Nuno Campilho
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12 Fev 2025 | 14:14

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Nuno Campilho

O Benfica, infelizmente, confirma esta regra e é logo aos pares. Como se não bastasse o mal da lesão grave de um jogador, logo tinha de vir um segundo mal


O Benfica, infelizmente, confirma esta regra e é logo aos pares.


Como se não bastasse o mal da lesão grave de um jogador (Bah), logo tinha de vir um segundo mal, em par (Manu).


Desejo, afincadamente, que os pares não se reproduzam como coelhos, pois, desde o par correspondente à má saída de bola do António Silva no jogo com o Casa Pia, que originou um golo, e que se juntou à má saída de bola do Trubin no jogo frente ao Estrela da Amadora, que originou outro golo, temos agora um ímpar, que, espero, não vire par, correspondente à má saída de bola do Carreras, no jogo com o Moreirense, que originou mais um golo do adversário. Para males que nunca veem sós, já nos bastam os que acabei de descrever e parece-me que o Carreras tem habilidade suficiente para dançar sozinho, não carecendo de par.

Avizinha-se um jogo onde, para não haver males, temos de apelar ao rigor e à consistência exibidos em Turim, pelo que, ainda bem que vamos jogar no Mónaco e, não, em território nacional, pois sou levado a crer que os nossos males ficam ‘lost in translation’ quando jogamos fora de portas, neste cenário de Liga dos Campeões.

Apelando à motivação extra que a nós também nos toca, ao enfrentar estas equipas cuja competitividade pede meças à maioria das equipas da Liga Portuguesa (não por acaso, o 11.º classificado da Liga Alemã venceu o 1.º classificado da Liga Portuguesa, na casa deste, por três a zero), não consigo esconder a confiança que carrego numa boa exibição e consequente bom resultado no reduto dos monegascos.

O Benfica parece sofrer de uma bipolaridade esquizofrénica que o leva a exibir-se num nível superlativo em jogos desta natureza e a um nível próximo do medíocre, quando se tratam de jogos com equipas ditas menores.

E, muito provavelmente, o problema será esse. Tarda em ser assimilado que essas equipas podem ser menores, mas os seus jogadores e treinadores, ainda que com algumas naturais limitações, não são parvos! Parvos parecemos nós, adeptos, a ter de lidar com a intranquilidade da equipa, ao ponto de nos levar a um nível de irritabilidade próximo do histerismo, quando esses jogadores optam por recuar no terreno, para uma troca de bola insegura, apertada e no risco de ser interceptada pela equipa adversária, que tem tanto de masoquista, como de insano e incompreensível. Não dá para tolerar a demissão evidente de uma transição ofensiva com um passe longo para as costas de uma linha defensiva adversária subida e já esgotada, podendo aproveitar, por exemplo, a velocidade do Bruma, com a assunção de um estilo de jogo pouco temerário, pausado, regressivo e bastante inseguro, ao estilo daquele que tem vindo a ser praticado pelo Benfica, sobretudo quando tal se baseia na construção de um resultado, aparentemente, folgado, mas que não ocupou mais que 1/3 da totalidade da partida. Até parece que ainda acreditamos no Pai Natal e achamos que qualquer equipa que nos defronte nestas condições, decida prestar-nos vassalagem durante o tempo que resta da partida.

Para mim é inconcebível e, creiam, inexplicável, por mais volta que queiram dar ao texto.

Continuamos a achar que defrontamos amadores, sem qualquer rigor tático e, depois, são eles que nos ensinam, por exemplo, quando em processo de transição ofensiva (nossa), nos permitem sair pela zona central (estrategicamente colocada sem marcação), convidando-nos a passar para aí a bola que, quando perdida, permite, em quantidade muito assinalável, provocar um golo do adversário.

E devemos continuar a considerar um acaso que a nós só nos “deem” as linhas laterais. Como se ninguém percebesse, ou já tivesse visto, que a recuperação de bola nessas circunstâncias e nesse locais, tem uma reduzida e ínfima possibilidade de resultar em golo.

Esta mediocridade que não cristalize e que possamos ser reis no principado, pois, príncipes, já eles são e espero que se verguem ao poder do rei, até porque o King é eterno, em oposição à paciência de cada um de nós.

Allez Benfica!

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Nuno Campilho
Nuno Campilho

12 Mar 2025 | 09:36

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Acabou…

Não podemos aceitar menos que uma disputa férrea e bem-sucedida pela conquista do título nacional e pela conquista da Taça de Portugal

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Nuno Campilho
Nuno Campilho

Acabou…

Não podemos aceitar menos que uma disputa férrea e bem-sucedida pela conquista do título nacional e pela conquista da Taça de Portugal

12 Mar 2025 | 09:36

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João Diogo Manteigas
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