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Futebol
14 Mai 2024 | 15:22 |
O antigo treinador da equipa B do Benfica, Luís Norton de Matos, que treinou atletas como João Cancelo e Victor Lindelöf, concedeu uma entrevista à Antena 1, esta terça-feira, dia 14 de maio, onde abordou o possível regresso de Renato Sanches ao Glorioso, que pode ser o relançar da carreira do médio-centro.
"Provavelmente, seria bom para ele. É o regresso a casa, uma casa que ele conhece, onde será acarinhado, o que, muitas vezes, um jogador precisa, na alta competição, e que, seguramente, não teve, dessa forma, em Munique", começou por dizer o antigo coordenador de formação do Lille.
Continua abordando o possível renascer desportivo do atleta: "Portanto, se essa opção for confirmada, poderá ser um renascer da sua carreira e o voltar a um nível que ele tem. Precisa de ter tranquilidade, de ter objetivos, e acho que ainda tem muito para dar ao futebol".
"A carreira dele tem sido um bocadinho irregular, também tem tido muitas lesões, que têm travado essa afirmação de um jogador que, aos 18 anos, era o Golden Boy do mundo, um dos melhores jogadores. Comparo um bocado quando vejo, por exemplo, o Bellingham, que, aos 18 anos, era titular do Borussia Dortmund, mas é inglês e vê-se o que tem feito no Real Madrid. Penso que o Renato podia ter tido uma ascensão desse género", terminou Luís Norton de Matos.
Esta temporada, ao serviço da Roma, Renato Sanches – avaliado em 8 milhões de euros – leva 12 encontros realizados: sete na Serie A e cinco na Liga Europa. Ao todo, nos 261 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o médio de 26 anos marcou um golo, diante do Empoli, a 17 de setembro de 2023. Renato Sanches tem contrato com o PSG até junho de 2027.
Pelo Glorioso e antes de rumar ao Bayern Munique por 35 milhões de euros em 2016, Renato Sanches realizou 35 partidas, marcou dois golos (Académica e Vitória de Guimarães), fez uma assistência (Porto) e conquistou um Campeonato Nacional (2015/16) e uma Taça da Liga (2015/16). Aos 19 anos sagrou-se campeão europeu pela seleção nacional.
Presidente das águias gastou mais de 100 milhões de euros neste mercado de transferência e clube da Luz viu diversos nomes associados ao plantel
08 Set 2025 | 10:29 |
O Benfica foi a equipa da Liga Portugal que mais gastou neste mercado de transferências, com Rui Costa a investir fortemente no plantel de Bruno Lage com um objetivo em mente: reconquistar o campeonato nacional. Ainda assim, entre os novos reforços, estão vários jogadores que foram altamente cobiçados pelos encarnados e que acabaram por nunca chegar à Luz.
Entre todos os negócios falhados o mais sonante será, muito provavelmente, o de João Félix. O internacional luso - que brilhou recentemente a serviço da Seleção - não tinha espaço no plantel do Chelsea, pelo que foi rapidamente associado ao Benfica, tendo mesmo admitido publicamente que estaria inclinado a um regresso às águias. Ainda assim, e apesar de terem sido abertas negociações entre os encarnados e João Félix, o mesmo acabou por escolher o Al Nassr.
Thiago Almada foi um outro grande alvo do Benfica. O internacional argentino destacou-se no Lyon, por empréstimo do Botafogo e, segundo especialistas do mercado, Rui Costa mostrou-se disposto a pagar 40 milhões de euros pelo médio, que acabou por rumar até ao Atlético Madrid. Os espanhóis adquiriram 50% do passe do jogador por 20 milhões de euros.
Segue-se Hadj Moussa, futebolista que era visto como a solução para o desejo do Benfica em encontrar um extremo. As águias chegaram a oferecer entre 12 a 15 milhões de euros pelo jogador, que acabou por renovar contrato com o Feyenoord. Ainda para o ataque surgiu também Carlos Álvarez, como opção de recurso após a saída praticamente fechada de Akturkoglu dos encarnados. Rui Costa mostrou-se disposto a pagar 15 milhões de euros mais objetivos pelo jovem de 22 anos, mas o Levante exigiu a cláusula de rescisão de 25 milhões de euros pelo jogador.
