Técnico do Cahves deixa certeza sobre duelo com o Benfica: "Pretendíamos..."

Nas últimas semanas, o Benfica tem atravessado uma certa crise no que diz respeito ao capítulo de golos. Contudo, no encontro diante do Chaves (2-0), José Mourinho parece ter encontrado uma solução para o seu problema: Vangelis Pavlidis. O atacante grego voltou a faturar e foi essencial para o triunfo dos encarnados.

Escreve o jornal Record, na edição deste sábado, 18 de outubro que, um dia depois de ter sido confrontado com a seca de golos do Glorioso, Mourinho regozijou-se com a intervenção do camisola 14, diante dos flavienses, onde se mostrou em grande plano, ao contribuir com os dois tentos que asseguraram a passagem das águias para a quarta ronda da Taça de Portugal.

A presença do internacional grego serviu como um balão de tranquilidade para o Clube da Luz, que vinha de uma série menos conseguida no que diz respeito ao capítulo da finalização. Segundo o que o diário desportivo destaca, as águias, antes da visita a Chaves, vinham de dois encontros sem qualquer golo, como aconteceu na derrota frente ao Chelsea (1-0) e o nulo no Clássico, frente ao Porto (0-0).

Perante um jejum de golos, o camisola 14 foi novamente a solução para os golos e regresso aos triunfos dos encarnados. Curiosamente algo que já tinha acontecido durante o mês de setembro, quando Vangelis Pavlidis foi importante no triunfo caseiro, frente ao Gil Vicente (2-1), depois de um empate infeliz na jornada anterior, contra o Rio Ave (1-1).

Feitas as contas, Vangelis Pavlidis, fez até ao momento, nove golos em todas as competições, o que, segundo o jornal Record, corresponde a cerca de 39% das finalizações do Benfica em 2025/26, onde as águias registam até ao momento 23 tiros certeiros.

Ns última noite, 17 de outubro, o Benfica regressou à competição, após a pausa internacional e venceu o Chaves por 2-0, jogo a contar para a terceira ronda da Taça de Portugal. No final do encontro, José Mourinho comentou as alterações que fez na equipa titular das águias e ainda deixou elogios ao adversário e ao seu treinador, Filipe Martins.

José Mourinho: "Todas as [equipas] que jogaram com linhas de cinco e quatro à frente criaram dificuldades"

No rescaldo encontro, numa das flash interviews, que concedeu ao jornalistas presentes no Estádio Municipal de Chaves, o Special One começou por reconhecer a qualidade dos flavienses: "O Filipe é bom treinador, as equipas são sempre muito bem organizadas".

Contudo, o o técnico oriundo de Setúbal recordou o que se viu durante esta pausa internacional, para justificar os problemas que o Chaves criou ao Benfica: "Se não queremos ir mais longe nestas últimas semanas de jogos de seleções, seleções melhores contra seleções de menos potencial, todas as que jogaram com linhas de cinco e quatro à frente criaram dificuldades".

José Mourinho: "Respeitámos e porque respeitámos, ganhámos e ganhámos com tranquilidade"

"Fizeram o mesmo com qualquer coisa de muito positivo, com boa saída de bola, com boas combinações, boa saída de pressão. O Chaves é uma boa equipa. Disse-lhes e digo a vocês: se estivesse na 1.ª Liga... Temos jogos parecidos com este", acrescentou o treinador do Clube da Luz, em declaraçoes ao jornalista da RTP1.

Por fim, o Special One constatou que a equipa encarnada foi a mais merecedora do triunfo na prova rainha: "Respeitámos e porque respeitámos, ganhámos e ganhámos com tranquilidade. Como treinador, depois de ter tido dois dias para treinar, ontem e anteontem, esperava mais. Que depois do primeiro golo acabássemos com o jogo".

José Mourinho confessou que Samuel Dahl foi quem mais gostou de ver durante o Chaves - Benfica. As águias disputaram o jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal, com o conjunto flaviense, e venceram por duas bolas a zero. O treinador encarnado falou à imprensa, na habitual flash interview, no fim do encontro.

O treinador encarnado começou por explicar algumas das alterações que fez durante o decorrer do encontro: "O Rego saiu por causa do amarelo. Um jogo sem problemas, mas há sempre o receio de ser mais emocional com um amarelo, e possa apanhar outra. O Chaves fez a mesma coisa".

"Há certos jogadores que podem ser um risco. E quis meter o Schjelderup, à procura de mais desequilíbrios. Eu não gosto de elogiar jogadores individualmente, mas acho que o que esteve melhor foi o Dahl", atirou de seguida, elegendo o sueco como o elemento que mais gostou de ver em campo.

O Benfica continua, agora, a sua difícil série de jogos. As águias voltam a jogar fora de casa, em Londres, com o Newcastle, para a Liga dos Campeões - competição onde ainda não conseguiu somar qualquer ponto. José Mourinho aproveitou para lançar, desde já, essa partida.

"É uma equipa muito difícil, muito física, com muita intensidade no meio-campo, onde nós não somos propriamente intensos. Têm três ou quatro gigantes para as bolas paradas. E um estádio que joga, não é como Stanford Bridge, o St. James Park também joga", rematou o treinador do Benfica.