VLACHODIMOS BRILHA DENTRO E FORA DE CAMPO: GUARDIÃO DO BENFICA SURPREENDE ADEPTO COM PRENDA INESPERADA

O Benfica já estará a preparar a saída de Rafa Silva, tendo inclusive um substituto na algibeira (confira mais informações AQUI) e isto poderá, então, significar que o camisola 27 não deverá mesmo renovar contrato com os dirigentes do Glorioso. 

Segundo informa, esta sexta-feira, o jornal português A Bola, a SAD vê Orkun Kokçu como o candidato ideal para colmatar a saída do avançado, ex-Braga, o que significará que o cenário de saída será mesmo o mais provável, estando a renovação mais perto de cair por terra. 

Vale destacar que o camisola 27 termina o seu vínculo contratual no final da presente temporada. A meio da época Rui Costa garantiu que as conversações que visam a renovação do ex-internacional português já estariam em curso. Contudo, os valores pedidos pelo futebolista não vão de encontro com os equacionados pela SAD. 

Importante recordar que, tal como deu conta o nosso Jornal, em tempo oportuno, Rafa Silva, que é uma das peças-chave da formação de Roger Schmidt, está na mira de vários emblemas da Arábia Saudita, estando também na lista de compras do Galatasaray. 

Rafa Silva - avaliado em 18 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt - conta com 50 jogos, 20 golos e 14 assistências, na presente temporada, totalizando 4.239 minutos. No que toca à época transata, o craque alinhou em 47 partidas, tendo somado 14 tiros certeiros e servindo ainda os colegas em nove ocasiões.

O futebolista, que começou o seu percurso desportivo no Atlético Povoense, de Póvoa de Santa Iria, enverga o Manto Sagrado pela oitava época consecutiva. Antes dos responsáveis do Benfica ter ido ao Braga 'roubar' o atual titular de Roger Schmidt, o camisola 27 passou por clubes como o Alverca e o Feirense.

A 'novela' de Rafa Silva, que se encontra em final de contrato com o Benfica, continua a dar que falar e agora, segundo adianta o jornal português A Bola, os responsáveis do Clube da Luz têm  agora um novo substituto na algibeira e craque não vai custar nem mais um euro aos cofres das águias. 

O diário desportivo acima mencionado garante que Orkun Kokçu é o nome eleito pela SAD do Benfica para render o camisola 27 na frente de ataque, caso o avançado português acabe mesmo por rumar a outras paragens, saindo do Glorioso a custo zero. 

Posto isto, a mesma fonte adianta ainda, que os dirigentes do Benfica não pretendem ir ao mercado  buscar um substituto para a posição de Rafa Silva, acabando por confiar no internacional turco. De destacar que, depois da polémica entrevista, o camisola 10 tem voltado a ser opção de Roger Schmidt, que tem mesmo testado Kokçu num lugar mais avançado no relvado. 

O rendimento do médio, que foi a contratação mais cara do Benfica, terá assim satisfeito o técnico, assim como os responsáveis da SAD, que consideram, deste modo, que Orkun Kokçu é a opção mais viável para render Rafa Silva.  

Esta temporada, ao serviço do Benfica, Orkun Kokçu – avaliado em 30 milhões de euros, pelo portal Transfermarkt  – leva 40 encontros: 24 no Campeonato Nacional, cinco na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Portugal, três na Liga Europa, dois na Taça da Liga e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 2.508 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o internacional turco apontou cinco golos e fez 11 assistências.

Recorde-se que, Orkun Kokçu chegou ao Benfica no início da presente temporada, oriundo do Feyenoord, a troco de 25 milhões de euros, tornando-se na contratação mais cara de sempre do Clube da Luz. O médio tem contrato com os encarnados até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 150 milhões de euros.

A ordem política de um clube é algo que não é assim tão óbvio, os sócios têm os seus interesses representados democraticamente, enquanto que as claques têm a sua influência à força e os adeptos não são representados de todo. Em artigo de opinião no jornal Record, o advogado Luís Miguel Henrique argumenta que Rui Costa deve atentar a essa estrutura e não permitir que os interesses do Benfica fiquem reféns de "delinquentes".

Luís Miguel Henrique começa por estabelecer as diferenças entre os adeptos comuns (e com poucos direitos) e os sócios que pagam quotas e "têm os seus direitos e deveres devidamente definidos nos estatutos, nomeadamente o de participar nas Assembleias Gerais, eleger e destituir órgãos, apresentar propostas, intervir na discussão e votá-las, requerer a sua convocação, examinar contas e livros do clube".

No entanto, há uma terceira classe de colaborador nos clubes, as claques: "Fazem parte de grupos organizados (’GOA’), que por pressuposto legal devem estar registados no IPDJ e seguir regras específicas de conduta. São criadores de brutais coreografias, cânticos e hinos de apoio à equipa e quase sempre marcam presença em todos os jogos, independentemente do clima ou do local onde decorrem, mas em que, cada vez mais, a violência extrema e os interesses mais obscuros têm distorcido o espírito límpido, altruísta e associativo com que foram criados".

Na opinião do advogado, "a distinção entre sócio, adepto e membro de claque é essencial para compreender a dinâmica e os desafios políticos enfrentados por alguns clubes, particularmente os chamados ‘grandes’".

"Depois de Varandas e do (na altura) ainda candidato Villas-Boas terem experimentado a afronta das claques, foi a vez de Rui Costa sentir o sabor da contestação dessa ‘minoria ruidosa’ que tenta, com o seu ódio e poder que lhes foi facultado pelos próprios clubes, contaminar o processo legítimo de governação". 

Depois de Frederico Varandas os "derrotar e o Sporting sair vencedor", Luís Miguel Henrique concluiu que "para que este processo se possa consolidar e não deixar que os clubes fiquem reféns de delinquentes, é também importante que André não ceda no mais profundo e essencial, bem como que Rui Costa não vergue. O sócio que ama e respeita o seu clube agradece".