Extra Benfica: Fim de uma era na Alemanha, Neuer 'pendura as luvas'

Jogos Olímpicos Paris'2024 terminaram e vão agora começar os Jogos Paralímpicos, que são destinados a atletas com deficiência. Estes serão realizados também na capital francesa e pela primeira vez na história, desde 1960, os Paralímpicos vão contar com uma atleta transgénero.

"Penso que haverá muito mais carinho para comigo do que posso imaginar"

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É o caso de Valentina Petrillo, de 50 anos, concedeu uma entrevista ao jornal desportivo espanhol 'Relevo' e afirma que está ansiosa por começar a competição: "Mal posso esperar por estar em Paris e correr naquela linda pista, à frente de todo aquele público entusiasta. Penso que haverá muito mais carinho para comigo do que posso imaginar".

A atleta italiana continuou e considera que o desporto deve incluir e não excluir: "É justo que cada um de nós possamos expressar-nos no nosso próprio género. O desporto deve ensinar-nos o valor da inclusão, e isto é fundamental para a felicidade das pessoas (...). Posso ganhar uma medalha, mas tenho de dar o meu melhor".

"Aprendi a deixar passar o que não posso controlar. Agora, sou mais forte psicologicamente do que há algum tempo, e isto também se deve ao apoio do meu psicólogo. As pessoas criticam sempre, por qualquer motivo, e, no meu caso, é ainda mais provável que o façam", finalizou a atleta.

Na competição irão estar 27 atletas portugueses espalhados por 10 modalidades diferentes. Na comitiva paralímpica portuguesa mantêm-se o canoísta Norberto Mourão e o lançador do peso Miguel Monteiro que irão estar presentes nos Jogos depois de terem conquistado o bronze em Tóquio'2020. Há estreias portuguesas, sete, um dos quais Filipe Marques que irá estrear Portugal na modalidade de Triatlo nos Jogos Paralímpicos. A competição começa dia 28 de agosto e terminará no dia 8 de setembro.

Thierry Henry despediu-se de selecionador sub-21 da seleção francesa pouco tempo depois de levar a França à medalha de prata dos Jogos Olímpicos Paris'2024.

A Federação Francesa de Futebol (FFF) anunciou esta segunda-feira em comunicado a saída imediata do antigo jogador do Arsenal e Barcelona: "Em nome da FFF, gostaria de agradecer a Thierry Henry por todo o trabalho que realizou à frente da nossa seleção olímpica. Lamentamos evidentemente esta decisão, porque Thierry Henry conseguiu atingir os objetivos que lhe tinham sido propostos, conquistando uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, 40 anos após a medalha olímpica de Los Angeles. Depois de o ter seguido ao longo desta campanha, pude descobrir o seu grande profissionalismo, o seu rigor e o seu amor pela camisola azul. Desejamos-lhe boa sorte para o resto da sua carreira", disse o presidente da FFF, em declarações ao site oficial da federação.

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Henry também deixou umas palavras de agradecimento: "Gostaria de agradecer à FFF e ao presidente Philippe Diallo, que me ofereceram esta oportunidade incrível. Ganhar a medalha de prata nos Jogos Olímpicos para o meu país continuará a ser um dos maiores orgulhos da minha vida. Estou incrivelmente grato à federação, aos jogadores, à equipa e aos adeptos que me permitiram viver uma experiência mágica".

Na nota publicada pela FFF, a razão para a saída do antigo internacional francês é por motivos pessoais do ex-jogador. Henry estava no cargo desde 2023 e conseguiu levar a equipa à final dos Jogos Olímpicos que perdeu contra a Espanha por 5-3.

Como jogador, Thierry Henry, marcou 411 golos na sua carreira ao serviço de clubes como Juventus, Arsenal e Barcelona. Ganhou uma Liga dos Campeões, um Mundial (1998) e um Europeu (2000), entre outros sendo estes os seus títulos mais importantes na sua carreira desportiva.

Extra Benfica: Óscar Pereiro lançou a edição de 2024 da Volta a Espanha, que liga Madrid a Lisboa no passado sábado, dando o 'tiro de partida'. O agora elemento da organização, em entrevista concedida ao programa ao programa 'El Chiringuito de Jugones, desvendou ter passado por um episódio traumático, que quase lhe roubou a vida. 

 O antigo campeão da Volta a França, em 2006, falou sobre o momento menos feliz das suas férias. O ex atleta desvendou que, na passada quarta-feira, quando ainda gozava do período de descanso, passou por um grande 'susto', quando foi "engolido" por uma onda. Óscar Pereiro garantiu que agora o que importa é "estar vivo". 

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"Era um dia tranquilo, com a minha mulher, o último em que iria estar em casa, antes de partir para a Volta a Espanha. Deixámos os filhos com a minha sogra e fomos dar um mergulho. O mar estava muito agitado, e fomos de um lado para o outro", começou por mencionar. 

"Estou feito em me***, mas vivo, e isso é a única coisa que importa"

"Estávamos a falar, e veio uma onda gigantesca, que me atirou cinco metros pelas rochas abaixo. O mar engoliu-me (...). Posso garantir-vos que estive a 30 segundos de render-me, porque não havia maneira de sair dali", destacou ainda o antigo campeão da Volta a França, em 2006. 

"Tive sorte, porque, a certo ponto, o mar levou-me de arrasto. Vi uma rocha, agarrei-me e, a partir daí, quase não tinha forças para me arrastar para algum sítio (...). Estou feito em me***, mas vivo, e isso é a única coisa que importa", completou Óscar Pereiro.