Dele Alli, médio do Everton, onde atua o ex-Benfica, André Gomes, concedeu uma extensa entrevista à Sky Sports, onde, entre muitos temas, abriu o seu coração quanto aos recentes tempos da sua carreira de futebolista, esta que se encontra ‘interrompida’ depois de sofrer uma lesão que o tem afastado dos relvados durante mais de um ano.
“Estou mesmo muito bem. Estou lesionado, o que é desapontante, mas sinto-me bem. Tem sido duro, mas é uma jornada e mal posso esperar para regressar. Eu rasguei o meu reto femoral e tive mesmo de aprender o que é a paciência. Tem sido uma caminhada longa, com altos e baixos, mas aprendi imenso e isto ajudou-me a crescer enquanto pessoa, por isso estou grato”, começou por dizer.
E prosseguiu: “Obviamente que não estou grato por estar lesionado, mas isto tem sido muito bom para me conhecer a mim mesmo. Eu penso que a dor da lesão é algo que poderei canalizar quando regressar e usar como motivação. As pessoas perguntam-me quando voltaria ao futebol e pensavam que ia tinha feito uma pausa, mas foi apenas uma lesão, a qual espero estar a acabar. Consigo ver a luz ao fundo [do túnel], por isso estou excitado”.
“Eu sei qual é o meu nível enquanto jogador, sei até onde consigo chegar e quão bom posso ser quando a minha cabeça está no sítio certo. Sinto-me bem e obviamente que estou desapontado pela minha lesão, mas estou excitado por voltar a jogar. Até é difícil para mim ver futebol, foram oito meses duros. Eu tenho um lembrete no meu telemóvel, todos os dias às 11h00, que diz: Mundial’2026. É esse o meu objetivo e as pessoas dirão que não jogo há um ano, mas eu sei que esse é o meu nível”, completou.
Dele Alli, recorde-se, reforçou o Everton na temporada 2021/22 e juntou-se ao antigo futebolista do Benfica, André Gomes - avaliado em 12 milhões de euros - , no plantel dos toffees. Ao serviço do atual 15.º classificado da Premier League, o inglês fez 13 partidas sem qualquer golo e assistência.
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