Outra vez amigos? Rui Costa e Varandas tomam decisão com vista ao Benfica - Sporting

O jornal A Bola recuperou as análises de Duarte Gomes aos erros de Fábio Veríssimo, apontados pelo Benfica em comunicado. O árbitro foi o escolhido para arbitrar o encontro para a Supertaça, frente ao Sporting, e o agora Diretor Técnico Nacional de Arbitragem deixa claro que houve muitas situações mal ajuizadas na última temporada.

Começou por mencionar o Famalicão - Sporting da nona jornada, que terminou com vitória dos leões por 2-0: "Aos 38 minutos, ficou penálti por assinalar a favor dos minhotos: 'Diomande conseguiu tocar na bola, mas, na sequência de abordagem direta com o adversário, não evitou o contacto físico ilegal com Aranda. O central pisou o pé do espanhol e isso foi claro nas imagens televisivas. A dúvida sobre onde não será consensual, mas em consciência devemos dizer que, visto e revisto o momento, o contacto pareceu ocorrer sobre a linha da área, logo dentro".

Sobre o Aves SAD - Sporting da 23ª jornada, apontou dois momentos: "A fase de ataque que resultou na finalização de Gyokeres foi legal, ou seja, desde que a bola partiu dos centrais do Sporting até chegar ao fundo da baliza de Ochoa, não houve irregularidade. Mas a verdade é que, momentos antes, Fresneda jogou a bola estando em fora de jogo e essa infração não foi assinalada".

Destacou, ainda, outro momento em que, afirma que terá ficado por mostrar um cartão vermelho a Ousmane Diomande, defesa central do Sporting: "O defesa costa-marfinense, já demasiado sinalizado por uso recorrente de mãos e braços sobre adversários, excedeu-se em momento de marcação homem a homem, atingindo deliberadamente a cara de Lucas Piazón com a mão/braço direito".

"A agressão foi muito clara nas imagens e ocorreu dentro da área do Sporting e com a bola em jogo. A equipa de arbitragem esteve bem ao assinalar o pontapé de penálti, mas errou disciplinarmente. O lance tinha de ter sido sancionado com cartão vermelho direto por conduta violenta", explicou, para terminar, Duarte Gomes, sobre o mesmo lance com Diomande, que será rival do Benfica na Supertaça.

Franjo Ivanovic já está em Portugal para assinar contrato com o Benfica. O ponta-de-lança croata é uma das grandes contratações do Clube da Luz no presente mercado de transferências, e já aterrou em território nacional para se juntar ao seu novo emblema.

Franjo Ivanovic: "Estou muito feliz. Falo amanhã. É um grande momento para mim. Estou muito feliz"

O avançado chegou a Portugal na última terça-feira, já por volta das 22h00, mas ainda a tempo de ser recebido por vários membros da comunicação social, a quem deixou as primeiras palavras: "Estou muito feliz. Falo amanhã. É um grande momento para mim. Estou muito feliz".

Relembrar que Franjo Ivanovic, jogador de 21 anos de idade, chega ao Benfica proveniente do Saint-Gilloise. A contratação do avançado vai custar aos cofres da Luz qualquer coisa como 23 milhões de euros fixos, sendo que este valor pode, ainda, aumentar, mediante o cumprimento de objetivos.

O jogador deve assinar contrato, e oficializar a sua chegada ao Benfica muito breve. À sua espera está um contrato de cinco anos, válido até 2030, altura em que Franjo Ivanovic terá cumpridos 26 anos. É um investimento forte do Benfica num jogador que promete muito para o futuro.

O Benfica fica, assim, com a frente de ataque renovada em relação à última temporada. Depois das saídas de Andre Belotti e de Arthur Cabral, Bruno Lage ficou apenas com Pavlidis no plantel, a quem se juntou, entretanto, Henrique Araújo, e a quem se junta, agora, Franjo Ivanovic.

Hadj Moussa não vai ser, afinal, jogador do Benfica este verão. Ao contrário das informações que tinham sido avançadas anteriormente, que davam conta de uma plataforma de entendimento entre os clubes, os neerlandeses parecem ter subido as exigências, obrigando os encarnados a recuar nas intenções de trazer o extremo para a Luz.

A contratação de um extremo com capacidade de impacto imediato é um dos objetivos de Bruno Lage para a janela de transferências, principalmente depois da saída de Angel Di Maria, e da lesão grave de Bruma, que já não deve voltar aos relvados em 2025.

Era nesse sentido que Hadj Moussa se assumia como uma opção importante para reforçar o Benfica. No entanto, as exigências do Feyernoord não param de subir, e os neerlandeses pediram cerca de 30 milhões pelo extremo, valor que fez o Benfica recuar na intenção de comprar o jogador.

O Feyenoord assumiu esta posição, de resto, porque não quer ver o jogador sair, pelo menos para já. Os neerlandeses vão jogar as pré-eliminatórias da Liga dos Campeões, e querem poder contar com um dos melhores jogadores da equipa para o acesso à prova milionária.

Tal não quer dizer que o negócio caia por completo. A equipa de Roterdão estará mais aberta a negociar a saída de Hadj Moussa depois de conhecer o seu destino nas competições europeias. Um desaire do Feyenoord que resultasse na participação na Liga Europa, ao invés da Liga dos Campeões, iria ajudar o Benfica no objetivo de contratar Hadj Moussa.