Ainda nem chegou ao Benfica e já querem o pior para Di Maria: "Que lhe frature a tíbia e o perónio"

Bruno Lage, ao que tudo indica, vai ser o sucessor de Roger Schmidt no comando técnico do Benfica. A horas do anúncio oficial, o treinador português já escolheu os nomes que o vão acompanhar na segunda passagem pela Luz. 

Alexandre Silva, Luís Nascimento e Carlos Cachada deverão ser os adjuntos, sendo que Jhony Conceição e Diogo Camacho vão assumir a pasta de analistas. Esta foi a equipa técnica que Bruno Lage levou para o Brasil, quando assumiu o cargo de treinador do Botafogo, e o mesmo deverá acontecer quando regressar ao Benfica. 

Relacionadas

Após reunião com Rui Costa, já há data para oficialização de Bruno Lage no Benfica

Regresso de Bruno Lage ao Benfica? Recorde última ocasião em que o técnico falou sobre o Glorioso

Fernando Ferreira deverá manter-se como treinador de guarda-redes, uma vez que o leque eleito por Bruno Lage não inclui um nome que oriente a preparação dos guardiões das águias. Importa referir que, atualmente, Fernando Ferreira assume as rédeas da equipa enquanto não há treinador oficialmente.

Relativamente à experiência, os nomes mencionados acima apresentam um currículo com passagens em clubes de destaque. No caso de Alexandre Silva, o técnico adjunto já trabalhou tanto no Benfica como no Sporting, enquanto Carlos Cachada conta com experiências no Al Ahli, Swansea e Middlesbrough. A dupla vai desempenhar o papel de preparador físico. 

Já Luís Nascimento será o braço direito de Bruno Lage. Além de ser irmão do treinador, conhece o Benfica e, particularmente o Seixal, muito bem, uma vez que já foi técnico da formação, entre 2005 e 2019. Além disso, Luís Nascimento já esteve a trabalhar no Rio Ave. 

Recorde-se que Bruno Lage assumiu o comando técnico do Benfica, depois da saída de Rui Vitória, numa altura em que as águias estavam em 'maus lençóis', em 2018/19. O treinador setubalense conseguiu o feito de reduzir a vantagem relativamente ao primeiro lugar e garantir a conquista do Campeonato Nacional, subindo do quarto lugar até ao topo, quando os Benfiquistas já achavam impossível.

Contudo, no ano a seguir, as coisas não correram de forma semelhante e, em junho de 2020, menos de um ano depois de assumir, saiu do Clube da Luz, sendo substituído por Nélson Veríssimo até que Jorge Jesus foi oficializado como treinador do Glorioso.

João Mário despediu-se do Benfica, na última quarta-feira, 4 de setembro, e concedeu uma entrevista publicada na BPlay, onde partilhou algumas memórias passadas na Luz. O agora reforço do Besiktas destacou o percurso "incrível", mas revelou um lamento. 

"Incrível. Foi um prazer ter estado no Benfica. O Clube conseguiu dar-me um estatuto incrível, atingi o meu máximo como jogador no Benfica", começou por dizer o antigo camisola 20 da turma da Catedral.

Relacionadas

João Mário fala sobre relação com Schmidt, após deixar o Benfica: "Marcou a minha carreira"

Exclusivo Glorioso 1904 confirmado: Craque com mais de 30 golos pelo Benfica não sobrevive ao mercado

"Tenho pena de não ter conseguido completar o jogo 150, mas estou muito orgulhoso do meu trajeto no Clube, e foi um prazer vestir a camisola do Benfica", completou João Mário, realçando a vontade de alcançar a marca dos 150 embates com o Manto Sagrado. 

Vale destacar que, na mesma entrevista, João Mário falou sobre a relação com Roger Schmidt, que também já saiu do Benfica, depois de ter sido dispensado no fim de semana passado. O ex-jogador dos encarnados realçou a importância que o técnico alemão teve dentro e fora do balneário do Clube das águias. 

Na presente temporada, de águia ao peito, João Mário – avaliado em 4 milhões de euros – participou em dois jogos, somando um total de 155 minutos, sem contabilizar qualquer golo ou assistência. Em 2023/24, o médio realizou 51 partidas: 31 no Campeonato Nacional, seis na Taça de Portugal, cinco na Liga dos Campeões, cinco na Liga Europa, três na Taça da Liga e um na Supertaça. Nos 3.695 minutos que disputou, o atleta de 31 anos marcou nove golos e fez três assistências.

Desde que chegou ao Benfica em 2021, oriundo do Inter a custo zero, João Mário realizou 149 partidas, marcou 36 golos, fez 23 assistências e conquistou dois títulos: um Campeonato Nacional (2022/23) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023).

Ángel Di María está mais perto de regressar a casa. O camisola 11 do Benfica, que disse adeus à seleção da Argentina, no final da Copa América, vai ser homenageado no duelo com o Chile e já recebeu autorização de Rui Costa para rumar ao país natal. 

O Benfica já terá comunicado à AFA (Associação de Futebol da Argentina) que autoriza o jogador a viajar até Buenos Aires. O extremo irá com a família, na quinta-feira, 5 de setembro, e voltará logo no dia a seguir para Portugal. A programação da cerimónia já é em parte conhecida, com a ideia a ser que Di María apareça antes do inicio do jogo e com direito a um vídeo da carreira de Ángel pela seleção albiceleste.

Relacionadas

É mais um adeus! Di María reage à saída de Schmidt do Benfica: “Um grande treinador”

Di María é substituído no Moreirense - Benfica e reação dá que falar (Com vídeo)

Além disso, o jogador irá obviamente dizer algumas palavras, mas também se prevê que os seus companheiros, principalmente Otamendi e Lionel Messi, com quem tem uma relação especial, intervenham.

Na presente época, Ángel Di María já contabiliza três embates, não tendo ainda feito o gosto ao pé, ou realizado qualquer assistência. O craque regressou ao Clube da Luz na temporada passada, tendo realizado 48 duelos: 28 no Campeonato Nacional, cinco na Liga dos Campeões, cinco na Liga Europa, cinco na Taça de Portugal, três na Taça da Liga e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.984 minutos que disputou, o craque somou 17 golos e 13 assistências.

Ao todo, com a camisola do Benfica, Di María – avaliado em 3 milhões de euros – contabiliza 174 partidas, nas quais apontou 32 golos e fez 38 assistências, tendo conquistado um Campeonato Nacional (2009/10) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2023/24).