Atacante do Benfica sofre traumatismo e vai falhar duelo da Liga dos Campeões

Luís Filipe Vieira - que já formalizou a candidatura - foi recebido com entusiasmo por dezenas de adeptos e sócios do Benfica em Braga e aproveitou a ocasião para lançar duras críticas à atual direção de Rui Costa, defendendo que o Clube precisa de uma “revolução grande” para recuperar a credibilidade.

Vieira: “Rui Costa herdou o Clube com uma situação financeira invejável"

O antigo dirigente recordou a situação que deixou quando saiu do comando das águias e não poupou críticas ao atual líder: “Rui Costa herdou o Clube com uma situação financeira invejável, com organização, credibilidade e em quatro anos destruiu tudo. Tem um passivo com mais 100 milhões de euros. Ninguém sabe quem são as pessoas fortes do Benfica, primeiro é o Gandarez, depois o Nuno Costa... É preciso uma revolução grande no Benfica. Queremos ganhar e vamos profissionalizar novamente o Benfica”, destacou.

Vieira: "Os sócios é que têm de decidir"

Vieira enalteceu ainda o apoio que tem sentido por parte dos benfiquistas durante a campanha: “Temos sempre casas cheias, nem pensava. Os sócios é que têm de decidir. A única coisa que sinto é uma satisfação muito grande que têm em me rever. No voto vão dizer se estão satisfeitos ou insatisfeitos”, afirmou.

O candidato à presidência das águias mostrou-se confiante no respaldo dos adeptos e reiterou que a decisão final caberá sempre aos sócios, sublinhando que o emblema encarnado precisa de voltar a uma gestão profissionalizada para recuperar o rumo dos grandes títulos.

As eleições realizar-se-ão no mesmo dia em que o Benfica vai receber o Arouca, em jogo da nona jornada da Liga, o que aumenta as dificuldades logísticas do processo eleitoral, o qual será acompanhado pela Multicert, empresa do grupo SIBS, em conjunto e com supervisão da MAG, contando ainda com a participação dos mandatários das candidaturas.

Rúben Dias foi uma vez mais titular na seleção nacional, partida em que Portugal derrotou a Irlanda (1-0). No final do encontro, o antigo jogador e formado no Benfica comentou o desfecho da partida e destacou que a equipa teve dificuldades, contudo, nunca desistiu de procurar o golo.

Rúben Dias: "O mais importante eram os três pontos"

Em declarações à imprensa nacional, presente no Estádio José Alvalade, o internacional portugues começou por destacar o aspecto essencial da partida frente aos irlandeses: "O mais importante eram os três pontos. Não foi fácil, diante de um adversário com o bloco muito baixo".

Seguindo a mesma linha de pensamento, o camisola 3 da equipa das quinas assegurou que os jogadores tentaram de tudo para conseguir quebrar o bloco defensivo da Irlanda: "Fomos tentando de várias maneiras, mas nunca seria fácil sem entrar o primeiro golo. Felizmente conseguimos fazer o que queríamos".

Rúben Dias: "Penso que em algumas fases a equipa se precipitou por não termos paciência suficiente para conseguir entrar na defesa irlandesa"

No entanto, apesar do resultado positivo, o ex-Benfica não deixou de assinalar os aspectos que Portugal tem de melhorar no futuro: "Nestes momentos temos de manter a calma. Penso que em algumas fases a equipa se precipitou por não termos paciência suficiente para conseguir entrar na defesa irlandesa. Mas cada um tentou fazer o seu melhor".

Por fim, frisou que o foco é agora no encontro com a Hungria e que não adianta pensar mais à frente, pelo menos agora: "É um jogo de cada vez. Temos de manter os pés assentes no chão. Não sou cego e não vou dizer que não temos capacidade e qualidade para chegar a um título, mas depende muito do momento em que chegamos ao Mundial". 

Roberto Martínez era um homem feliz no final do encontro entre Portugal e Irlanda, que terminou com um triunfo por 1-0. No entanto, o selecionador nacional viu que a equipa teve muitas dificuldades para atacar, nomeadamente Bernardo Silva, uma vez que o ex-Benfica estava a jogar fora da sua posição habitual.

Roberto Martínez: "A ideia era ter o Pedro Neto por fora na esquerda, utilizar o Nuno Mendes com chegada por dentro e o Bernardo por dentro pela direita"

Questionado pelos jornalistas em relação à sua nova tática, o selecionador nacional começou por salientar que a estratégia do adversário dificultou a execução da mesma: "A Irlanda era muita assimétrica e era difícil pode atacar com os nossos conceitos".

De seguida, exlicou realemente o que pretendeu fazer quando trocou o ex-Benfica e o ex-Braga de alas no segundo tempo de jogo: "A ideia era ter o Pedro Neto por fora na esquerda, utilizar o Nuno Mendes com chegada por dentro e o Bernardo por dentro pela direita".

Roberto Martínez: "São aspetos que conhecem, é difícil para o adversário"

Para terminar, o técnico espanhol frisou que se tratou de uma estratégia para criar maiores dificuldades à Irlanda, a fim de quebrar a sua defesa: "São aspetos que conhecem, é difícil para o adversário. Com a entrada dos jogadores, acrescentaram. Contente pela atitude e compromisso".

Recorde-se que Portugal alcançou o seu terceiro triunfo na qualificação, depois de ter batido a Arménia (5-0) e a Hungria (3-2) nas jornadas anteriores. Na liderança do grupo, com 9 pontos, a equipa das quinas volta a entrar em campo, dia 14, frente aos húngaros e, em caso de triunfo, assegura o passaporte para o Campeonato do Mundo.