Extra: No momento em que decorreu a detenção de Mark Roscaleer e de Rudolfo Lohrmann, que aconteceu na última sexta-feira, 7 de fevereiro, os dois fugitivos da cadeia portuguesa, Vale de Judeus, estavam na posse de armas ilegais e de documentos falsos, várias matrículas e 50 mil euros em dinheiro. Após a captura, o argentino encontra-se em prisão preventiva, já o britânico, será apresentado perante um juiz, no domingo, 9 de fevereiro.
Um dos fugitivos, cuja a identidade não foi divulgada, já estava a ser vigiada e monitorizada pela polícia espanhola, com o momento ideal de detenção a acontecer numa estação de serviço/bomba de gasolina, na região de Alicante. As imagens, captadas por um drone das autoridades espanholas, mostram o fugitivo britânico, de 38 anos, fora do veículo e a dirigir-se para o edifício, no mesmo momento em que três agentes saem de outro carro e conseguem imobilizar o prisioneiro.
Nas mesmas imagens, divulgadas pelo Corpo Nacional da Polícia Espanhola, depois da detenção de Mark Roscaleer, também surge uma segunda viatura policial, de onde saem mais agentes da autoridade, que entram no edifício da bomba de gasolina. Minutos mais tarde, o mesmo drone mostra os agentes a sair das instalações, com o argentino igualmente imobilizado e algemado. Lohrmann, de 61 anos, é considerado o ‘cérebro’ por detrás da evasão de Vale de Judeus.
Os dois últimos fugitivos que foram apanhados pelas autoridades portuguesas e espanholas, apresentam um cadastro semelhante. Ambos os criminosos foram condenados por homicídio, sequestro e outros atos considerados de extrema violência. Segundo o que a polícia informou, face à natureza violenta dos fugitivos, era esperado que estivessem armados, porém, segundo a mesma fonte, na altura das detenções, não foi disparado um único tiro.
Após a detenção em conjunto entre as autoridades lusas e espanholas, foi dada uma conferência de imprensa, para informar a comunicação social sobre o ocorrido. No mesmo evento, marcou também presença o diretor nacional da Polícia Judiciária. Aos microfones, Luís Neves recusou falar da investigação aberta aos dois criminosos em Portugal, por suspeitas de crime organizado. O diretor optou por exaltar os esforços conjuntos para a detenção dos mesmos.
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