TAÇA DE PORTUGAL: VIZELA - BENFICA AO MINUTO

José Sampaio e Nora não vê qualquer impedimento para Rafa Silva avançar com uma rescisão. Porém, segundo o advogado, especialista em direito do desporto, o antigo craque do Benfica pode vir a ter alguns problemas caso tome essa decisão em relação ao seu percurso profissional.

José Sampaio e Nora: "Eu não aconselharia a rescindir por esse motivo"

Numa entrevista concedida ao jornal Record, o advogado deu a sua opinião profissional sobre o caso de Rafa Silva. "Eu não aconselharia a rescindir por esse motivo. Considero que não é motivo que objetivamente dê justa causa para rescisão", explicou o mesmo, referindo-se às críticas feitas por Sergen Yalçin, treinador do Besiktas.

"Entendo que não há nada mais do que a relação normal entre o jogador e o treinador", apontou Sampaio e Nora, quando questionado sobre o seu posicionamento em relação ao que o antigo camisola 27 dos vermelhos e brancos deve fazer.

José Sampaio e Nora: "Nada impede que possa rescindir e sair livre, mas sem justa causa, pelo que pode ter a obrigação de indemnizar o Besiktas"

"Parece-me claro que este comentário não visa que o jogador rescinda o seu vínculo, mas até pode significar o contrário, que é procurar que se passe a empenhar mais", acrescentou o especialista em direito do desporto, apontando uma das possibilidades.

"Nada impede que possa rescindir e sair livre, mas sem justa causa, pelo que pode ter a obrigação de indemnizar o Besiktas", acrescentou, por fim, Sampaio e Nora. Vale a pena recordar que o Benfica está atento à situação de Rafa Silva; contudo, as águias só vão avançar caso o jogador cesse o seu contrato com o Besiktas.

O arranque de 2026 vai ser bastante duro para o Benfica. Pelo que foi revelado, a equipa encarnada, liderada por José Mourinho, vai andar com a bagagem às costas durante duas semanas, uma vez que, no início do mês de janeiro, as águias não vão pisar o relvado do Estádio da Luz.

Segundo revelou o jornal Record, os encarnados começam o novo ano com quatro partidas consecutivas fora de casa, cinco caso se qualifiquem para a final da Taça da Liga. Todos os encontros em questão serão essenciais para o futuro desportivo dos encarnados.

Até lá, o Benfica defronta esta segunda-feira, 22 de dezembro, o Famalicão e termina as contas de 2025 com uma visita à Pedreira, em Braga. O intervalo entre os jogos irá permitir ao plantel de José Mourinho ter algum tempo de descanso. 2026 começa com a receção ao Estoril, a 3 de janeiro, mas depois é que começa a doer.

O ciclo infernal começa com nova partida diante do Braga, a 7 de janeiro, desta vez para a meia-final da Taça da Liga. Caso vença os minhotos, o Benfica joga a final três dias mais tarde, contra o vencedor do Sporting–Vitória de Guimarães. As partidas vão decorrer em Leiria. No dia 14, as águias viajam até à Invicta para o jogo da Taça de Portugal, frente ao Porto. Quatro dias mais tarde, é altura de visitar o Rio Ave, em Vila do Conde.

No entanto, a viagem não fica por aqui e, três dias mais tarde, a 21 de janeiro, o Clube da Luz embarca num avião com destino a Turim, para a realização da 7.ª jornada da Liga dos Campeões. Praticamente 22 dias depois, as águias regressam a casa para a receção ao Estrela da Amadora e fecham o mês com um duelo frente ao Real Madrid, a 28 de janeiro. Vai ser um arranque de ano de loucos para José Mourinho e companhia.

Fernando Tavares não escondeu a desilusão pelo desfecho do dérbi. Pelo que o antigo dirigente do Benfica conta, não foi apenas a arbitragem que deixou a desejar na partida frente ao Sporting, mas sim o todo. O benfiquista apontou o dedo à falta de ambição que as duas equipas, tal como os treinadores, tiveram ao longo dos 90 minutos.

Fernando Tavares: "Treinadores a demonstrarem pouca ambição, algumas das principais protagonistas fora do 11 das duas equipas"

"O jogo que devia ser um dos pontos altos da Liga BPI traduziu-se num espetáculo curto. Treinadores a demonstrarem pouca ambição, algumas das principais protagonistas fora do 11 das duas equipas, pouco público, pouca promoção do jogo, poucas ativações de RP, arbitragem fraca", começou por escrever Fernando Tavares.

"Os agentes do futebol feminino têm de fazer uma reflexão profunda sobre o jogo e aquilo que o rodeia. Ao Estado cabe o papel de investir no crescimento da modalidade, isto se verdadeiramente acreditar que o futebol feminino é um fator de sustentabilidade desportiva e social", adiantou o antigo dirigente das águias.

Fernando Tavares: "Ao Benfica caberia reforçar o seu papel de motor de crescimento do jogo"

"Ao Benfica caberia reforçar o seu papel de motor de crescimento do jogo. Mas, para isso, é necessário investimento, gestão de risco e coragem para assumir que, para já, a sua principal competição devia ser a Liga dos Campeões", apontou Fernando Tavares ao Clube da Luz, que deixou críticas após o dérbi.

"Ganharão os protagonistas dos tetos salariais e aqueles que consideram que o futebol é só para homens ou que o feminino é apenas algo simpático para ter, e não uma obrigação desportiva e social", criticou Fernando Tavares, através de uma publicação feita nas suas redes sociais.