FUTEBOL: PORTO B - BENFICA B AO MINUTO

Na última noite, 6 de setembro, Portugal entrou com o pé direito na qualificação para o Mundial de 2026, com uma goleada por 5-0, diante da Arménia. Titular na equipa das quinas, João Neves não escondeu a felicidade pela conquista dos três pontos, mas o ex Benfica também falou do ‘homenagem’ a Diogo Jota.

João Neves: “Ele vai estar sempre no meio de nós em todos os jogos. Foi muito bonito marcar ao minuto 21”

Em declarações à imprensa nacional, no final do encontro, o antigo camisola 97 dos encarnados começou por destacar que foi uma excelente vitória: “Não creio que tenha sido fácil. Nós sabíamos que iríamos apanhar aqui uma equipa muito boa e aguerrida no contra-ataque e nos duelos e nós conseguimos igualar isso com determinação”.

Depois de um minuto de silêncio dedicado a Diogo Jota, André Silva e Jorge Costa, Neves abordou o momento em que Portugal fez o segundo golo da partida, em cima do minuto 21: “Ele vai estar sempre no meio de nós em todos os jogos. Foi muito bonito marcar ao minuto 21".

João Neves: “O futebol é um jogo coletivo e tanto eu como ele pensamos mais na equipa do que em nós”

Depois de ter sido utilizado a lateral, o ex-Benfiquista foi convidado a comentar a decisão de Roberto Martínez e disse o seguinte: “Eu jogo no meio-campo mas cabe ao míster decidir a minha posição. Dou sempre o melhor de mim pois penso sempre primeiro na equipa".

Por fim abordou a sua parceria com Vitinha, com quem partilha as tarefas do meio-campo, tanto com a camisola de Portugal, como no PSG: “Como toda a gente sabe, gosto muito dele, tem qualidade para dar e para vender. Estou ao lado dele para me apoiar e vice-versa. O futebol é um jogo coletivo e tanto eu como ele pensamos mais na equipa do que em nós”.

Uma das novidades do arranque da temporada do Benfica tem sido a aposta de Bruno Lage em Gianluca Prestianni. Apesar do médio argentino não ser titular, tem somado cada vez mais minutos de jogo e tem aproveitado ao máximo as oportunidade dadas pelo setubalense, o que, por sua vez, está a despertar o interesse de alguns clubes.

Segundo escreve o jornal O Jogo, na edição deste domingo, 7 de setembro, o River Plate está atento à situação do camisola 25 do Benfica, que tem mostrado serviço neste arranque de temporada bastante positivo da parte do Clube da Luz.

A mesma fonte indica que o emblema de Buenos Aires - clube do qual Nicolás Otamendi é um fervoroso adepto - vê no jovem compatriota uma contratação que iria acrescentar muita qualidade aos quadros do River. Por outro lado, o clube argentino tem possibilidades financeiras para contratar Prestianni, depois de ter lucrado 45 milhões de euros com a venda de Franco Mastantuono ao Real Madrid.

Contratado ao Vélez Sarsfield no mercado de inverno de 2024, onde também chegaram Benjamin Rollheiser e Álvaro Carreras, que entretanto já deixaram o clube. o médio argentino teve vários altos e baixos desde então e Bruno Lage - que completou um ano na Luz - nem sempre era consistente com as oportunidades que dava ao atleta.

No entanto, atualmente, Prestianni tem tido motivos para sorrir com o Clube da Luz. Na presente temporada desportiva, o camisola 25 do Benfica - avaliado em 8 milhões de euros - foi utilizado em seis partidas oficiais: três na Liga Portugal Betclic, duas na Liga dos Campeões e uma na Supertaça. Nos 130 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, assinou um golo frente ao Tondela.

Atualmente ao serviço da seleção da Suécia, que realiza os jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo, Samuel Dahl tem sido uma das apostas de Bruno Lage no Benfica. Perante a imprensa local, o lateral-esquerdo abriu o jogo e falou sobre o percurso complicado na Roma, revelando gratidão ao Clube da Luz.

Samuel Dahl: “Agora estou muito feliz por ter a confiança do clube, por ter minutos e tempo de jogo”

Em entrevista com o Fotboll Direkt, antes de falar da sua passagem pelo emblema giallorossi, o camisola 26 dos vermelhos e brancos revelou que agora está tudo bem, deixando um agradecimento ao Benfica por ter confiado nele: “Agora estou muito feliz por ter a confiança do clube, por ter minutos e tempo de jogo”.

De seguida, o lateral-esquerdo sueco recordou os momentos da sua partida do país natal, até à capital italiana, explicando que não se adaptou bem à nova realidade: “Passei de ser muito na Suécia [no Djurgarden], a mal estar em campo em Itália [na Roma] e a jogar, agora, em Portugal. Não tive tempo para refletir sobre o que aconteceu, mas agora estou muito feliz”.

Samuel Dahl: “É um nível completamente diferente e, acima de tudo, muito mais difícil fisicamente”

Em conversa com a comunicação social sueca, o camisola 26 explicou qual foi a principal diferença que verificou quando deixou o emblema nórdico e rumou ao clube da Serie A: “Do Djurgarden para a Roma percebi que talvez tenha subido mais de um degrau. É um nível completamente diferente e, acima de tudo, muito mais difícil fisicamente”.

Destacando por dim que, a componente física do jogo subiu de exigência, mas frisando que a forma como os jogadores lidam com o contacto também foi uma das principais mudanças para Dahl: “Talvez não seja em termos de corrida, mas mais em como as pessoas se comportam quando és derrubado. Então, acima de tudo, eu diria que foi o nível físico que fez a diferença”.