Para além de João Félix, houve ainda um outro jogador que, por breves instantes, foi confrontado com a possibilidade de regressar a 'casa'. Nélson Semedo entrou na lista de jogadores livres neste mercado de transferências após terminar contrato com o Wolverhampton. À procura de um lateral-direito, o Benfica abriu as portas a um regresso, mas o internacional português acabou por rumar ao Fenerbahçe, regressando à Luz na condição de visitante, no jogo de play-off da Liga dos Campeões onde acabou por sair lesionado.
Concorrente de Rui Costa nas eleições do próximo mês de outubro garante que "resultados da época passada são aquém do que é exigível"
08 Set 2025 | 09:01 |
Martim Mayer é um dos candidatos à presidência do Benfica. As eleições estão marcadas para outubro e o empresário garante que, caso seja eleito, a continuação de Bruno Lage no comando técnico irá depender da conquista do Campeonato Nacional.
Martim Mayer: "Resultados da época passada são aquém do que é exigível para o Benfica"
"Os resultados da época passada são aquém do que é exigível para o Benfica. Esse seria o fator de decisão (para a continuação de Lage)", disse Martim Mayer, ao jornal Record, fazendo uma comparação comparativamente ao arranque da temporada 2025/26.
"Esse balanço só pode ser feito no final da época. Os primeiros objetivos foram assegurados, mas para um clube com a dimensão do Benfica isso não chega. No final da época espero dizer que sim, pois isso representa que seremos campeões nacionais", atirou.
Martim Mayer: "O Benfica tem sempre de jogar para ganhar, seja com quem for"
Martim Mayer lamentou em diversas ocasiões o facto de os encarnados terem vencido apenas um título nos últimos cinco anos e tem ambições superiores: "Já citei Sven-Göran Eriksson várias vezes, todos os benfiquistas conhecem a sua frase e é exatamente assim. O Benfica tem sempre de jogar para ganhar, seja com quem for. E o Benfica tem, no primeiro jogo da época, a obrigação de se sentir campeão nacional".
"O Benfica tem de trabalhar para que venha a ser sempre campeão nacional. Não há outra alternativa para o Benfica, não haverá outra alternativa para mim quando for eleito presidente do clube", admitiu Martim Mayer, que também criticou a venda de João Neves.
Médio ucraniano passou momento difícil nos últimos dias e situação poderá ter repercussões nas prestações do reforço de verão dos encarnados
08 Set 2025 | 08:29 |
Georgiy Sudakov viveu uma tragédia nos últimos dias. A casa do médio do Benfica em Kiev foi bombardeada e ficou destruída. Filipa Jardim, psicóloga clínica, garante que episódios da vida pessoal não podem ser dissociados dos profissionais e que o jogador poderá ficar bastante afetado.
Filipa Jardim: "O cérebro em estado de alerta não é o mesmo cérebro que precisa de estar focado, criativo e regulado em campo"
"O cérebro em estado de alerta não é o mesmo cérebro que precisa de estar focado, criativo e regulado em campo. A performance depende tanto do físico como da mente e é por isso que o impacto psicológico de eventos de guerra ou violência não pode ser ignorado", disse a CEO e diretora da clínica Academia Transformar, ao jornal Record.
Especialista da área, Filipa Jardim tentou explicar a situação: "O que aconteceu com Sudakov e a família é um exemplo cru de como, na vida real, não há uma separação entre vida pessoal e vida profissional. Mesmo os atletas de alta performance, que muitas vezes idealizamos como invencíveis, estão profundamente expostos ao impacto emocional de acontecimentos traumáticos".
Filipa Jardim: "Situações de ameaça extrema ativam o sistema nervoso de forma intensa, deixando marcas"
"Do ponto de vista psicológico, o que esta família viveu é um evento potencialmente traumático. Sabemos hoje, pela investigação em neurociências e na psicologia do trauma, que situações de ameaça extrema ativam o sistema nervoso de forma intensa, deixando marcas que podem manifestar-se em ansiedade, hipervigilância, dificuldade de concentração, problemas de sono e até sintomas físicos - como dores, fadiga ou tensão muscular", acrescentou.
"Um jogador pode ter as chuteiras em Lisboa, mas o coração em Kiev. E sem cuidar do coração, nenhum corpo rende em campo", admitiu Filipa Jardim, explicando que Benfica e seleção ucraniana terão papel "absolutamente central" para ajudar o jogador: "Treinador, colegas, equipa técnica e direção podem ser um fator de proteção: criando espaço para que Sudakov se sinta apoiado e não pressionado apenas a render".