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0A equipa de futebol feminino do Benfica venceu, no passado domingo, dia 7 de maio, o tricampeonato nacional. Assim sendo, o comentador do Glorioso 1904, Nuno Campilho, olhou aos fatores que fazem esta vertente do desporto rei estar em crescimento, bem como ao papel do Clube e da SAD encarnada nesta potencialização.
De recordar que, a partida entre Benfica e Sporting, no Estádio da Luz, viu o recorde de espetadores ser batido, a estabelecerem a meta em 27.221, ultrapassando os 15.032, que ambos já tinham definido no início da temporada.
A teoria da evolução
Nuno Campilho começa por olhar ao porquê da evolução no desporto feminino e afasta-a de mudanças sociais: “Não necessariamente [relacionado com a evolução das mentalidades]. Julgo que, em primeiro lugar, tem a ver com o facto de haver cada vez mais atletas do sexo feminino a quererem participar em desportos de alta competição e com o facto de clubes com tradição, como é o caso do Benfica, do Sporting e do Braga terem vindo a fazer fortes investimentos na modalidade. Para além do mais e não querendo, de todo, ser sexista, corresponde a uma legitima assunção de um papel de igualdade de oportunidades por parte da Mulher, que, em alguns casos, tem sido muito igual, de facto. O surgimento não é de agora, a evolução, sim, concordo. Como em outras modalidades, também, como foi (e voltou a ser) o caso do râguebi. Só espero que não seja tão efémero e irregular (não esquecer que só há pouco mais de 20 anos é que a seleção nacional A de futebol masculino não falha uma competição internacional. Até lá, como se sabe, as participações eram esporádicas e irregulares)”.
“Conjuga com a resposta anterior... tem a ver com a aposta e aumento de investimento de clubes com tradição, em Portugal, diria não mais que 10 anos”, afirmou em relação há data desta ‘revolução’.
O Benfica
“A par do Sporting e do Braga, o Benfica tem sido o principal impulsionador (e, agora, também, dominador) do futebol feminino em Portugal. Inteiros e merecidos louros desta aposta -vitoriosa - para a SAD... esta e a que a antecedeu, presidida por Luís Filipe Vieira”, disse avaliando a posição da equipa feminina encarnada, no desporto rei.
“Quem sabe... se podermos almejar a um equilíbrio próximo daquele a que assistimos no futebol masculino, já seria muito bom! Embora não me pareça fácil, porquanto há muito menos opções por essa Europa fora e as vitórias e os sucessos acabam por mais frequentemente ser associados aos mesmos (não havendo mais, nem conseguindo entusiasmar jogadoras de top para um campeonato periférico e pouco competitivo como é o nosso, dificilmente se conseguirá dar esse salto competitivo perto do equilibro, para ombrear com as principais e mais tituladas equipas, que já andam nisto há muito mais tempo, com uma estrutura profissionalizada, consolidada e autonomizada)”, continuou, o comentador.
Terminou olhando às possibilidades que as encarnadas têm na Liga dos Campeões: “Para uma boa campanha na Champions, temos de reforçar o plantel, torná-lo mais competitivo, com mais soluções e como uma qualidade ainda maior do que a que tem atualmente, que é o quanto baste para consumo interno. Por outro lado, a igualdade pode ter chegado à prática da modalidade em si, mas, não, àquilo que se ganha com ela (sejam os clubes, sejam as atletas), pelo que cativar uma jogadora top, com os vencimentos que pagamos e para vir jogar no nosso campeonato, seja algo perto do irrealizável (o Benfica, 1º, marcou 92 golos e sofreu apenas 5; o Amora, 12º e último classificado, marcou 11 e sofreu 66! É uma diferença tão grande, quanto nada apelativo para quem pratica esta modalidade ao mais alto nível)”.
Palavras do craque formado no Glorioso surgem após o empate diante do Arsenal no passado domingo, dia 22 de setembro, em jogo da Premier League
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0A tarde do passado domingo, dia 22 de setembro, não foi fácil para o Manchester City. A jogar com mais um jogador, a turma de Pep Guardiola, treinador que recentemente se mostrou contra o calendário, só na reta final é que conseguiu empatar o encontro (2-2) frente ao Arsenal, sendo que no final da partida Bernardo Silva deixou duras críticas à postura dos gunners no Estádio Etihad.
"Só uma equipa veio para jogar futebol"
“Só uma equipa veio para jogar futebol. A outra veio jogar nos limites do que era possível fazer e, infelizmente, o árbitro deixou. Não estamos felizes, queríamos os três pontos, mas pessoalmente, estou contente com a forma como viemos e enfrentámos esta partida. Estou feliz por entrar em campo sempre para querer ganhar”, criticou o centrocampista que afirmou não ter compreendido algumas decisões do árbitro Michael Oliver.
“Sofremos um golo depois de o árbitro chamar o nosso capitão e não o deixar recuperar a posição. O segundo já é o bloqueio habitual ao nosso guarda-redes nos cantos, permitido pelo árbitro. E depois, permitiu uma série de perdas de tempo. Aquilo que me incomoda é que temos tantas reuniões com a Federação no início das épocas. Dizem que vão acabar com isto, mas não vale de nada. Nada acontece”, prosseguiu o internacional português.
