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Extra Benfica: Vinicius Júnior está mais uma vez no centro da polémica em Espanha. Em causa estão as declarações do extremo brasileiro, onde disse que "se o racismo não mudar em Espanha até 2030, o Mundial deveria mudar de lugar". Frase que não caiu muito bem no país vizinho. O presidente da câmara de Madrid, tal como um antigo jogador já reagiram.

"Todos temos noção de que há episódios racistas na sociedade e de que temos de trabalhar arduamente para eliminá-los, mas é profundamente injusto para com Espanha, e, particularmente, com Madrid dizer que somos uma sociedade racista, além de que se coloque em causa a celebração do Mundial", afirmou o autarca, José Luis Martínez Almeida.

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"Peço-lhe que retifique. Tem de retificar, pedir desculpas. Ele tem de saber que, quando houver um episódio racista, irá ter-nos ao seu lado, mas não nos terá todos ao seu lado quando disser que somos racistas, porque não é verdade", prosseguiu.

"Vinicius tem a imensa maioria da sociedade espanhola a seu lado para combater o racismo, mas não podemos estar do lado dele quando nos chama praticamente a todos de racistas", finalizou o autarca em declarações ao jornal Marca.

Além disso, Donato Silva, nascido no Brasil, mas naturalizado espanhol não gostou das palavras do jogador do Real Madrid. “Vinícius tem de estar preocupado com o campo e esquecer-se do que se passa fora dele. Quando eu tinha a bola, as pessoas imitavam um macaco, mas eu ria-me porque na outra equipa também havia jogadores de cor. Não sei o que se passou na sua vida, mas estas declarações são muito fortes. Porque é que isto não acontece com outros jogadores da sua equipa? É uma pena que ele diga que Espanha é racista, tem de pedir perdão”, afirmou, em direto para a Radio Marca.

Na passada segunda-feira, Nuno Borges perdeu nos oitavos de final do US Open frente ao russo Daniil Medvedev, por 3-0, com os parciais de 6-0, 6-1 e 6-3. Além da eliminação do tenista português, o jogo ficou marcado pelo Benfica.

Nas bancadas de um dos maiores torneios de ténis do mundo, surgiu um espectador equipado com a camisola do Glorioso. Este tipo de situações começam a ser bastante recorrentes, demonstrando a grandeza do Benfica, que marca presença em alguns dos maiores eventos desportivos do globo.

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No que ao encontro diz respeito, o tenista português, que irá alcançar a sua melhor posição de sempre no ranking mundial - 30.º posto, a dois lugares da melhor marca portuguesa, de João Sousa (28.º) -, viveu momentos complicados e nunca conseguiu contrariar o maior favoritismo de Daniil Medvedev.

Até chegar aos oitavos-de-final, Nuno Borges deixou pelo caminho Federico Coria (6-2, 6-4 e 6-1), Kokkinakis (6-4, 7-5 e 7-5) e Jakub Mensik (6-7, 6-1, 3-6, 7-6 e 6-0). Recorde-se que, nesta temporada, esta foi a segunda ocasião em que o tenista português chegou ao oitavos de final de um grand slam. No Australian Open, o atleta de 27 anos também havia sido derrotado por Daniil Medvedev (6-3, 7-6, 5-7 e 6-1).

"É uma derrota pesada. De certa maneira, saio desiludido, mas tenho de olhar para trás e foi uma grande semana. O Medvedev era e foi melhor do que eu em campo, é daqueles encontros que tenho de aceitar que o meu adversário foi melhor e tenho de continuar a trabalhar para continuar a ter oportunidades destas", afirmou Nuno Borges, no final do encontro.

Já esta temporada, Nuno Borges fez história ao conquistar um ATP 250, batendo, na grande final, Rafael Nadal, um dos melhores tenistas da história.

Confira a presença do Benfica no encontro entre Nuno Borges e Daniil Medvedev:

Extra Benfica: Joshua Kimmich é o novo capitão da seleção alemã. O médio do Bayern Munique foi o jogador escolhido para liderar a Mannschaft após as retiradas dos seus quatro companheiros, Toni Kroos, Gundogan, Neuer e Thomas Muller.

"Kimmich era o sucessor lógico"

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«Kimmich era o sucessor lógico. Ele lidera o caminho com a sua mentalidade. Com os três jogadores, temos uma combinação muito boa», explicou o selecionador Julian Nagelsmann.

Os sub-capitães como é expetável também já foram escolhidos e como tal, Kimmich terá em Rudiger, defesa central do Real Madrid e em Havertz, avançado do Arsenal, apoio para liderar a Alemanha.

O jogador vai estrear-se com a braçadeira frente à Hungria no próximo sábado, 7 de setembro. A estreia de Kimmich pela seleção aconteceu em 2016 e volvidos oito anos já conta com 91 internacionalizações. Participou desde o Europeu 2016 em todos os grandes torneios com a seleção tendo só conseguido vencer a Taça das Confederações em 2017 frente ao Chile.

Pelo Bayern Munique, o médio venceu oito Ligas alemãs, seis Supertaças, três Taças alemãs, uma Supertaça Europeia, um Mundial de Clubes e uma Liga dos Campeões no Estádio da Luz. Relembre-se que, desde o Europeu, vários jogadores anunciaram a sua retirada das seleções nacionais, mas há uma seleção que sofreu mais com isso do que qualquer outra na Europa, a Alemanha.

Toni Kroos já havia anunciado previamente que se ia retirar não só da seleção quando o Europeu acabasse, mas sim de todo o futebol. Como Toni Kroos, alguns seus companheiros mais velhos decidiram também se aposentar da seleção alemã. Thomas Muller seguiu os seus passos, mais recentemente Gundogan também anunciou que não iria vestir mais a camisola da Alemanha e o último a anunciar a sua retirada foi Manuel Neuer.