Sismo de 8,8 na Rússia provoca alerta de tsunami no Pacífico

O incêndio no munícipio de Arouca deflagrou na última segunda-feira, 28 de julho, e está a avançar em direção à freguesia de Santa Eulália, informou a Câmara através de uma publicação nas redes sociais. Devido à situação delicada, as autoridades responsáveis foram obrigadas a ativar o Plano Municipal de Emergência.

De acordo com o comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), mais de 1.600 operacionais combatiam esta terça-feira de manhã cinco incêndios nas regiões norte e centro, nos concelhos de Mangualde, Ponte de Lima, Arouca, Penamacor e Ponte da Barca. Estão no terreno cerca de 509 meios terrestres.

"Estão a ser posicionados meios aéreos reforçados, alguns deles poderão demorar mais um pouco a entrar, por questões de segurança e falta de visibilidade por causa do fumo. Todos estes incêndios estão a ser reforçados com meios aéreos nacionais, tendo em conta as características dos terrenos", disse o comandante à agência Lusa.

Após ativação do plano municipal de emergência no municipio, a localidade de Vila Viçosa foi obrigada a ficar confinada para proteção das habitações. Em Arouca, o incêndio está a ser combatido por cerca de 600 operacionais, 180 meios terrestres e dois meios aéreos, divididos em três frentes ativas. Cinco pessoas foram retiradas das suas casas e encaminhadas para uma escola, por precaução.

Segundo o município, "a situação mais delicada encontra-se em Vila Viçosa (União de Freguesias de Canelas e Espiunca): "Estão interditas/condicionadas as seguintes vias: EN 224, EN225, EN326, CM 1138". A exemplo do que aconteceu em Arouca, a Câmara de Castelo de Paiva também ativou hoje, pelas 03h00, o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.

Confira, aqui, a nota oficial do Município:

Arranca esta segunda-feira, dia 28 de julho, a disponibilização dos vouchers para o levantamento dos manuais escolares gratuitos do ano letivo 2025/2026. Os materiais de estudo já estão acessíveis aos encarregados de educação através da plataforma MEGA, e por lá, os responsáveis podem consultar e gerir os vales de oferta relativos aos livros.

A disponibilização dos vouchers está dividida em três categorias, com base no ano escolar. São elas:

• 28 de julho, para os alunos do 1.º ao 4.º e do 9.º ano;
• 4 de agosto, para os alunos dos 5.º, 6.º, 7.º e 8.º anos;
• 11 de agosto para os alunos dos 10.º, 11.º e 12.º anos e outras ofertas formativas.

Os vouchers terão de ser levantados na plataforma MEGA, e ficam disponíveis na área pessoal de cada encarregado de educação a partir das datas mencionadas acima, dependendo do grau de ensino. Caso o responsável pelo educando não tenha acesso à internet, pode obtê-los via papel na escola onde o aluno está matriculado.

Recorde-se que, apenas os alunos que frequentam o ensino público ou estabelecimentos do ensino particular com contrato de associação têm direito aos manuais escolares gratuitos. As crianças do primeiro ciclo terão direito a material novo, enquanto as restantes, terão de verificar no voucher emitido a qualidade ou uso dos livros que receberão de forma aleatória.

Para levantar os manuais, os encarregados de educação podem dirigir-se às livrarias aderentes que constam da lista da plataforma MEGA: basta mostrar o QR Code que é disponibilizado e a livraria entrega-lhe o manual, sem custos adicionais. A troca dos vales pelos livros podem também ser feita online. Para isso, terão de inserir manualmente o código que vem junto com o próprio voucher.

Extra: A comunidade portuguesa ficou mais pobre hoje, 27 de julho, com o falecimento de Nuno Portas, aos 90 anos de idade. A informação foi adiantada durante o dia de hoje, por um dos filhos do arquiteto. Nuno Portas era pai do antigo líder do CDS-PP, Paulo Portas, como do falecido Miguel Portas e de Catarina Portas.

Tinha 90 anos de idade quando partiu. Nuno Portas nasceu em Vila Viçosa, a 23 de setembro de 1934. Ligado às artes, a personalidade portuguesa estudo na Escola de Belas Artes, tanto em Lisboa, como no Porto, onde concluiu a sua licenciatura em 1959.

Em 1957, dois anos de terminar o seu curso, Nuno Portas começou a sua carreira profissional ao trabalhar no Atelier da Rua da Alegria, em Lisboa, ao lado do também arquiteto Nuno Teotónio Pereira, onde permaneceu até ao ano de 1974.

Nessa mesma altura, até 1975, Nuno Portas desempenhou as funções como Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo. Enquanto ocipou esse cargo, o pai do ex-líder do CDS criou o SAAL. um serviço que atendia as necessidades habitacionais da população mais desfavorecida.

Entre 1963 e 1981, foi investigador no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, onde viria a fundar o Núcleo de Pesquisa de Arquitetura, Habitação e Urbanismo, criado em 1965. De acordo com a Ordem dos Arquitetos, Nuno Portas foi ainda consultor das Nações Unidas e da União Europeia tendo também colaborado com a República de Cabo Verde na preparação da sua primeira legislação urbanística.