Já sobre as comparações entre a rivalidade entre os gunners e os reds, o craque formado no Benfica foi claro: “Diferenças? Não sei. Talvez porque o Liverpool ganhou uma Premier League e o Arsenal não. O Liverpool venceu a Liga dos Campeões, o Arsenal não. O Liverpool sempre jogou de igual para igual, para tentar vencer. Então, nesta perspetiva, os duelos com o Liverpool não são iguais aos que fazemos com o Arsenal. Por isso, sim, é uma rivalidade diferente”.
Na presente temporada, o atleta já contabiliza sete jogos, com um golo e duas assistências. Em 23/24, Bernardo Silva - avaliado em 70 milhões de euros - foi aposta regular de Pep Guardiola, tendo somando 49 encontros ao serviço dos ingleses, onde marcou 12 golos e efetuou 10 assistências. Pelo Benfica, o internacional português, que atuou com o Manto Sagrado desde 2002 a 2014, marcou presença em três partidas, atuando na formação principal das águias.
Camisola 17 das águias tem as estatísticas a seu favor e é considerado como uma 'arma' do plantel orientado por Bruno Lage
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0Kerem Akturkoglu vai ser a grande 'arma' do Benfica para enfrentar o Boavista, esta segunda-feira, 23 de setembro. O extremo turco tem os números do seu lado, que não deixam ninguém enganar, podendo ser um trunfo para a conquista dos três pontos.
O reforço de verão já foi aposta em dois encontros, sob o comando técnico do sucessor de Roger Schmidt, e, nessas partidas, faturou sempre. Apelidado do Harry Potter da Luz, o craque 'promete' fazer 'estragos' no reduto do adversário esta noite.
"O Harry Potter da Luz entrou a todo o gás com dois golos nos dois jogos que leva de águia ao peito. Surge motivado nesta deslocação sempre complicada", pode-se ler no jornal Record, que destacou o 'trunfo' de Bruni Lage na ida ao Bessa.
É de referir que, recentemente, numa iniciativa do Benfica partilhada com Orkun Kokçu, Kerem Akturkoglu explicou o processo de transferência para o Clube da Luz e ainda deu conta das adversidades que tem ultrapassado desde que chegou aos encarnados.
Na temporada 2024/25, Kerem Akturkoglu - atualmente avaliado em 15 milhões de euros - marcou presença em seis embates: dois na Liga dos Campeões, três na Liga Turca e um na TFF Super Kuba. Nos 398 minutos totalizados, o jovem futebolista apontou dois golos e três assistências. Com a camisola do Benfica, já soma dois jogos e dois golos apontados, registando 163 minutos de águia ao peito.
Kerem Akturkoglu chegou ao Benfica no último dia do mercado de transferências, oriundo do Galatasaray, a troco de 12 milhões de euros, sendo que os turcos reservam 10% de uma futura mais-valia. O extremo tem contrato com o Clube da Luz até junho de 2029.
Em causa está a polémica que ocorreu entre o selecionador holandês e Bergwijn após este se ter transferido para a Arábia Saudita
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0Wesley Hoedt, jogador do Al Shabab, cedeu uma entrevista ao jornal A Bola, onde comentou a polémica que envolveu Ronald Koeman e Bergwijn aquando da transferência do extremo de 26 anos para a Arábia Saudita.
"Isso é uma coisa de que eu não quero falar, é algo entre eles. O que posso dizer é que, na minha opinião, há muita qualidade aqui e todas as pessoas têm de sentir isso por si próprias. Eu sei que nesta altura é uma polémica grande na Holanda, mas não temos de a tornar maior do que é. Para mim, vir para a Arábia Saudita foi a decisão certa. Gosto de estar aqui. Há muita qualidade, o futebol está a crescer cada vez mais e é um projeto muito importante, e muito divertido", começou por dizer o defesa central.
"Há sempre alguma resistência no início"
"Não sei… Sempre que aparece algo novo, algo que está a mudar, há sempre alguma resistência no início. Eu tenho de falar dos jogadores que estão aqui agora, que têm muita qualidade. Há muitos jovens jogadores que estão a chegar da Europa, portanto, algo está a mudar. Quero também falar da qualidade dos jogadores locais, jogadores da Arábia Saudita, que têm muita qualidade", afirmou o jogador neerlandês.
Wesley Hoedt finaliza dizendo que a sua decisão de se mudar para a Arábia Saudita foi acertada: "Nesta fase da minha carreira, foi a decisão certa, pois é um projeto muito importante, que eu conheço bem. Respeito todas as opiniões, mas posso falar apenas da minha experiência e a mim não me disseram nada de mal."
De relembrar que Ronald Koeman foi o treinador do Benfica na época 2005/2006 e venceu uma Supertaça pelo Clube da Luz. Na Liga portuguesa acabou por ficar em terceiro lugar e na Liga dos Campeões chegou aos quartos de final onde foi derrotado pela equipa que viria a ganhar o torneio, Barcelona. No entanto, foi no Ajax e no PSV onde o técnico conseguiu ter mais sucesso e venceu quatro Ligas holandeses, uma Taça holandesa e duas Supertaças.