jogo com o Feyenoord)…

Vamos andando, ganhando e, por favor, sem euforias. Perturba-me muito as capas que vou vendo serem feitas com alusão a recordes, a vitórias consecutivas e afins. A história do futebol, em Portugal, está repleta de excitações que resultam em festejos antecipados e o Benfica, infelizmente, tem sido useiro e vezeiro nisso mesmo. Portanto, vamos com calma, um jogo de cada vez (até porque eles só se ganham um de cada vez), não se comece já a pensar que a liderança da Liga está assim tanto ao nosso alcance, até porque ainda há muitos jogos para jogar e para ganhar, até irmos a Alvalade. Peço a todos, que vibram com e pelo Benfica, que sejam tão serenos e maduros quanto a equipa se apresentou no último encontro. Se assim for, estou certo, poderemos almejar grandes feitos, mas é preciso ter a cabecinha no lugar, pois, o coração, esse já se sabe incontrolável.

Todos juntos!

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